e =
Faz tempo que venho
pensando que só na Matemática deveria ser usado o sinal de igualdade (=), nas
ciências (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4,
Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) devendo-se usar outro símbolo porque, como já
disse, não é = 1, não é = 1,0, não é = 1,00 e assim por diante. Na Matemática é
realmente igual, enquanto 1 na Ciência quer dizer de 0,5 a 1,5, uma margem de
segurança na expressão.
Mas os matemáticos,
claro, como quaisquer grupos são compartimentados, são fechados em si e em sua
sacrossanta nomenclatura; eles são, tanto quanto quaisquer outros,
corporativistas, praticantes do corporativismo, do excesso de corporatividade,
de formação de corpo, espírito de corpo. E os outros são mais ainda. Para
estes, ter de renunciar à presumida certeza expressa na frase “ciências exatas”
os traria do Céu à Terra, onde seriam iguais ou pelo menos assemelhados aos
outros mortais.
Porém, a mera
separação garantiria a ambos os grupos de estudantes que não se está falando
das mesmas coisas: a) a Matemática comporta regras do virtual, do não-real
enquanto imediatamente palpável; b) as tecnociências comportam regras do real,
do que é manipulável. Evidentemente são campos distintos. E nem ficaria difícil
desenhar os pequenos retângulos.
UMA FRASE DA FÍSICA (seria a conhecida fórmula de Newton)
F G m. m’ /d2
(sujeita a erros de expressão numérica; quer dizer, os cálculos indicariam a
realidade, a capacidade tecnocientífica do conjunto de manifestar o real,
dentro de uma margem de visualização)
UMA
FRASE APARENTEMENTE IGUAL DA MATEMÁTICA (estaria investigando as
propriedades matemática da frase)
F
= G m. m’ /d2 (não há erros nela, porque presumivelmente a
igualdade se estabelece mesmo em todo instante).
O tratamento no plano das
tecnociências seria mais frouxo do que no da Matemática. O uso do retângulo
indicaria não se tratar de geo-algébrica, quer dizer, de lógica-matemática
ampla.
Vitória, terça-feira, 09 de novembro
de 2004.
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