Caderno e Tribuna do
Servidor
Já vimos que
sobrevivem os conjuntos que resolvem mais e melhores problemas, isto é,
quantitativamente grande número de problemas triviais e qualitativamente uma
porção significativa dos difíceis, intrincados. Os que sobrevivem na luta por
aptidão e ganham direito ao futuro ocupam o espaçotempo darwiniano ou natural,
se se dá a disputa no plano biológico/p.2, ou lamarckiano ou artificial, se
acontece no plano psicológico/p.3.
O Estado-governo
geral, do lado dos políticos do Legislativo, dos governantes do Executivo e dos
juizes do Judiciário, nos AMBIENTES (mundo, nações, estados e
municípios/cidades); e o Estado-nação do lado das PESSOAS (empresas, grupos,
famílias e indivíduos) está sujeito à luta, como todos e cada um. Sobrevive o
Estado mais apto. É ele que deixa mensagens no futuro, é ele que garante
descendência. A aptidão do Estado chinês é grande, ele sobrevive há muito
tempo, mas do outro lado estados desapareceram irremediavelmente e quase nada
deles se lembra ou resta.
Desenvolver o
servidor é, portanto, condição de fazer sobreviver o Estado e sua mensagem. Se
o povelite/nação ou cultura brasileira e capixaba quer sobreviver aos percalços
de cada presente que se alcança deve fazer sobreviver seus servidores.
Pode melhorar os
seus servidores o Estado capixaba criando um caderno, seja bimestral ou
semestral, ou o que for, e pode colocar uma tribuna onde as pessoas inscritas
cheguem para falar, sob regime de gravação e anotação, para posterior seleção
de tópicos a responder. Isso ensejará notáveis discussões sobre os servidores e
seu papel no Estado que serve o povelite. Desse modo os governempresas poderão
repassar aos servidores suas inquietações, e vice-versa, de tal modo a criar um
canal de realimentação ou troca de info-controle.
Não aquelas coisas
íntimas feitas em secretarias, confissões de comadres falando de aniversários,
mas algo de sério mesmo, que aprofunde a compreensão do Estado e dos serviços
prestados.
Assim o ES se
candidatará a melhor e maior futuro, a maior e melhor duração no espaço e no
tempo.
Vitória, sábado, 29
de novembro de 2003.
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