A Queda de Atlântida
e as Ondas Geradas
Imagine uma nave de
mais de 400 km de diâmetro, um círculo imenso embatendo nas águas diante do
Atol de Bimini ou das 150 ilhas do Arquipélago das Bermudas – desconheço a
profundidade do oceano naquele ponto – e espalhando ondas na direção-sentido
preferencial que fosse! Caso tenha acontecido mesmo terá sido algo assustador.
Porque embora equivalha à queda de um meteorito ou cometa comporta condições
especiais, que estudaremos.
Em todo caso, a
queda de Atlântida (como contada por Platão) pode ser colocada precisamente há
11,6 mil anos, que é mais ou menos, segundo os cientistas, quando se deu durante
mil anos a subida das águas no fim da Glaciação de Wisconsin. Os dois fenômenos
devem estar conectados e posso até pensar que a queda de Atlântida tenha
precipitado o fim da glaciação, introduzindo energia de degelo no planeta todo
e induzindo a mudanças.
Depende de como a
nave-cidade caiu.
Se de frente para o
norte, o leste, o sul ou o oeste ou qualquer posição da Rosa dos Ventos.
DESCOBRINDO A DIREÇÃO-SENTIDO DAS ONDAS
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Pois se aconteceu mesmo é preciso
descobrir com precisão para onde foram as primeiras ondas, que chamaremos de
primárias, e as posteriores, secundárias e terciárias, o que for. As da frente
da nave e as da retaguarda dela, quando assentou. Ou se bateu, arqueou-se para
frente e caiu de cabeça, gerando duas cargas de ondas na mesma direção-sentido.
São situações diferentíssimas e por si
mesmas muito atrativas para os tecnocientistas, porque permitem várias
situações para cálculos apurados e comparação com os dados de campo.
Vitória, quinta-feira, 09 de junho de
2005.
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