As Guerras de Cada
Geração
Como já vimos do
reposicionamento a história é tempo e paz, a geografia é espaço e guerra, a
geo-história é encontro para diálogo: se não houver diálogo acontecerá a
guerra. Porisso, cada geração tentará o diálogo e se não conseguir uma guerra
pelo futuro será aberta – ela dilacerará povo e elites, sempre em prejuízo
destas, com reinvenção do espaçotempo e construção de outras elites
substitutivas.
AS GUERRAS DE CADA GERAÇÃO
·
Guerras
pelos novo Conhecimento (nova Magia-Arte, nota Teologia-Religião, nova
Filosofia-Ideologia, nova Ciência-Técnica, nova Matemática);
·
Novos
modos de encarar as 6,5 mil profissões;
·
Novas
maneiras de ver as almas (renovação das figuras ou psicanálises – a moda faz
isso; orientação para novos objetivos ou psico-sínteses; substituição dos
objetos da produção ou economia; consideração de novos caminhos de organização
ou sociologia; re-visão do espaçotempo ou geo-história);
·
Novos
jeitos de produzir (novas trilhas agropecuário-extrativistas, novas indústrias,
novos comércios, novos serviços e novos bancos);
·
Novas
relações entre o povo, as lideranças, os profissionais, os pesquisadores, os
estadistas, os santos/sábios e os iluminados (a obra destes é re-lida e
re-interpretada);
·
Guerras
pessoambientais (relocação das PESSOAS: dos indivíduos, das famílias, dos
grupos e das empresas; reconstrução dos AMBIENTES: cidades-municípios, estados,
nações e mundos);
·
Muitas
outras.
Se a geração de frente não travar as
guerras ela se candidatará ao encolhimento, à redução, ao passado: aos espaços
já construídos, aos tempos já vividos, ao apossamento do mundo pelos otários.
Ela será objeto de troça geo-histórica e irá declinando nos lugares onde se
encolher para os mundos de retaguarda (terceiro, quarto, quinto – quanto mais seja
fraca, e irresoluta). As pessoas pensam em geral que guerras são apenas esses
militares, mas de modo algum são ou seriam. São todas, de todos os tipos e
espécies.
Vitória, agosto de 2005.






