quinta-feira, 3 de agosto de 2017


O Gargalo do Sinai e as Condições de Passagem

 

                            À ESQUERDA O IMENSO DELTA PANTANOSO DO NILO


UM ALAGADO MONSTRUOSO (devia ser bem pior nos tempos antigos; os tecnocientistas precisam pesquisar isso a fundo – literalmente) – por ali eles não se aventuraram nos primeiros tempos


                            Já vimos no artigo anterior neste Livro 99, A Civilização da Margem Direita, que os hominídeos foram encurralados e ficaram estacionados na Passagem ou Portão Principal. Não tinham canoas, no máximo podiam usar instáveis troncos e muitos devem ter morrido; passar as mulheres e os filhos deve ter sido impossível. Achar os lugares reais de passagem vai ser maravilhoso, os antigos lugares onde havia terra firme ou vaus nos canais marinhos! Porque, você, sabe, o ser humano sempre vê as coisas de que não pode se apossar como desafio, o que acaba por levar adiante.

                            O AMBICIONADO “PEDAÇO DE LÁ”


 

                           

                            E ali, logo na esquerda estava o atual Istmo de Suez (como era ele desde 100 ou 10 milhões de anos atrás, ou desde que os sapiens nasceram com a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y?). A Passagem era o que separava do mundo desconhecido além, que podia ser pequeno e podia ser grande. Para todos os efeitos O Mundo era a África, apenas, até então; mas desde quando subiram nas montanhas da Etiópia puderam enxergar a Arábia e com isso nunca mais foram os mesmos.

O PROBLEMA CENTRAL DOS NOSSOS ANTEPASSADOS (há 200, 100, 50 ou 25 mil anos atrás)


Assim, eles devem ter concentrado todas as suas forças na solução desse problema. Como administrar aquela terra que dava para a Passagem? TODA A ÁFRICA da Civilização da Margem Direita queria passar por ali e isso desde os primeiros avanços dos hominídeos. Dá para ver que é da máxima importância determinar o tipo de terreno dali, se havia muita ou pouca água. Pagavam pedágio? Que tipo de contribuições pediam esses antigos ocupantes? Pensarmos que eram bobos é tolice. Os fósseis que sobraram foram muito poucos, número insignificante, em relação à verdade; é preciso buscar mais no espaço, melhor e mais profundamente – tanto na margem esquerda do atual Canal do Suez quando na margem direita.
Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário