segunda-feira, 2 de outubro de 2017


A Natureza da Mulher


 

                            No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) já vimos que as mulheres superorganizavam as cavernas-casas (como fazem até hoje). Em A Natureza dos Homens (Livro 121) vimos que o mundo exterior era desorganizado (e podemos ver que ele era do não-homem, era da Natureza, da Estranha, digamos assim), caótico, sempre diferente, nunca podendo constituir-se em posse, sempre abandonado a cada passada dos guerreiros.

                            O mundo da mulher era outro, era sempre seu, sempre propriedade, nunca doação: vinha de outras mães do passado e passaria a outras mães do futuro. Era um mundo egoísta DO CONJUNTO ciumento de mães, de todas as mulheres-com-filhos, das mães, pois só elas tinham dignidade e voz. Mas, sobretudo a natureza-do-mundo vinha junto, entrava na caverna como galhos, pedras, conchas, cascas de árvores, insetos mortos, desenhos, folhas, frutas recém-colhidas ou secas, mel, o que fosse – enfim, o mundo exterior entrava na caverna, principalmente como ervas colhidas e, se possível a existência de alguma fresta de luz alimentadora, como plantas vivas, sempre a maior ambição delas. Eis a razão porque nas repartições flores, frutas e frutos, plantas ao vivo ou em fotografias ou em desenhos deveriam AMBIENTÁ-LAS, colocá-las em ambiente adequado, colorido e vivo. As repartições deveriam ser reprogramadas para adequar-se a esse modo ancestral de ser delas.



                            VEJA QUE COISA DESCOLORIDA E DESPOJADA

Os homens passavam correndo pelas coisas, estavam sempre fugindo de uns e perseguindo outros, não tinham tempo de olhar para nada em volta como apropriação; as mulheres, pelo contrário, com sua extraordinária memória estavam SEMPRE em contato com o verde e a vida, os animais pequenos e tudo que havia ao redor. O escritório delas não pode ser o mesmo nosso. Não é certo nem é seguro para a saúde individual e coletiva. A continuar como são, os escritórios elas adoecerão.

Vitória, segunda-feira, 13 de junho de 2005.

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