Na Companhia dos
Sábios
UM QUADRO DA FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
|
ANOS
|
SOMA
|
Primeiro grau
|
8
|
8
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Segundo grau
|
3
|
11
|
Terceiro grau
|
5
|
16
|
Mestrado
|
2
|
18
|
Doutorado
|
4
|
22
|
Pós-doutorado
|
4
|
26
|
TOTAL
|
-
|
26
|
Ao fim e ao cabo quem termine o
doutorado ou o pós-doutorado tem 22 e 26 anos de formação, mas não sabe fazer
nada no “mundo prático” além da teoria. Pela primeira vez temos esse enorme
capital mental, sabem-se lá quantas centenas de milhares, e não o usamos
adequadamente. Certo, eles servem aos governempresas, mas não a si mesmos, pelo
menos em ponto grande, para além dos salários, pelo menos a grande maioria. Se
este fosse o caso, de os sábios TAMBÉM servirem a si mesmos, poderiam colocar
empresas. Deveria haver uma agência que os conduzisse nisso, com um banco
consorciado que amparasse as atividades, instituto que os guiasse, secretariado
que os organizasse e assim por diante. Enfim, uma companhia que os ajudasse em
quase tudo, exceto no ato de pensar, para o quê foram soberbamente treinados.
Uma corporação que se associasse a
eles.
Que os tivesse como sócios. Eles
entrariam com a capacidade de pensar, a empresa-banco com tudo mais: 1) habilidade
de empresariamento ou de atentar ou de iniciar os procedimentos; 2) banco como
suporte financeiro; 3) interface com os governempresas; 4) contadores,
economistas, advogados, administradores e burocracia em geral; 5) tecnartistas;
6) o que mais fosse, quer dizer, tudo para deixá-los apenas pensar.
Só que não seria para os outros,
forçados dentro do sistema de semi-escravidão, porém para si mesmos, para seu
enriquecimento e dos seus. Com isso obteríamos milhares de patentes. Pode acontecer
depois da aposentadoria governamental ou empresarial, porque com 53 e 48 anos
(23 anos quando se formaram, mais 30 anos de trabalho para os homens e 25 para
as mulheres na educação, respectivamente) se aposentam. Nos 20 a 30 anos que
lhes restassem ainda poderiam construir capital considerável para os filhos e
netos. Merecem isso, depois de todos aqueles anos de trabalho mental.
Vitória, quinta-feira, 30 de setembro
de 2004.
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