As Elites que
Venceram o Passado e o Espaço e o Tempo de Cada Um
Neste Livro 130 em O Colegiado do Passado e o Povo das Elites
e em Expansão Geográfica e nos
outros que o antecederam pudemos ver que as elites são do passado, da história,
da morte, da paz (porque é em paz que elas gozam os saques realizados), do
tempo, das necessidades já satisfeitas, dos problemas já resolvidos – enquanto
o povo é do futuro, da geografia, da vida, da guerra, do espaço, das
necessidades por resolver, dos problemas ainda pendentes. No presente ou
passadofuturo, na passagem entre a vida e a morte, na decisão sobre paz ou
guerra, na geo-história está o povelite ou nação ou cultura.
As elites que estão no
passado, definitivamente, são as do Escravismo e as do Feudalismo (elas não
morreram, estão por aí e de vez em quando dão as caras). As que estão na
interface são as do Capitalismo (passadistas a primeira e a segunda onda ainda
encarnadas no segundo e terceiro mundos, retrospectivamente; a terceira onda do
Capitalismo mira o futuro, ela luta por sobreviver na LUTA PELO CAPITALISMO
MAIS APTO).
OS TEMPOS (E OS ESPAÇOS) DE CADA UM
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Espaçotempo
de primeiro mundo (estão inventando lá aquilo a que quase todos aderirão logo
em seguida, os “irrefreáveis desejos” inventados);
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Espaçotempo
de segundo mundo; FUTURO
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Espaçotempo de terceiro mundo (como
o do Brasil – debate permanente sobre se nos refugiaremos no já sabido ou
iremos ao não-inventado, o país não consegue se decidir).
|
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Espaçotempo
de quarto mundo; PASSADO
·
Espaçotempo
de quinto mundo (aspira chegar às formestruturas, quer dizer, às modas e
conceitos com prazo de validade vencido; os desse plano querem carregar a xepa
da feira, os restos da festa, limpar o tacho).
As elites da frente de ondas estão
vencendo o futuro, enquanto as de ré estão vencendo o passado, estão copiando
as elites da frente que já estão sendo derrotadas ou deixando suas peles
antigas no caminho. As elites da frente venceram o passado, pelo menos até
agora (nada nos diz que continuarão sendo competentes nisso, pois o passado se
apresenta insuficiente a cada manhã).
Vitória, agosto de 2005.
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