A
Pressão dos Russos e dos Chineses e os Brasileiros Excluídos da Festa Atlântida
A
CEI, Comunidade dos Estados Independentes de que a Rússia é o centro ou comando
tem as bombas atômicas que sobraram da URSS falida: passam de 10 mil; a China
tem 300, o Brasil não tem nenhuma. A China, dizem, crescendo desde o início do
programa Caminho das Duas Vias em 1986 a taxas superiores a 10 % ao ano teria
chegado aos dois trilhões de dólares de produção por ano. A Rússia, que baixou
a 450 bilhões, parece ter voltado a 1,3 trilhão com os petrodólares que lá jorram
(a ponto dela estar adiantando o pagamento das dívidas contraídas). A renda
escondida do Brasil diz que produzimos 550 bilhões e o petróleo daqui “mal dá
para o gasto”, como diz o povo. De forma que levando todos os índices em conta,
parece que dois vão e um fica, isto é, como diz o povo o Brasil “não tem bala
na agulha”, não está pronto para o que der e vier e teria de choramingar
participação no Consórcio de Atlântida, caso a nave estivesse mesmo lá.
Enfim,
fora a amizade européia (os americanos incluiriam a Grã-Bretanha, aliada
tradicional, a França a contragosto de Bush, a Itália e a Alemanha, talvez a
Espanha, no todo europeu cinco nações; mais o Japão lá do outro lado – seis
mais Rússia e China, somando oito, faltando dois países para os 10 que imaginei
eles chamariam, a 4 % de participação cada um; toda briga ficaria por conta
desses dois e a tendência seria de incluir mais dois europeus, digamos Bélgica
e Holanda).
Irremediavelmente
o Brasil ficaria de fora (51 % dos EUA, 40 % dos outros, 9 % para as demais 180
nações).
Não
só o Brasil, todas as nações excluídas ficariam fora da “atlantização” do
mundo, a transformação da cultura mundial em celestial ou augusta ou atlante.
Os que ficassem de fora paralisariam e logo começariam a regredir, tornando-se
nações obsoletas, totalmente caducas em termos tecnocientíficos, pois a nova
tecnociência atlante estaria dando saltos, combinada com a terrestre.
Seria
o fim para todas essas nações. Quem não entrar não ficará apenas de fora,
estará excluído do futuro. Assim sendo, a descoberta de Atlântica eqüivale na
prática a uma declaração de guerra, guerra por precedência.
Vitória,
Segunda-feira, 20 de Junho de 2005.
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