A Arrogante Liberação
dos Instintos
O
CUSTO DO CARRO
(seria preciso avaliar)
Custo evidente
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O indivíduo paga só uma parte.
OS
CUSTOS NÃO EVIDENTES
· Ruas e avenidas
tiradas à circulação;
· Acidentes envolvendo
pessoas (como se pagaria uma vidaJ);
· Acidentes destruindo
objetos (forçam a produção; embora sejam levados à conta de produção, são
reproduções);
· Sobre-uso da energia
(como indivíduo de 75 kg é levado por carro de 1.500 kg a relação já é aí de
1/20, devendo-se multiplicar pelo baixo rendimento energético dos motores);
· Envenenamento da
atmosfera, com chuvas ácidas destruidoras e aquecimento do ambiente;
· Barulho;
· Restrições às
crianças;
· Muitas coisas mais,
pois a lista é grande (tanto dos malefícios quanto dos benefícios).
SACROSSANTO
OBJETO DE CULTO
(e de inculto também)
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Depois de ver como imposição social meu gosto
inconseqüente por carros comecei a ver o lado negativo, que é muito avultado,
deveras avantajado. O custo total dos carros precisa ser avaliado, inclusive a
arrogância dos instintos liberados ao uso indiscriminado pela classe média.
Os transportes humanos devem ser replanejados
no conjunto, desde o consumo até a produção e o interesse das grandes
montadoras em permanecer mais ou menos como está, com a evolução de praxe.
Vitória, quinta-feira, 23 de agosto de 2007.
José Augusto Gava.