domingo, 2 de abril de 2017


Roteiros G

 

                            Mais algumas idéias para filmes.

1.       DEMISSIONÁRIO: um anjo-da-guarda que recebe aviso prévio e se vê na iminência de ter de abandonar o emprego e o superpoder que detém, de realizar tudo com um estalar de dedos, magicamente. Deve se adaptar à nova realidade, à condição de DESEMPREGADO DO CÉU, tendo de sair à cata de nova ocupação. Bem risível.

2.       O HOMEM QUE NÃO TINHA PRESENTE: um sujeito, mais ou menos como o da série John Doe (João Desconhecido, nos EUA, nome dos que não têm nome) da Fox, só que ele lembra do passado e do futuro, mas nada do presente. Amanhã lembrará o hoje e esquecerá o hoje de amanhã. Não saberá onde ficam os países, nem nada, embora consiga dirigir e fazer todas as coisas que tais. Um exercício de pensamento (como você sabe, é mais ou menos como os seres humanos, que não lembram o futuro, e quase nada do passado, precisando anotar – os geo-historiadores fazem isso oficialmente).

3.      HOMEM DE GELO: pegar o personagem do X-Men e desenvolver. Se a temperatura do nosso corpo é de 37 ºC (digamos 40, para facilitar) e podemos suportar até 70 graus positivos e com vestimentas 70 negativos, estamos do extremo frio suportável (70 + 40 =) 110 e do extremo calor tolerável (70 – 40 =) 30, ou seja, de um extremo a outro (110 + 30 =) 140 graus. Se a temperatura interna do corpo (é um problema compreender como a temperatura, devendo permanecer equilibrada sempre nos 37 iria abaixo do ponto de congelamento sem matar o sujeito) fosse de –30 ele poderia suportar entre –140 e 0, acima de zero sentido um calor insuportável. Daí só poderia viver no Ártico e na Antártica ou onde houvesse neve, inclusive nas montanhas com neve perpétua. Mas seria usado na conquista espacial, podendo consertar coisas no frio intenso do espaço. Esse filme nos permitirá compreender melhor a questão das temperaturas, sua relatividade.

4.      POUCO TEMPO ATRÁS...: um filme no futuro referindo-se a um tempo adiante do nosso como estando “pouco tempo atrás...” ou “algumas décadas atrás...”.

5.      NA HORA DA NOSSA MORTE...: como na oração católica “livrai-nos do mal agora e na hora de nossa morte”. Na hora da morte de cada um, nas mais insuspeitadas situações um anjo apareceria para conviver com o futuro morto, ainda vivo, na sua última hora, mais ou menos como no filme de Brad Pitt e Anthony Hopkins. O aparecimento da figura estranha será para o espectador, mas não para o personagem, anúncio da morte, e poderemos ver que as pessoas não têm consciência dos perigos em que se envolvem.

6.      DOIS CAMINHOS: pequenas mudanças levam a duas linhas de vida. Aqui depende de a construção ser bastante convincente para o espectador. Uma decisão focada leva a alterações, ambas sendo mostradas – dois filmes em um, com dois roteiros, ambos satisfatórios, seja do que for: drama, comédia, amor, etc. Não é como o filme com Nicholas Cage.

7.       O LIVRO DAS BRUXAS: um livro grosso, de capa dura e elaborada, mas por dentro totalmente em branco para quem é testado e não se revela com poderes, ao passo que quem os possua começa a ver todo tipo de sinais, dos mais simples aos mais complexos, assim sendo selecionadas as bruxas potenciais.

8.      A MULHER QUE VIU CRISTO: quando Cristo estava na tumba despertando para a nova vida, ao sair pede que não lhe toquem; pois acidentalmente uma mulher atravessa a aura e se torna então imortal na Terra, vagando por dois mil anos nas mais diferentes situações, a terrível condição de ser eterno ou pelo menos durar bastante tempo. Filme piloto e série, permitindo investigar a geo-história, seqüencialmente ou não, dando saltos.

9.      ERA UMA VEZ...: a geo-história real sendo contada como lendas a partir de outros tempos, futuros, para lembrar que por vezes nós nos referimos ao que pode ter sido passado nosso, embora travestido, como se fosse mito.

Vitória, domingo, 09 de novembro de 2003.

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