A Caverna
Pós-Contemporânea
Como vimos
raciocinando, a Caverna geral está plantada dentro de todas as mulheres, como também
dentro dos que não saíam e dos queridinhos até os 13 anos, quando eram
guindados à posição ambicionadíssima de guerreiro.
CAVERNÍCOLAS, SIM, COM MUITO PRAZER (a Caverna
geral foi feliz, ao contrário do que é mostrado). As cabanas dos índios e até
mesmo as casas de hoje são lembranças daqueles tempos.

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Nossas casas
de pé direito de 2,7 metros são ridículas diante das cavernas; e os quartos são
pequeninos, acachapadores, encolhedores, nos comprimem. Eles nos tolhem e nos
embaraçam, pelo menos em relação às grandes cavernas onde o espaço era livre e
imenso, antes dos anos do fim em que elas representaram justamente o oposto, pois
estavam atulhadas de gente com quartos pequeninos separando todos – que assim
se viram obrigados a sair para as pós-cavernas e as pré-cidades.
Só vamos
voltar a ser felizes se essas novas cavernas imensas imitações das antigas
forem reconstruídas na Era Pós-Contemporânea no pé de edifícios, dentro de
montanhas, debaixo da terra se não houver espaço ao nível do solo, do lado de
fora. Seja na Terra, seja na Lua, seja em Marte ou onde for precisamos voltar a
viver nas cavernas, pois lá fomos formados; sair delas levou a essa saudade
atávica, relativa aos primórdios. Penso que os psicólogos, antropólogos e
outros pesquisadores irão restaurar esse passado.
É preciso
estudar as cavernas intensamente, obtendo comprimento, largura, altura, área,
volume e condições gerais de habitação nos tempos d’antanho. A arquiengenharia
e as demais tecnartes precisam voltar a isso para reequilibrar psicologicamente
a humanidade.
Vitória, julho
de 2005.
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