sábado, 14 de outubro de 2017


A Grande Bacia de Vidro Australiana

 

                            Como vimos no Livro 127 no artigo Tomando a Austrália Inteira caiu naquele continente (provavelmente formou-o) um meteorito gigante há não sei quantas centenas de milhões de anos. Deve ter sido bem no princípio mesmo, pois era gigante, de 60 a 120 km na frente de choque do elipsóide, criando um primeiro círculo de 1.200 km de diâmetro e um segundo de 2.200 km de diâmetro.

A GRANDE BACIA DE VIDRO (visão preliminar de todo o continente)


                            UM PANELÃO DE PEDRA VITRIFICADA POR BAIXO


Veja na cópia anexa do Google Earth em volta do “imenso panelão da Austrália” duas circunferências - e com o auxílio do texto do Livro 127 O Mecanismo de Formação dos Panelões -, uma primeira cadeia circular de montanhas na direção-sentido da queda, depois uma segunda adiante, mais uma chamada “arco-de-ré” na retaguarda, mesma direção sentido contrário.

ASSIM

Elipse: Panelão

                                                                      Arcos externos mal delineados                                                                                                                                                                                                            


 

 

 


Arco-de-ré                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

Não é atoa que existe todo aquele deserto na Austrália, ele é o fundo do bacião. De fato, é o pó do lugar onde nada nasce porque a ferida está em processo de cura após todos esses milhões de anos – a Vida não conseguiu curar a ferida.

OLHANDO DE PERTO


Os Rochedos Olga devem ser a parte de cima (o “cabo” ou rabo, como diriam os brasileiros), o que ficou para cima e não foi plastificado na queda (Ayers Rock, que ainda ficou quase 800 metros para fora, veja abaixo).

ULURU, AUSTRÁLIA


ULURU, ROCHA AYERS (Austrália, Grande Bacia, Rochedos Olga)


O DESENHO MENTAL É ESTE

1.       O primeiro momento formou a cadeia leste em arco (é família, outros do grupo devem estar enterrados no fundo do mar em volta da Austrália – esse imenso meteorito deve ter separado a Austrália da Antártica);

2.       O segundo momento deve ter formado a segunda cadeia leste e o arco-de-ré quase simultaneamente;

3.      O panelão estava formado e foi sendo cheio de terra e restos;

4.      Formaram-se os lagos interiores (hoje ocultos pela areia; páleo-lagos que ainda podem ser escavados);

5.      Apareceu o páleo-rio que vazaram pelo “ladrão mais baixo” (não sei em que direção-sentido fica porque não conheço a topografia do local nem transparece nos mapas);

6.      Finalmente encheu ainda mais e tomou a forma de hoje, permanecendo visível apenas os Rochedos Olga e a Rocha Ayers.

Sentido da queda

O grande meteorito caiu de oeste para leste, formou um panelão interno de 1.200 km de diâmetro e outro externo de 2.200 km de diâmetro – literalmente criou a Austrália. Deve ter atingido e rachado o manto, com conseqüências devastadoras a nível planetário de formação da Terra. Por baixo criou uma primeira bacia interna de vidro de um milhão de quilômetros quadrados, depois uma segunda de 3,8 milhões de km2, que é metade da área da Austrália, quer dizer, a Austrália é filha desse meteorito primordial. A energia da queda foi tanta que se havia qualquer material orgânico debaixo, tipo petróleo, formaram-se as maiores placas de diamantes da face da Terra; se havia gás com certeza explodiu e consumiu o planeta inteiro. Rastros dessa catástrofe colossal devem estar em toda parte, pois a bola de fogo se espalhou rapidamente, além do quê a Terra girou (360º num dia, 24 horas) espalhando ainda mais a letalidade da calamidade.

Vitória, julho de 2005.

A CS e o Respeitado Guerreiro

 

                            Como vimos no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) 10 a 20 % iam à caça e 90 a 80 % ficavam.

                            Assim, aquele um em cada dez ou um em cada cinco era muito respeitado, até porque trazia notícias (muito exageradas) do perigoso mundo lá fora (as notícias estão nas paredes das cavernas, que eram as telas do cinema de antigamente). Os guerreiros tanto passavam por dificuldades quanto as aumentavam muito para as crianças, as fêmeas, os velhos guerreiros (que olhavam de banda, mas calavam, porque tinham contando suas próprias mentiras na juventude).

                            Os guerreiros que eram retalhados e se curavam, que podiam mostrar as feridas, naturalmente não eram somente respeitados, eram cultuados, como até hoje os que têm cicatrizes. Em tudo operava a Curva de Gauss ou do Sino ou das Distribuições Estatísticas, porque havia desde guerreiros covardes que sempre davam jeito de ficar na retaguarda (como acontece até hoje nas greves, que são guerras modernas) quanto os muito valentes e arrojados que se precipitavam e escapavam por pouco, muito pouco mesmo para contar depois as histórias que faziam as fêmeas encolher-se e rodeá-los, como é simbolizado nos filmes. Naturalmente as fêmeas sentiam frisson por esses super-heróis, como sentem em nossos dias. Aqueles que se superdestacavam eram superpremiados com grande superdescendência, devendo haver retrato do ADRN desses superguerreiros no mapa genético planetário humano como uma quantidade maior de determinados genes, ou seja, mais dos seres humanos de hoje vem dos superguerreiros que as fêmeas miraram mais.

                            Com toda certeza mãe dominante de cada caverna pegava para seu próprio vaso, para a turminha ao seu redor e para aquelas mulheres emergentes que tinham bons corpos os prêmios maiores, dando a tais superguerreiros destacados e superdestacados o futuro merecido, isto é, quase todos os filhos da tribo. Então, de onde vem os fracos (que, afinal de contas, somos todos nós)? A CS (Curva do Sino) tem uma esquerda de superdesfavorecidos e uma direita de superfavorecidos, um centro onde está a média. As próprias mães favoreciam os débeis de corpo e os débeis mentais, porque os amavam (não pense que isso foi ruim, pois obrigou a humanidade como um todo a aprender a amar e o amor foi o valor de sobrevivência).

                            Vitória, julho de 2005.

A CP dos GH na SCTE


 

                            CP é a ciberprancheta.

                            GH são os geo-historiadores.

                            SCTE é a sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado.

                            Podemos pensar que além dos arquiengenheiros que a terão inicialmente a ciberprancheta servirá aos outros tecnocientistas e em particular aos administradores, contabilistas (contadores), advogados (e aos juizes, promotores, desembargadores), aos psicólogos (psicanalistas de figuras, psico-sintetizadores de objetivos, economistas da produção, sociólogos da organização e os geo-historiadores do espaçotempo), aos cientistas em geral (físicos/químicos, biólogos/p.2, psicólogos/p.3, informáticos/p.4, cosmólogos/p.5 e dialógicos/p.6).

                            Agoraqui devemos olhar a CP sendo usada pelos geo-historiadores. Esta em especial deveria ter duas páginas, uma para geografia e outra para história, uma terceira para geo-história.

                            A TELA COMBINADA

 
Geo-história
 
 
 
 
 
Geografia
 
 
 
 
 
 
 
 
História

Os recursos que imagino são muito mais avançados que esses disponíveis no Google Earth, Atlas Encarta, Google Maps, Google Transparences, NASA World Wind e outros, como fui desenhando no modelo e nos livros. Porque se trata de tornar a GH dinâmica, ativa, e não passiva e parada como é hoje. De possibilitar investigações desde casa, buscas ilimitadas mesmo, contínuas, até o detalhe. E, principalmente, VISAR UTILIDADE, quer dizer, tornar a tela da CP útil de fato para promover ganhos empresariais, tornando a GH imediatamente proveitosa à sócioeconomia. E então voltar todo esse poder novo ao novo ensinaprendizado através das SCTE’s.

Vitória, quarta-feira, 20 de julho de 2005.

A Caverna Pós-Contemporânea


 

                            Como vimos raciocinando, a Caverna geral está plantada dentro de todas as mulheres, como também dentro dos que não saíam e dos queridinhos até os 13 anos, quando eram guindados à posição ambicionadíssima de guerreiro.

CAVERNÍCOLAS, SIM, COM MUITO PRAZER (a Caverna geral foi feliz, ao contrário do que é mostrado). As cabanas dos índios e até mesmo as casas de hoje são lembranças daqueles tempos.

 



Lá por dentro era imenso e as pessoas viviam em liberdade ali, naquela gigantesca casa natural que as nossas nem de longe podem imitar, acanhadas que são – porisso chamadas de apartamentos, “apertamentos”.
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

Nossas casas de pé direito de 2,7 metros são ridículas diante das cavernas; e os quartos são pequeninos, acachapadores, encolhedores, nos comprimem. Eles nos tolhem e nos embaraçam, pelo menos em relação às grandes cavernas onde o espaço era livre e imenso, antes dos anos do fim em que elas representaram justamente o oposto, pois estavam atulhadas de gente com quartos pequeninos separando todos – que assim se viram obrigados a sair para as pós-cavernas e as pré-cidades.

Só vamos voltar a ser felizes se essas novas cavernas imensas imitações das antigas forem reconstruídas na Era Pós-Contemporânea no pé de edifícios, dentro de montanhas, debaixo da terra se não houver espaço ao nível do solo, do lado de fora. Seja na Terra, seja na Lua, seja em Marte ou onde for precisamos voltar a viver nas cavernas, pois lá fomos formados; sair delas levou a essa saudade atávica, relativa aos primórdios. Penso que os psicólogos, antropólogos e outros pesquisadores irão restaurar esse passado.

É preciso estudar as cavernas intensamente, obtendo comprimento, largura, altura, área, volume e condições gerais de habitação nos tempos d’antanho. A arquiengenharia e as demais tecnartes precisam voltar a isso para reequilibrar psicologicamente a humanidade.

Vitória, julho de 2005.

A Boca Pequena da Mulher

 

                            Despontou claramente no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as mulheres adotaram os gatos para vigiar as crianças e os cachorros de boca pequena para latir, para ser sua boca-de-avisar, assim como os cachorros grandes eram a boca-de-caçar dos homens, como um cara muito esperto pensou.

OS MIMOSINHOS QUE NÃO SERVEM PARA NADA (fora latir, fingir que dão trabalho, fazer zoeira - cachorros de crianças)


Não pense que isso foi inútil, pelo contrário, porque eram olhos que vigiavam para elas, sempre com as mãos ocupadas. Provavelmente foram treinados para buscar coisas, caçar os inimigos das mulheres (ratos, cobras, insetos – sem incomodar os gatos, os outros queridinhos). E liberaram o rosto da mulher para fazer essas caretas chamadas “expressões”, quer dizer, para liberar seus rostos para a fala correlata, a fala expressiva.

Vitória, julho de 2005.

Videoaulas da SCTE

 

                            A SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado) demandará uma quantidade inacreditável de trabalho.

                            VIDEOAULAS

·       Sobre o uso dos aparelhos (sala, cadeiras, telão);

·       Sobre a nova forma de ensinaprender;

·       Sobre cada uma das disciplinas de primeiro, segundo e terceiro graus, do mestrado, do doutorado e do pós-doutorado;

·       Sobre cada um dos ramos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática);

·       Sobre as 6,5 mil profissões;

·       Sobre as chaves e bandeiras do modelo;

·       Sobre a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos);

·       Sobre a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias);

·       Sobre Direito, Contabilidade, Economia e Administração em especial;

·       Sobre as técnicas (Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5, Discursiva/X6);

·       Sobre as ciências (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6);

·       Sobre a ecologia, a conservação e tantos outros assuntos.

Pode-se abordar os continentes, as idades, mil assuntos mesmo.

Com isso nascerão as apostilas eletrônicas (AE) que serão oferecidas aos milhares e às centenas de milhares, muitas empresas instalando-se, sem falar na renovação com os avanços tecnocientíficos da computação gráfica e da modelação computacional. Assim como existem livros hoje, existirão videoaulas ou AE depois, só que com muito maior variedade e muito maior impacto, com os recursos ilimitadamente superiores de depois. Poderíamos até desejar ter nascido adiante no tempo para aproveitar melhor essa oferta, mas devemos lembrar do prazer de confeccionar.

Vitória, julho de 2005.

TV Comunidade

 

                            Estimei que fossem no mundo 200 a 300 mil cidades/municípios, quatro mil estados e nações que chegam a perto de 200. Não é possível na BANDA DE TV no espectro eletromagnético abrir espaço para tanta gente. Mesmo se for por aglomeração, uma TV para os 70 municípios do Espírito Santo ou fração, não sei se o ministério liberaria. De toda forma os políticos – deputados e senadores e outros – ganham de presente ou fazem chantagem para ter concessões. Com os bairros e distritos seria pior ainda, dois ou três milhões deles. Porém, quando uma idéia surge sempre se juntam em volta delas outras que vão torná-la real, tal como de outro modo disse Júlio Verne.

                            De qualquer modo, agora já há tanta gente treinada, tantos técnicos e artistas que fazer televisão não custa tanto, imagino, embora muito mais que qualquer empresa pequena pode pagar. E muitos universitários vem sendo formados o tempo todo. Talvez os governos e as empresas consorciadas possam prover verbas para tal.

                            ESTUDAR O ESTÚDIO DE TE VER


Câmaras e outros instrumentos, em relação ao preço proibitivo de quando a TV Globo começou há 40 anos, agora são relativamente corriqueiras, de modo que o financiamento coletivizado não deve ser proibitivo para criar essa TV da comunidade na qual se possa falar das famílias, dos pequenos empreendimentos, da vida e do pensamento comunitário da gente pequena no nível das trivialidades nos bairros e distritos, das coisas do dia-a-dia, das conversas de botequim e tudo assim miudinho, sem os grandes lances das grandes redes.
Vitória, julho de 2005.