sábado, 29 de julho de 2017


Na Companhia dos Sábios

 

                            UM QUADRO DA FORMAÇÃO          

FORMAÇÃO
ANOS
SOMA
Primeiro grau
8
8
Segundo grau
3
11
Terceiro grau
5
16
Mestrado
2
18
Doutorado
4
22
Pós-doutorado
4
26
TOTAL
-
26

Ao fim e ao cabo quem termine o doutorado ou o pós-doutorado tem 22 e 26 anos de formação, mas não sabe fazer nada no “mundo prático” além da teoria. Pela primeira vez temos esse enorme capital mental, sabem-se lá quantas centenas de milhares, e não o usamos adequadamente. Certo, eles servem aos governempresas, mas não a si mesmos, pelo menos em ponto grande, para além dos salários, pelo menos a grande maioria. Se este fosse o caso, de os sábios TAMBÉM servirem a si mesmos, poderiam colocar empresas. Deveria haver uma agência que os conduzisse nisso, com um banco consorciado que amparasse as atividades, instituto que os guiasse, secretariado que os organizasse e assim por diante. Enfim, uma companhia que os ajudasse em quase tudo, exceto no ato de pensar, para o quê foram soberbamente treinados.

Uma corporação que se associasse a eles.

Que os tivesse como sócios. Eles entrariam com a capacidade de pensar, a empresa-banco com tudo mais: 1) habilidade de empresariamento ou de atentar ou de iniciar os procedimentos; 2) banco como suporte financeiro; 3) interface com os governempresas; 4) contadores, economistas, advogados, administradores e burocracia em geral; 5) tecnartistas; 6) o que mais fosse, quer dizer, tudo para deixá-los apenas pensar.

Só que não seria para os outros, forçados dentro do sistema de semi-escravidão, porém para si mesmos, para seu enriquecimento e dos seus. Com isso obteríamos milhares de patentes. Pode acontecer depois da aposentadoria governamental ou empresarial, porque com 53 e 48 anos (23 anos quando se formaram, mais 30 anos de trabalho para os homens e 25 para as mulheres na educação, respectivamente) se aposentam. Nos 20 a 30 anos que lhes restassem ainda poderiam construir capital considerável para os filhos e netos. Merecem isso, depois de todos aqueles anos de trabalho mental.

Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

Medindo a Crosta com a Teoria das Sombras e o Bombardeio de Gotas

 

                            Chamei de Teoria das Sombras simplesmente para referir com facilidade: significa o conjunto de todas as sombras produzidas pelas possibilidades dos meteoritos (M) e cometas (C).

                            Para começar, se só caírem no quadrante ideal em termos de medição de grau em grau serão (90 x 90 =) 8.100 possibilidades. Contudo, não é a mesma coisa cair do Norte ou do Sul, do Leste ou do Oeste; por exemplo, não é a mesma coisa o Brasil estar indo para sudoeste que para nordeste ou, se fosse o caso, para sudeste que para noroeste. De modo algum, os efeitos são bem distintos.

                            DISTINÇÕES

·       TIPO DE FLECHA: meteorito (M) ou cometa (C);

·       ORIENTAÇÃO DA QUEDA: 8,1 mil X 8,1 mil = 65,6. 106 possibilidades;

·       COMPOSIÇÃO DA FLECHA: CFFe (predominantemente de ferro);

·       VELOCIDADE: em metros/segundo;

·       MASSA: M7 (107 toneladas);

·       DIMENSÕES (influi na largura do buraco, na forma dele);

·       DE FORA OU DE DENTRO DO SISTEMA SOLAR (se é de dentro não traz compostos diferentes, fora da estabilidade química SS);

·       LOCAL DA QUEDA (quanto à porção da superfície):

1.       No oceano (espirra água);

2.       Em terra (levanta poeira);

3.      Na interface (suspende lama);

·       LOCAL DA QUEDA (quanto às placas): pois se cair num arco de montanhas, crista de confronto com a placa vizinha, pode rebentá-lo em pedaços. Se cair num Lobato a história é outra. Se cair num cráton, que é um dentão enfiado no manto, mais distinto ainda;

·       TEMPO DA QUEDA (se foi antes da Vida, antes do Cambriano, no Eoceno, etc., pois a relação termomecânica entre o Sol e o calor interior da Terra forma diferentes relações em cada época); e assim por diante.

Agora, se a flecha cai ela levanta um cone de poeira ou água ou lama que desaba em todo lugar, menos no lugar onde ela despencou; porque ali tremendo calor é gerado, fazendo subir uma coluna que repele os resíduos, pelo menos inicialmente. É preciso estudar isso atentamente. Quanto tempo demora em cair? Onde cai? Com que velocidade cai? Quanto ainda fica no ar depois de cada período?

Ora, isso que subiu e que a gravinércia trará de volta não vem ao mesmo tempo, vem diferencialmente, devido, por exemplo, às temperaturas diurnas e noturnas, ao regime de ventos, às estações, às chuvas e a outros fatores. Forma camadas, milhões de camadas, cuja classificação pode ser feita conforme os círculos concêntricos se afastem do alvo, rumo aos antípodas. Exercícios fascinantes de matemática, porque a Terra gira de vários modos compostos.

Em resumo, CADA FLECHA É DIFERENTE e produz seu conjunto de definições, sua ASSSINATURA ou molde ou modelo, como diriam na ficção científica. Produz sua sombra sobre a Terra.

Com relação ao bombardeio de gotas, podemos criar modelos para projetá-las contra esferas rodopiantes de água de qualquer densidade relativa, para ver seu comportamento em termos de aborção-superficial e de absorção-profunda.

Parece mesmo que a coisa está ficando emocionante.

Vitória, sexta-feira, 01 de outubro de 2004.

Logo Depois do Fim da Física

 

                            Em seu livro, Uma Breve História do Infinito (Dos Paradoxos de Zenão ao Universo Quântico), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998 (sobre original americano de 1997), Richard Morris diz na página 96:

                            Em 1890, parecia que pouco restava para fazer. As leis de Newton explicavam o comportamento dos corpos em movimento. A teoria de Maxwell explicava os fenômenos da eletricidade, do magnetismo e da radiação eletromagnética. Por fim, a teoria de Thomson explicava as propriedades dos átomos. Aos olhos de muitos, a física estava pronta. Certamente, os físicos sabiam haver alguns problemas não resolvidos aqui e ali, mas a maioria dos cientistas estava convencida de que esses pequenos enigmas acabariam por ser esclarecidos. Afinal, as leis fundamentais da física eram conhecidas. Os cientistas iriam continuar a explicá-las e, mais cedo ou mais tarde, a ciência da física estaria completa”. Negritos meus.

                            Seria interessante dividir os 120 anos (porque alguns serão necessários para as pesquisas e classificação) entre 1890 e 2010 em parcelas.

                            DI-VISÃO (com a nomenclatura que vou estabelecer – se você                                 não gostar crie uma)

·       60 anos: de 1891 a 1950 (domínio de Einstein-Bohr);

·       30 anos: de 1951 a 1980 (domínio de Murray Gell-Mann e Richard Feymann);

·       15 anos: de 1981 a 1995 (domínio de Stephen Hawking e supercordas);

·       7,5 anos: 1996 a 2003,5;

·       Até adiante – reino incógnito.

Ou você simplesmente poderia fazer uma lista a mais completa possível, apenas para ver quantas coisas foram feitas depois que o mundo acabou. Naturalmente, se tivessem o modelo poderiam ter raciocinado que a física não tinha explicado todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica – estando a Matemática além), nem muito menos a pontescada científica tinha sido toda embasada (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), pelo contrário, só a física e a química, e ainda assim incompletamente.

Teriam se comportado com pouco ou nenhum orgulho.
Vitória, domingo, 3 de outubro de 2004.

Linha Exponencial de um Livro para os 400 Anos de Astronomia Experimental Galileana

 

                            Desde quando Galileu Galilei (italiano, 1564 – 1642) apontou seu telescópio para os céus e viu as quatro luas de Júpiter, fazendo com isso nascer a astronomia experimental, já se passaram vários séculos.

                            Quando estava se aproximando dos 50 anos (o texto abaixo diz aos 45), Galileu apontou os instrumentos para o espaço e venceu a escuridão, literalmente. A publicação do livro com os dados é de 1610, portanto em 2010 é que se cumprirão os 400 anos, quatro séculos.

                            Naturalmente se for produzida uma lista das experimentações que se seguiram às suas as anotações irão se acumulando expencialmente, mais para perto de nós somando-se uma grande quantidade, o que pode ocultar a qualidade. Deveríamos listar a quantidade de escolas, de laboratórios, de institutos, de revistas que publicam informações sobre astronomia experimental e assim por diante.

                            DUAS ABORDAGENS

·       ABORDAGEM QUANTITATIVA: essa acima, exponencial, que mostra o superesforço atual – é importante, pois mostra como o desconhecido se adensa, em vez de se mostrar, pelo menos por largo tempo, mais do que poderiam imaginar os racionais;

·       ABORDAGEM QUALITATIVA: normalizada para ser uma linha reta, a menor quantidade de antes sendo valorizada porque a escuridão era muito menos densa, havendo então muito menos lâmpadas acesas. Esse equilíbrio nos fará re-valorizar o esforço dos pioneiros.

Então, as duas metades 50/50 devem ser, uma, dedicada aos primeiros 200 anos, com duas divisões de 100; a segunda aos 200 anos mais recentes, idem duas partes de 100 anos. Então teremos quantitativamente uma linha do tipo 1/2/4/8, enquanto qualitativamente será o contrário para igualar: 8/4/2/1, de forma que a soma Q/Q será 1/1/1/1.

ESPAÇOTEMPO GALILEANO (experi-mental: a mente por                                   trás dos experimentos também deve ser mostrada, claro)

·       Tempo galileano: marcação dos aparecimentos celestes conforme foram decorrendo os 400 anos;

·       Espaço galileano: crescimento do espaço em volta da Terra com a passagem do tempo G.

Queremos fazer notar a influência do ET galileano nas esperanças e expectativas dos seres humanos e em tudo que foi surgindo nos quatro séculos. Nunca é demais celebrar a presença de cada ser notável, não só como agradecimento, mas para firmar nos que estão agoraqui a necessidade da persistência.

Vitória, segunda-feira, 04 de outubro de 2004.

 

ANEXO na Internet (Galileu era um provocador insolente, mas um grande cientista)

Galileu: o popularizador da ciência
Inquieto, polêmico, criativo, ele simplificou e divulgou as teorias científicas. E com isso lutou por um mundo melhor
José Tadeu Arantes
Verão de 1609: um texto curioso chega às mãos do matemático e físico italiano Galileu Galilei (1564-1642).

LAN-Golfo e Condições de Formação

 

                            Como vimos na Teoria dos Lobatos o Golfo do México fechará completamente, terminando a formação do LAN, Lobato da América do Norte, que desce lá do Canadá e atravessa os Estados Unidos, continuando no GM.

                            O GOLFO COMO É HOJE


                            Mas como o fundo do GM subirá? Como será alteado e a que ritmo? Até onde chegará em seu arqueamento? Muito dependerá da Placa do Pacífico e muito do perfil do GM. Esse perfil pode ser determinado e por ele saberemos, pelos menos, como o lado de cima se comportará. Para o lado de baixo é, com nossos recursos de tecnociência, impossível determinar, pois não sabemos o perfil da Placa do Pacífico. E não sabemos QUANTO a PP (Placa do Pacífico) já entrou debaixo da PAN (Placa da América do Norte) no lado do sul.

                            A largura das Rochosas nos diz que a PP já entrou muito debaixo da PAN, mas não sabemos quanto, ao sul, isso terá ocorrido; seria preciso medir quanto o Oceano Pacífico foi acrescido a partir de sua fissura para saber precisamente quanto para dentro e debaixo da PAN está a PP. Aí saberíamos quanto a PP afetaria ainda a PAN pelo lado do sul, justamente no GM.

                            Com que rapidez subiria o GM e quando chegaria ao nível do mar? Que fundos apareceriam como ilhas primeiro? Para onde correria ainda o Mississipi quando não pudesse mais desaguar no mar atual e fosse represado? Como se formariam os lagos e a floresta luxuriante? Tudo depende de tal conflito ao oeste. Se fosse possível determinar com certa precisão, poderíamos dizer em quantos milhões de anos apareceriam tais ou quais fundos como ilhas, onde apareceriam os lagos, onde os pantanais e assim por diante. Do jeito que está, sem mais dados, só podemos saber que sim, o GM será fechado, mas não quando; apontamento quantitativo não é a mesma coisa que apontamento qualitativo, preciso.

                            O CONFRONTO QUE DESCONHECEMOS (para os lados do                                     oeste dos EUA)


Sem tais dados sobre o Oeste não podemos precisar nada.

Mas depois que eles aparecerem, pelos ritmos medidos e levando em conta as exponenciais aí sim, com toda certeza, com grande precisão, poderemos apontar.

Vitória, segunda-feira, 07 de outubro de 2004.

Guru Sexual

 

                            Com um colega de trabalho, WC, eu brincava dizendo que ele era meu guru sexual, sabia tudo de sexo. Sei lá se sabia, mesmo, era um modo de contatar. Vem daí que poderíamos facilmente criar uma coisa assim, GS, porque o sexo interessa a mais da metade da população, hoje, e aos outros vai interessar de um modo ou de outro no futuro.

GURU SEXUAL VOLTADO PARA (as abordagens são diferentes, em cada caso):

·       PESSOAS:

1.       GS individual;

2.       GS familiar;

3.      GS grupal;

4.      GS empresarial;

·       AMBIENTAL:

1.       GS urbano/municipal;

2.       GS estadual;

3.      GS nacional;

4.      GS mundial.

A PROTEÇÃO SEXUAL (real e virtual)

·       Casas de sexo;

·       Armazenamento da produçãorganização sexual;

·       Saúde sexual;

·       Segurança sexual;

·       Transporte rumo ao sexo.

O sexo nunca foi investigado nas profundidades do modelo, mas tanta coisa também não foi! A última vez em que deram atenção dedicada ao sexo foi na elaboração do Kama Sutra, há milênios na Índia. Como tudo mais o sexo assume as polarizações, os pares polares opostos/complementares, por exemplo, na Curva do Sino, desde o mais cândido e comportado até o mais depravado e selvagem, ambos devendo ser respeitados. E há a média, os que se encontram em torno da metade, 25 % de cada lado, ou os 47,5 % de cada lado como prega o modelo para os quais as coisas em geral são feitas: aqueles que não são nem depravados ou degenerados nem cândidos ou castos.

Se houvesse um programáquina com esse nome QUE SOUBESSE MESMO TUDO DE SEXO venderia muitos exemplares.

Vitória, segunda-feira, 04 de outubro de 2004.

LAF-Forquilha

 

                            LAF é o Lobato da África.

                            A FORQUILHA EM SEU CONTEXTO


A FORQUILHA INVERTIDA (é preciso realmente inverter para mostrá-la como forquilha)


                            Veja A Forquilha que Gerou a Humanidade no Livro 96 para começar a seqüência. Lá devem ter aparecido todos os antepassados dos seres humanos, de primatas a hominídeos, destes a sapiens. Agora, veja, é possível que a África tenha tido o maior Lobato de todos, o LAF, porque se o LEU, Lobato da Eurásia é maior, não está determinado, sendo mais certo que o LAF tenha tido mais de 15 milhões de km2, pouco menos do dobro da área do Brasil, talvez até mais.

                            Se nos outros lugares os primatas não evoluíram porque não havia fissura exposta em terra, se noutras partes os hominídeos não avançaram porque não tinham aparecido as variações primatas prévias, na África tudo isso se defrontava com um grande Lobato. Quer dizer, havia ao mesmo tempo Forquilha e LAF, um tremendo Lobato, porque o LAF foi contemporâneo dos primatas, dado que estes surgiram há 100 milhões de anos; deve mesmo ter sido contemporâneo dos hominídeos, que viveram desde 10 milhões de anos. Só não o foi dos sapiens humanos porque estes são de apenas 100, 50 ou 35 mil anos, quanto os lagos dos Lobatos tinham sumido quase todos.

                            O LAF (é preciso determinar PRECISAMENTE)


Ali nós tivemos várias condições excepcionais.

NÃO FOI ÀTOA QUE SURGIU TUDO NA ÁFRICA

·       Um grande Lobato, o LAF;

·       A Forquilha;

·       Região tropical (o centro geométrico da África estava muitas centenas de quilômetros mais perto do equador), etc.

Não surgiu lá por nada: todas as condições estavam reunidas. Poderia ter demorado muito mais. Quando formos aos mundos deveremos procurar as fissuras, sejam forquilhas ou não, tenham este ou outro desenho – os racionais surgirão lá, preferencialmente a surgirem em qualquer outro lugar.

Vitória, quinta-feira, 07 de outubro de 2004.