segunda-feira, 2 de outubro de 2017


A Lenta Ascensão de Atlântida

 

                            Como elevar a tremenda massa (ou é fictícia ou é real) da nave-cidade Atlântida, como vimos discutindo desde Encontrando Atlântida no Livro 121? Pois se ela existe deve ser tremenda nave-cidade de 140 mil km2, as dimensões do antigo Mar de Sargaços, agora redenominado Triângulo de Bermudas.

                            Que volume teria isso?

                            E que peso imenso? Pois embora vazada é nave que trafegava no espaço profundo, portanto vedada completamente, resistente a tudo, devendo estar intacta no fundo do Oceano Atlântico.

                            Em geral o mar não tem mais que três quilômetros de profundidade média, de forma que não passaria disso EM TODO CASO. Deve ser bem menos, porque se fosse muito bojuda teria formado uma lente convexa visível no fundo do Mar de Sargaços, o que a denunciaria; se não foi denunciada é porque os detritos de 11,6 mil anos desde quando afundou (= ASSENTOU, na Rede Cognata), cobrindo-a, devem tê-la ocultado completamente dos possíveis visitantes, inclusive mergulhadores dos mais recentes 100 anos desde a descoberta dos mergulhos profundos, especialmente em relação a submarinos passantes e batiscafos.

                            ELES PODERÃO FACILMENTE DESCER LÁ


Porque, veja, se houver mesmo qualquer coisa será preciso instalar no Mar de Sargaços tremenda logística de apoio, descendo os mergulhares constantemente e até estabelecendo verdadeira cidade submarina para o processo de limpeza de 100 a 200 metros de crosta que grudou sobre a nave-cidade. Verdadeiro problema gigante de engenharia, com muitas centenas e até milhares de robôs cortando e fazendo subir placas para as barcaças, que as levarão para longe para soltar de novo no fundo do mar, criando bancos artificiais para os peixes se desenvolverem noutras regiões.

Veja, se são 100 metros de detritos isso dá 0,1 km x 140 mil km2 = 14 mil km3, até o dobro disso. Se houver mesmo algo por lá não vai ser fácil. Os apaixonados por OVNI’s (objetos voadores não-identificados) só vêem a parte romântica do vôo dos objetos, não enxergam - porque não desejam fazê-lo – a parte trabalhosa, pois se existirem mesmo naves elas estarão recobertas por séculos e até milênios de detritos (no caso da nave-cidade de Atlântida, 11 milênios no mínimo).

Depois, pior de tudo será tirar essa coisa gigantesca do fundo do mar, com aquela coluna imensa de água acima dela. Como já disse, se ela mesma não tiver força para tal a humanidade não conseguirá de modo algum tirá-la de lá, pelo menos não com essa tecnociência de agoraqui. Se ela mesma não tiver forças próprias será preciso entrar e passar a viver lá dentro, seja de que modo for, depois de purificado o ar (pois há podridão de 11,6 mil anos por lá). Pode demorar décadas e até mesmo séculos tirá-la do fundo.

Vitória, terça-feira, 07 de junho de 2005.

 

ESTE BELO PROGRAMÁQUINA PARA DESCER E LEVAR TRABALHADORES E TECNOCIENTISTAS (porque não é só máquina, é programa também)

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