Substantivos do TER,
Adjetivos do SER
Há duas riquezas (e
duas pobrezas) gerais, a saber:
AS DUAS RIQUEZAS RACIONAIS
·
Riqueza
do TER
·
Riqueza
do SER
Conforme já vimos, a riqueza é
relativa e aumenta sempre, ao passo que a pobreza é não-ter e é absoluta.
Ninguém é absolutamente rico, porque não tem tudo, exceto Deus; mas TODAS AS
PESSOAS são pobres, porque há sempre alguma coisa que qualquer e cada pessoa
não tem.
O quê as pessoas têm?
Elas possuem objetos na riqueza do
TER, que é substantiva: geladeiras, cavalos, carros, piscinas, dinheiro (que é
outro nome da decisão de ter), aviões, fazendas, uma lista enorme de coisas
substantivas, concretas, maciças, pesadas – móveis e imóveis, sempre materiais.
Tudo que é quantitativo. Acesso protegido dentro da Rede Legal geral a objetos
ao real.
O que as pessoas são?
Elas são no virtual,
na riqueza do SER, que é insubstancial, irreal, abstrata: bondade, dignidade,
honestidade, coragem, valor, moral, dedicação, santidade, fidelidade – tudo que
é qualitativo. O SER não pode ser pesado, posto numa balança, exceto a de Deus.
Geralmente não é valorizado e sequer é considerado uma riqueza. Não se percebe
que uma pessoa é rica em bondade, como Madre Teresa, mas é porisso e por outros
motivos qualitativos que elas são santificadas.
A riqueza do TER se
abre em duas: 1) RT qualitativa, que diz respeito a ter terras muito
valorizadas; 2) RT quantitativa, significando, por exemplo, ter muitas terras,
embora de pouco valor. A riqueza do SER também pode ser de dois tipos: 1) RS
quantitativa, que é a pessoa ser muito corajosa, arrojada, aquela pessoa que se
projeta, que se joga – qualidade exterior, demonstrável; 2) RS qualitativa, a
pessoa honesta - qualidade interior.
Se você tem um computador com HD de
3,06 GB é rico neste instante perante uma pessoa que tem um HD de 1,3 GB.
Riqueza do TER, pois podemos apalpá-la. Se ficar por dia muitas horas
escrevendo, sistematicamente, isso é riqueza do SER, perseverança.
Quase todas as pessoas valorizam a
riqueza do TER e é porisso que este mundo tem muito e é tão pouco perante Deus.
Vitória, quarta-feira, 12 de novembro
de 2003.
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