sábado, 13 de janeiro de 2018


A Construção das Mulheres

 

DUPLA CONSTRUÇÃO E UM ACORDO NO CENTRO

As mulheres constroem o mundo.

 
 

O mundo constrói as mulheres.

O MOMENTO DO ACORDO (= LEI = EQUILÍBRIO = REGRA na Rede Cognata)


Resta saber se o centro já está presente.

Mas, o quê as mulheres construíram mesmo?

O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) mostrou que algo de muito complexo, algo de que elas como indivíduos não fazem a mínima idéia. Fazendo idéia ou não, está aí de qualquer jeito.

Pois, pense: em primeiro lugar elas tiveram “de enfrentar”, fazer frente a nós, homens, que não somos nada bobos; e com seu jeito manso de ser vieram fazendo sua obra.

A OBRA DAS MULHERES (Árvore de Natal com uma estrela na ponta). Elas buscavam uma estrela, mas não uma estrela qualquer, e sim O Estrela, O Mulher que é homem: Papai Noel, veja o artigo deste Livro 158, Papai Noel e a Árvore de Natal.

Seta: para a Esquerda: A construção delas buscava o nascimento d’O Estrela.

Então, é tanto real quanto interpretativo máximo do real, místico. No plano místico é aquilo que disse no artigo.

Do ponto de vista real é uma enormidade o que pacientemente fizeram; e tanto mais admirável quanto costurado sem nenhuma explicitação, sem nenhuma exteriorização: um ponto aqui e outro acolá e saiu o bico-de-pena que vemos.

UMA CONSTRUÇÃO MULTIMILENAR (centenas de milhões participaram da construção pela MÃE invisível, a Grande Mão)


E olhando assim a construção final podemos dizer que ficou muito elegante mesmo.

Vitória, terça-feira, 28 de fevereiro de 2006.

A Condenação da Humanidade

 

Como já disse, os que usam as facilidades - por exemplo, os favores da lei - nos condenam à inaptidão; são os lutadores pela liberdade, os que se esforçam um pouco a mais, os que disputam a unha sem qualquer benefício das sombras aqueles que nos levam adiante.

FACILIDADES PESSOAMBIENTAIS (facilidade é o abuso sobre a média, o aproveitamento dos estoques, o superuso do passado)

·       FACILIDADES PESSOAS:

1.       Exageros individuais (o indivíduo toma para si todo gênero de facilidade legal e ilegal);

2.       Super comodidades familiares;

3.      Super tranquilidades grupais;

4.      Superexcessos empresariais (sonegação, acordos espúrios, dumping, diminuição do peso ou da qualidade dos produtos, negação de ajuda nas falhas, todo tipo de patifarias);

·       FACILIDADES AMBIENTAIS:

1.       Superuso da cidade-município (os políticos roubam “até dizer chega”);

2.       Superexploração do estado ou província (Vitor Buaiz e José Ignácio Ferreira enquanto governadores, José Carlos Gratz e outros estão nessa categoria);

3.      Superaproveitamento nacional (PC Farias e o ex-presidente Collor, o juiz Lalau, a advogada Georgina e uma lista interminável de bandidos cabem aqui);

4.      Abusos mundiais (nem sei se dá para listar).

DUAS SETAS (uma para cima e a aptidão, outra para baixo e a inaptidão). Evidentemente há um tantinho de sobra, pois continuamos vivos e prosperando; mas de vez em quando vem a ameaça de fim, de término, significando que muito oportunismo – excesso de aproveitamento das oportunidades – esteve fazendo pressão negativa, mortal.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

Todo mundo que fura fila, que pára carro em fila dupla, que desvia dinheiro público, que sonega, que rapta crianças para vender seus órgãos, que bate em mulheres, que fornece alimentos adulterados e faz todo gênero de aproveitamento abusivo do coletivo de produçãorganização está nos conduzindo ao fracasso e ao fim, ao passo que os lutadores estão proporcionando liberdade e futuro. Essa é a recompensa dos que lutam: saberem que pelo menos não estão conduzindo ao fundo e ao precipício.

Vitória, quarta-feira, 1 de março de 2006.

A Árvore do Café

 

A ÁRVORE DE CAFÉ É UM ARBUSTO


ÁRVORE ESQUEMÁTICA


O CORPO HUMANO COMO ÁRVORE (na Rede Cognata pés = RAÍZES)

·       Cabeça (galhos, ramos e folhas);

·       Tronco;

·       Membros (raízes).

DIVIDINDO O PÉ DE CAFÉ EM TRÊS SEÇÕES

1. folhas: clientela, saídas, vendas, oferta (deve ser ampla e diversificada a “carteira de clientes”, para não constituir monocultura-de-ofertas, digamos assim);
2. tronco: operações centrais da Economia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos), as que definem a atividade; atividades firmes, que suportem as duas pontas;
3. raízes: alimentação ou demanda de insumos (não pode ser apenas uma raiz, devem ser muitas, espalhadas nos ambientes, de modo que a empresa não fique refém).

O PLANEJAMENTO DA EMPRESA (cada um desses poderia se dividir em três novamente)

·       Gerente das folhas-ofertas (ou produtos acabados);

·       Gerente do tronco (o que a empresa decidiu fazer);

·       Gerente das raízes-demandas (ou insumos).

AS RAÍZES PELO LADO DE CIMA (visão exterior ou propagandística)


AS RAÍZES PELO LADO DE BAIXO (visão interior ou efetividade ou funcionamento)


AS RAÍZES RELATIVAS

·       Co-dimensionalização com o tronco e o planejamento das folhas ou ofertas (com entregas realizadas a contento).

Isso ensinará bastante aos empresários.

Vitória, segunda-feira, 06 de março de 2006.

Supermini ou o Instituto da Irrelevância

 

UM QUADRO DE EXCESSOS E FALTAS

 
 
SUPER
 
(A simplicidade de ser/ter = estar)
 
 
MINI

SUPER (no dicionário Aurélio Século XXI)

[Do lat. super. ] Pref. 1. = 'excesso', 'aumento'; 'posição acima, em cima ou por cima'; 'superioridade'; 'em seguida': superdotado; superpor (< lat.); super-homem; supervenção (< lat.). [Equiv.: sobre (e)-, supra-: sobrecarga, sobrejeção, sobre-restar, sobre-saia; supramundano, supra-renal, supra-sensível. (Algumas dessas formas por vezes se alternam: sobreexaltar, superexaltar; sobre-humano, supra-humano.)]

MINI (idem)

[Do lat. minR (mus).] El. comp. 1. = 'mínimo', 'muito pequeno': minibiblioteca, minissaia.

A Navalha de Ocam, existindo desde o meio-de-vida dele [(1349 – 1285)/2 = 32, 32 + 1285 = 1317, 2006 – 1317 = 689 anos, quase sete séculos, a completar em mais 11 anos, em 2017) ainda não é ensinada das escolas de primeiro e segundo graus - onde estão se formando os adultos perdulários de amanhã - como PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA.

Então, as pessoas falam SUPER-MINI, digamos supermini-mercado. Supergrande-superpequeno mercado, quando bastaria contentar-se com mercado, com ser simples e direito, sem engodo, sem exageros para um e outro lado.

Vitória, segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006.

 

A NAVALHA DE OCCAM

Ocam (ou Ockham), William of (1285-1349?), filósofo e teólogo inglês. É o maior representante da escola nominalista. Aplicou a lógica de forma rigorosa para demonstrar que muitas crenças cristãs somente podiam ser explicadas através de revelação divina.

Navalha de Ocam

"Pluralitas non est ponenda sine neccesitate" ou "pluralidade não deve ser colocada sem necessidade." As palavras são de um filósofo inglês medieval e monge Franciscano, William of Ockham (ca. 1285-1349). Como muitos Franciscanos, William era um minimalista na sua vida, idealizando uma vida de pobreza, e como S. Francisco, batendo-se com o Papa a esse propósito. William foi excomungado pelo Papa João XXII. Respondeu escrevendo um tratado demonstrando que o Papa era um herético.
A Navalha de Ocam
Não se deve recorrer à pluralidade sem necessidade.
William de Ockham, Quodlibeta, Livro V (c. 1324)

William de Ockham (Occam é a grafia latina), teólogo inglês do começo do século quatorze, é hoje, na melhor das hipóteses, um ilustre desconhecido. Comparados com ele, Tomás de Aquino e Duns Scotus são superstars e, no entanto, foram os pensamentos de Ocam que prefiguraram a modernidade.


Superfícies e Visões de Relações

 

OS NÍVEIS (os mais altos colocados no alto)

7. iluminados;

6. santos/sábios;

5. estadistas;

4. pesquisadores;

3. profissionais;

2. lideranças;

1. povo.

                            AS PESSOAMBIENTES E AS RELAÇÕES PESSOAMBIENTAIS

·       AMBIENTES:

8. mundos;

7. nações;

6. estados;

5. municípios-cidades;

·       PESSOAS:

4. empresas;

3. grupos;

2. famílias;

1. indivíduos.

Os indivíduos-do-povo não vêem senão a superfície mais exterior e no máximo conseguem compreender as famílias no seio das quais estão. É estranho pensar que as relações-em-árvore não são vistas. Claro que os populares sabem que estão no Brasil, por exemplo, mas o que é o Brasil?

A ÁRVORE-BRASIL (como numa árvore de Natal os frutos mais altos não são alcançados por todos; os mais baixos só pegam as bolinhas de baixo)


De tudo, é extraordinário pensar que as pessoas não estão enxergando as mesmas coisas, embora todas estejam no mesmo mundo: elas vêem por camadas, como numa árvore de Natal. Só os iluminados vêem a estrela lá da ponta.

Os grupos de baixo só observam as relações superficiais, as bolinhas menores que têm menos coisas dentro. É chocante pensar nisto: que as pessoas com as quais topamos na rua não estão vendo o mundo em toda sua potência. Elas simplesmente não suspeitam da riqueza do universo.

Vitória, terça-feira, 21 de fevereiro de 2006.

Superconselho Empresarial

 

A ECONOMIA SUPERACONSELHADA

·       Superconselho agropecuário-extrativista;

·       Superconselho industrial;

·       Superconselho comercial;

·       Superconselho de serviços;

·       Superconselho de bancos;

·       SUPERCONSELHO ECONÔMICO GERAL.

As pessoas ficam envergonhadas de mostrarem a realidade, recorrendo então a eufemismos, que constituem realidades superpostas: dão notícia da impotência diante do enfrentamento, de que o falante se rebaixa perante o real. O modelo mostrou desde cedo que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) se reúnem em torno destas últimas e que os AMBIENTES (governos de cidades-municípios, estados, nações e mundos) se reúnem em volta da globalização (ato permanente de globalizar; não se iluda, ela está em processo desde o princípio, desde o comecinho mesmo), como governempresas, tudo misturado. Então, não custa nada ser verdadeiro e criar logo os superconselhos. Não é a mesma coisa dos conselhos que propus noutro texto.

A GLOBALIZAÇÃO (sempre esteve em processo, desde a primeira cidade, Jericó, há 11 mil anos).

                                                        Começo há 11 milênios

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Hoje

 

As pessoas temem que se tais superconselhos aparecerem os governos ficarão enfraquecidos: JÁ ESTÃO! Esconder-se em relação aos problemas não diminuirá suas dimensões, pelo contrário. Só enfrentando-os haveremos de diminuí-los. De todo modo os conselhos empresariais (ocultos) estão proliferando, desde a Trilateral e o Grupo Bildenberg a muitos outros. Ou você pensa que eles, com todo aquele dinheiro que têm, ficariam inativos na autodefesa? Pelo contrário, o mundo precisa de interlocutores VISÍVEIS, explícitos, que se possa olhar nos olhos, para não ficarem conspirando na escuridão. É fundamental trazê-los a público porque assim o outro lado oposto-complementar também se organizará. Tomando conhecimento das dimensões dos superconselhos empresariais os governos se organizarão como supergovernos.

Vitória, domingo, 26 de fevereiro de 2006.

Sala Turística

 

Antes da Internet também poderia ser feito com enciclopédias e coleções de fotos, com notícias varias, com leituras, com objetos, montando-se uma sala para instruir os visitantes sobre o que esperar ver no lugar a visitar. De fato ao longo da vida os pretendentes tinham feito exatamente isso, sendo atraídos por notícias e fotografias, desenhos e mitos, lenhas e histórias.

Agora com a Internet e as notícias instantâneas mais ainda.

As pessoas podem ver agora milhares de foto e ter verdadeiras aulas com professores-de-viagens, contando-se os hábitos da população, de onde veio o lugar, como foi e como é, sua produção, seus interesses maiores, os conflitos com os vizinhos, as exportações e importações, as ligações com o lugar de onde se sai, embaixada e os consulados do país no lugar de destino, como é o sistema médico-odontológico e assim por diante.

Tanto aquele ponto de vendas como a associação turística urbano-municipal, estadual, nacional e mundial poderiam juntar material que fornecer como aula gratuita para quem tivesse adquirido o pacote, no sentido de enriquecer a visita e ampliar o aproveitamento dela, criando maiores laços entre Grécia e Brasil, digamos.

Vitória, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006.

 

GRÉCIA (em fotos e palavras)

Tetradrachma de prata de Alexandre o Grande, cunhado entre 295 e 275 a.C., em Miletos/Ionia.
GRÉCIA ANTIGA
"O Século XX com todos os seus progressos técnico-científicos deve curvar-se
com humildade ante o esplendor da civilização da Grécia Antiga. Esta não
conheceu a estonteante velocidade da era dos aviões a jato e dos satélites
artificiais. Não conheceu o segredo da constituição e da desintegração do átomo.
© 1999/2005 - Emerson Luiz de Faria