A Natureza
da Mulher
No
Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) já vimos que as mulheres
superorganizavam as cavernas-casas (como fazem até hoje). Em A Natureza dos Homens (Livro 121) vimos
que o mundo exterior era desorganizado (e podemos ver que ele era do não-homem,
era da Natureza, da Estranha, digamos assim), caótico, sempre diferente, nunca
podendo constituir-se em posse, sempre abandonado a cada passada dos
guerreiros.
O
mundo da mulher era outro, era sempre seu, sempre propriedade, nunca doação:
vinha de outras mães do passado e passaria a outras mães do futuro. Era um
mundo egoísta DO CONJUNTO ciumento de mães, de todas as mulheres-com-filhos,
das mães, pois só elas tinham dignidade e voz. Mas, sobretudo a
natureza-do-mundo vinha junto, entrava na caverna como galhos, pedras, conchas,
cascas de árvores, insetos mortos, desenhos, folhas, frutas recém-colhidas ou
secas, mel, o que fosse – enfim, o mundo exterior entrava na caverna,
principalmente como ervas colhidas e, se possível a existência de alguma fresta
de luz alimentadora, como plantas vivas, sempre a maior ambição delas. Eis a
razão porque nas repartições flores, frutas e frutos, plantas ao vivo ou em
fotografias ou em desenhos deveriam AMBIENTÁ-LAS, colocá-las em ambiente adequado,
colorido e vivo. As repartições deveriam ser reprogramadas para adequar-se a
esse modo ancestral de ser delas.
VEJA QUE COISA DESCOLORIDA E DESPOJADA
Os homens passavam correndo pelas coisas, estavam sempre
fugindo de uns e perseguindo outros, não tinham tempo de olhar para nada em
volta como apropriação; as mulheres, pelo contrário, com sua extraordinária
memória estavam SEMPRE em contato com o verde e a vida, os animais pequenos e
tudo que havia ao redor. O escritório delas não pode ser o mesmo nosso. Não é
certo nem é seguro para a saúde individual e coletiva. A continuar como são, os
escritórios elas adoecerão.
Vitória, segunda-feira,
13 de junho de 2005.
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