Geografia e
História Criativas
Venho de um tempo em
que geografia e história eram as mais detestadas das matérias, pelos que
gostavam de matemática, amadas apenas pelos que queriam médias para passar de
ano e porisso adoravam as disciplinas “decorebas”, aquelas cujos textos podiam
ser decorados por repetição e vários truques.
Atualmente
as bancas de revistas estão entupidas de revistas de história e começam a
surgir as de geografia.
Mesmo
esta época muito melhor de agora está longe de ter assumido aquela feição que
eu gostaria de ver, de extrema pulsação da discussão do espaço e do tempo que
chegasse mesmo àquilo do título: a) geografia criativa, b) história criativa,
c) geo-história criativa.
O
que poderia ser “geografia criativa”? O nome é cognato na Rede Cognata de ATIVA
= GERATIVA, que gera, que cria – em lugar de ficar passivamente esperando.
Atualmente a geografia é apenas o olhar sobre o espaço e sobre suas cifras
transferidoras, as CONVENÇÕES DE MAPEAMENTO. Com todos os recursos de
computação gráfica ou modelação computacional (inclusive 3D, três dimensões, e
RV, realidade virtual participativa), de jogos e videojogos, de videoaulas, de
brincadeiras, de toda a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet),
de todas as discussões possíveis e mais uma quantidade ilimitada de auxílios é
de espantar que mais não esteja sendo feito. E há tudo aquilo do modelo, como
coloquei e não quero repetir, a transformação da geografia em utilidade
primordial, central. Ah! - se as pessoas vissem o que imagino ficariam pasmadas
– e minha imaginação é bem pequena diante da realidade possível.
Burburinho,
é isso.
Que
é que pode ser mais importante que entender o espaço e o tempo? O ET está no
centro mesmo da pirâmide de perguntas dos jornalistas: 1) quem? 2) por quê? 3)
com quê? 4) como? E no centro está quando-onde, quandonde, espaçotempo (o
quê?).
Vitória,
terça-feira, 12 de julho de 2005.
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