sábado, 7 de outubro de 2017


A Pressão dos Russos e dos Chineses e os Brasileiros Excluídos da Festa Atlântida

 

                            A CEI, Comunidade dos Estados Independentes de que a Rússia é o centro ou comando tem as bombas atômicas que sobraram da URSS falida: passam de 10 mil; a China tem 300, o Brasil não tem nenhuma. A China, dizem, crescendo desde o início do programa Caminho das Duas Vias em 1986 a taxas superiores a 10 % ao ano teria chegado aos dois trilhões de dólares de produção por ano. A Rússia, que baixou a 450 bilhões, parece ter voltado a 1,3 trilhão com os petrodólares que lá jorram (a ponto dela estar adiantando o pagamento das dívidas contraídas). A renda escondida do Brasil diz que produzimos 550 bilhões e o petróleo daqui “mal dá para o gasto”, como diz o povo. De forma que levando todos os índices em conta, parece que dois vão e um fica, isto é, como diz o povo o Brasil “não tem bala na agulha”, não está pronto para o que der e vier e teria de choramingar participação no Consórcio de Atlântida, caso a nave estivesse mesmo lá.

                            Enfim, fora a amizade européia (os americanos incluiriam a Grã-Bretanha, aliada tradicional, a França a contragosto de Bush, a Itália e a Alemanha, talvez a Espanha, no todo europeu cinco nações; mais o Japão lá do outro lado – seis mais Rússia e China, somando oito, faltando dois países para os 10 que imaginei eles chamariam, a 4 % de participação cada um; toda briga ficaria por conta desses dois e a tendência seria de incluir mais dois europeus, digamos Bélgica e Holanda).

                            Irremediavelmente o Brasil ficaria de fora (51 % dos EUA, 40 % dos outros, 9 % para as demais 180 nações).

                            Não só o Brasil, todas as nações excluídas ficariam fora da “atlantização” do mundo, a transformação da cultura mundial em celestial ou augusta ou atlante. Os que ficassem de fora paralisariam e logo começariam a regredir, tornando-se nações obsoletas, totalmente caducas em termos tecnocientíficos, pois a nova tecnociência atlante estaria dando saltos, combinada com a terrestre.

                            Seria o fim para todas essas nações. Quem não entrar não ficará apenas de fora, estará excluído do futuro. Assim sendo, a descoberta de Atlântica eqüivale na prática a uma declaração de guerra, guerra por precedência.

                            Vitória, Segunda-feira, 20 de Junho de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário