A Importância de
Bering e a Ida à Austrália
ENCRUZILHADA
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Como o fim de W (Glaciação de
Wisconsin) se deu há 10 mil anos e as últimas duas passagens dos que viriam a
ser os ameríndios foi há 15 e 12 mil anos, temos – colocando o zero em 10 mil
anos atrás - para trás a partir dessa data respectivamente -5 e -2 mil anos; se
encontrarmos do lado direito os espelhos de +2 e +5 mil anos teremos no nosso
calendário uma faixa que vai de -13 a -10 e de -6 a -3 mil, mil antes de
Cristo, bem próximo de nós.
ASSIM (milhares de anos)
EVENTOS
E ESPELHOS
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ZERO
EM NÓS
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ZERO
EM CRISTO
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Mais longe para trás
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- 15 (primeira passagem)
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-13
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Médio-distante
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- 12 (segunda passagem)
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-10
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MÉDIA
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- 10 (fim da glaciação)
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-8
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Médio-próximo
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- 8
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-6
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Mais perto para trás
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- 5
|
-3
|
Ou seja, até muito recentemente, tanto quanto
três mil antes de Cristo, vendo como antiespelho, o lado de lá do Estreito de
Bering era a TERRA ANCESTRAL que se ficava olhando com imensa saudade. As
pessoas tendem a ficar muito tempo num lugar e a sentir saudades dos pais e dos
avós. Então, é possível que os do Alasca indígena tenham persistentemente
mirado o outro lado, assim como de lá e SEM CANOA miravam o lado de cá a partir
de quando o mar começou a subir e as pontes de gelo desapareceram.
Ademais, nas duas porções, à esquerda
(na atual Rússia) e à direita (no atual Alasca americano) devem existir
artefatos que possuem parentesco temporal, quer dizer, o distanciamento entre -15
e -5 é de 10 mil anos, o que é bastante, mas entre -12 e -8 é bem menor, 4 mil,
de modo que devem existir semelhanças de comportamentos entre os últimos
passageiros do continente americano e os últimos moradores da contraparte
russa. Quatro mil anos não são tanto assim, de maneira que podemos esperar
parentesco lingüístico, de crenças, de comportamentos, de modos de enterrar os
mortos, de parir as crianças, de ligações humanas, de cozinhar, e outros.
Assim sendo, ambas as províncias, do
lado direito o estado americano do Alasca e do lado esquerdo a província russa siberiana
de Chukot, devem ser excepcionais sítios arqueológicos e antropológicos. Pois
foi criado um metro, um separador notável que não existe em nenhum outro lugar
do mundo. Podemos olhar como o passado (lado esquerdo) continuou seguindo seu
modo de pensar e sentir e como o lado direito se adaptou à colonização das
diferenças, isto é, como as diferenças ambientais impulsionaram a DIFERENCIAÇÃO
PSICOLÓGICA. Que soluções os da direita arranjaram para continuarem vivos,
prosperar e ocupar tão amplas regiões (as três Américas) em apenas 12 mil anos?
Afinal de contas são 28,5 % de 150,2 milhões de km2 de terras
emersas, quer dizer, 42,8 milhões de km2 de territórios americanos,
e na chegada dos europeus em 1500 centenas de povos e suas línguas. Não foi uma
construção fácil, porque separada da corrente principal da Ásia/África/Europa.
Na realidade foi construção poderosa, maravilhosa (que pesem os pavorosos
sacrifícios de gente). Tudo isso veio de Chukot e depois do Alasca. Se os
índios tivessem dominado o mundo, certamente estariam querendo esse
desvendamento.
DOIS SÍTIOS
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Creio que nem que seja por pura
amizade é-lhes devido.
Porisso penso que os países da Ásia,
Rússia à frente, e os países das Américas, EUA e Canadá à frente, devem se
cotizar para proceder aos levantamentos.
A ida à Austrália (outro gênero de
consórcio, deste país com os países do sudeste asiático e Indonésia, Polinésia,
Filipinas, Nova Zelândia) significaria outro gênero de esclarecimento, também
muito agudo e não menos interessante, porque se trata de saber mais sobre os
aborígines, essa raça tão interessante.
UM
FANTÁSTICO CONSÓRCIO
(competência para trabalhar eles já provaram que têm, só não sei se
conjuntamente, acima dos interesses mesquinhos atuais)
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Eis duas supertarefas que vou gostar
muito se forem cumpridas a contento, de modo a clarear as questões.
São áreas imensas a esquadrinhar,
tomando muito tempo, dinheiro, conhecimento humano, mas uma aventura
maravilhosa, em grande escala, que estimulará a unidade humana em muitos
níveis.
Vitória, quinta-feira, 04 de novembro
de 2004.
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