A Grande Bacia de
Vidro Australiana
Como vimos no Livro
127 no artigo Tomando a Austrália
Inteira caiu naquele continente (provavelmente formou-o) um meteorito
gigante há não sei quantas centenas de milhões de anos. Deve ter sido bem no
princípio mesmo, pois era gigante, de 60 a 120 km na frente de choque do
elipsóide, criando um primeiro círculo de 1.200 km de diâmetro e um segundo de
2.200 km de diâmetro.
A
GRANDE BACIA DE VIDRO
(visão preliminar de todo o continente)
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UM PANELÃO DE PEDRA VITRIFICADA POR BAIXO
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Veja na cópia anexa do Google Earth em volta do “imenso
panelão da Austrália” duas circunferências - e com o auxílio do texto do Livro
127 O Mecanismo de Formação dos Panelões
-, uma primeira cadeia circular de montanhas na direção-sentido da queda,
depois uma segunda adiante, mais uma chamada “arco-de-ré” na retaguarda, mesma
direção sentido contrário.
ASSIM


Arcos
externos mal delineados ![]() |
Arco-de-ré
Não é atoa que existe todo aquele
deserto na Austrália, ele é o fundo do bacião. De fato, é o pó do lugar onde
nada nasce porque a ferida está em processo de cura após todos esses milhões de
anos – a Vida não conseguiu curar a ferida.
OLHANDO
DE PERTO
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Os Rochedos Olga devem ser a parte de
cima (o “cabo” ou rabo, como diriam os brasileiros), o que ficou para cima e
não foi plastificado na queda (Ayers Rock, que ainda ficou quase 800 metros
para fora, veja abaixo).
ULURU,
AUSTRÁLIA
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ULURU,
ROCHA AYERS
(Austrália, Grande Bacia, Rochedos Olga)
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O
DESENHO MENTAL É ESTE
1. O primeiro momento formou a cadeia
leste em arco (é família, outros do grupo devem estar enterrados no fundo do
mar em volta da Austrália – esse imenso meteorito deve ter separado a Austrália
da Antártica);
2. O segundo momento deve ter formado a
segunda cadeia leste e o arco-de-ré quase simultaneamente;
3. O panelão estava formado e foi sendo
cheio de terra e restos;
4. Formaram-se os lagos interiores (hoje
ocultos pela areia; páleo-lagos que ainda podem ser escavados);
5. Apareceu o páleo-rio que vazaram pelo
“ladrão mais baixo” (não sei em que direção-sentido fica porque não conheço a
topografia do local nem transparece nos mapas);
6. Finalmente encheu ainda mais e tomou a
forma de hoje, permanecendo visível apenas os Rochedos Olga e a Rocha Ayers.
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Sentido da queda
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O grande meteorito caiu de oeste para
leste, formou um panelão interno de 1.200 km de diâmetro e outro externo de
2.200 km de diâmetro – literalmente criou a Austrália. Deve ter atingido e
rachado o manto, com conseqüências devastadoras a nível planetário de formação
da Terra. Por baixo criou uma primeira bacia interna de vidro de um milhão de
quilômetros quadrados, depois uma segunda de 3,8 milhões de km2, que
é metade da área da Austrália, quer dizer, a Austrália é filha desse meteorito
primordial. A energia da queda foi tanta que se havia qualquer material
orgânico debaixo, tipo petróleo, formaram-se as maiores placas de diamantes da
face da Terra; se havia gás com certeza explodiu e consumiu o planeta inteiro.
Rastros dessa catástrofe colossal devem estar em toda parte, pois a bola de fogo
se espalhou rapidamente, além do quê a Terra girou (360º num dia, 24 horas)
espalhando ainda mais a letalidade da calamidade.
Vitória, julho de 2005.












