sábado, 10 de junho de 2017


A Linha Que Sai do Espaçotempo Profundo, Passando por Sistema Solar, Vida, Primatas e Hominídeos  Chega à Estação Sapiens

 

                            Estima-se como de 15 bilhões de anos o tempo do universo, como de 3,8 bilhões o da Vida na Terra; e eu coloquei como de 100 milhões de anos o tempo dos primatas e de 10 milhões o dos hominídeos; os cientistas dizem que os sapiens existem há 100, 50 ou 35 mil anos – do que pegaremos a idade mais recuada. Consideraremos os números: a) 15 bilhões, b) 5,0 bilhões, c) 100 milhões, d) 10 milhões, e) 100 mil e f) 5,0 mil para a invenção da escrita, só porque sendo múltiplos de 10 permitirão contas fáceis.

                            RELAÇÕES

·        Universo/Vida: (a/b) = 3/1;

·        Vida/primatas: (b/c) = 50/1;

·        Primatas/hominídeos: (c/d) = 10/1;

·        Hominídeos/sapiens: (d/e) = 100/1

·        Sapiens/escrita: (e/f) = 20/1.

A de a/f = 3.000.000/1.

Podemos ver como uma redução, uma frenagem do tempo, ou como uma aceleração do fazer ou da necessidade ou da racionalidade. Se contarmos o ser humano escrito de hoje como andando à velocidade de passo firme de adulto, seis quilômetros por hora, e invertermos as posições as velocidades do fazer relativo de trás para frente seriam de 6 km/h para o universo, logo no começo.

VELOCIDADES RELATIVAS DO FAZER:

·        Universo: 6 km/h;

·        Vida: 18 km/h;

·        Primatas: 900 km/h;

·        Hominídeos: 9.000 km/h;

·        Sapiens: 900.000 km/h;

·        Escritores (civilização): 18.000.000 km/h (linha de frente do fazer atual).

Claro, ninguém sabe se essa partição é útil ou verdadeira, mas apenas para colocar a relativização: os sapiens e depois a escrita são potencializações extraordinárias da lentidão do passado. O trem da humanidade civilizada corre a 18 milhões de km por hora. E até que não descarrila tanto assim.

Vitória, terça-feira, 20 de abril de 2004.

Uso de Diademas na Montanha Iluminada

 

                            Já vimos que os atlantes usavam aparelhos de comunicação que Adão fabricou, só não sei o alcance (veja a coletânea Adão Sai de Casa para seguir a trilha). Enquanto ele esteve vivo, de 3,75 mil a 2,82 mil a.C., a Grande Nave fora da Terra servia de satélite retransmissor, ao passo que a pequena nave na Montanha Iluminada em Uruk servia de antena ou célula, ligando-se à GN e então a cada usuário.

                            Evidentemente servia para transmissão de dados, como um telefone celular, até talvez o horizonte da Terra (podemos contar que a montanha tivesse uns 500 metros de altura, pelos raciocínios já postos), quem sabe dezenas ou centenas de quilômetros. Mas Adão viajava para Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte, de modo que teve de construir uma antena (cujas peças, sem que se saiba o sentido, ainda devem estar por aí, como troféus que os reis arrancaram na Queda da Tróia Olímpica em 1,74 mil antes de Cristo). Mas o principal seria a amplificação das ondas mentais, isso que ficou nas lendas e mitos como telepatia e que colocava todos os atlantes que estivessem ao alcance em contado íntimo, quando queriam, o assombrando demais os humanos mestiços e os sapiens, estes ainda mais, porque compreendiam menos a “magia” dos celestiais. Conseqüentemente deveremos ver nos filmes os adâmicos descendentes “conversando” mentalmente, pelo menos até 2,82 mil a.C., e depois mais um pouco, pois embora Adão tenha levado a pequena nave, ficou a antena, que quando começou a apresentar defeito (dado ser construção dele; embora fosse espertíssima serpente-do-Paraíso, era racional e falível), chegou a ponto de não ter mais conserto e a partir daí os diademas se tornaram inúteis. Primeiro ninguém sabia fabricá-los, segundo não tinham conserto quando quebravam e a antena finalmente calou. Porque, também, Adão não queria sombra quando acordasse, não fossem seus descendentes desenvolver uma civilização augusta, descobri-lo em seu túmulo e dar um jeito de matá-lo definitivamente, sem corpo para acordar. Então, deu, mas deu com tempo certo de acabar.

                            Assim sendo, essa facilidade deve ser vista minguando e acabando depois de uns 500 anos após a morte de Adão, quer dizer, lodo depois da Guerra do Alcance em 2,45 mil a.C. (lá por 2,32 ou mais tarde). Depois os diademas foram imitados como coroas dos reis humanos.

                            Vitória, terça-feira, 13 de abril de 2004.

Um e Dois


 

                            A Rede Cognata diz que China = UM = PRIMEIRA = SUMÉRIA = SAMURAI = SOMA = ANO = FIM = SOM, etc., ao passo que Japão = DOIS = DEUS = DOENÇA = DINHEIRO = RECURSO = DOMAR = TREMA = TREMOR = TUMOR = TRAIÇÃO = DOMÍNIO = DEMÔNIO, etc. Mas Nihon (nome japonês do pais) = NIPON = NÓS = NÚMERO = MEMÓRIA = MÃE = MAR, etc.

                            Entendendo-se, pelos nomes que nos chegaram em português, que a China é a matriz e o Japão a filial; que a primeira é a metrópole e o segundo é a província dependente e que foi assim mesmo geo-historicamente. Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, ASC, vimos que uma das traduções coloca Kitami-Esashi (= ADÃO-MORREU), Hokkaido, Japão, 45º Norte como o lugar onde estariam depositados os corpos de Adão, Abel e Eva.

DOIS GIGANTES = ATLANTES = CELESTIAIS = ADÂMICOS = AUGUSTOS, etc. (por diferentes motivos) – dependendo da minha memória; vá buscar dados mais precisos, se quiser.

ITEM\PAÍS
CHINA
JAPÃO
RELAÇÃO J/C
PIB (US$ trilhões)
2,0
4,5
2,25
População (milhões)
1.300
125
0,10
Área (milhões km2)
9,7
0,4
0,04
PRODUTO
0,01

A China está crescendo a um ritmo estonteante e dobrará a renda a cada sete anos, rapidamente ultrapassando o Japão e, a continuar assim, os EUA. Será que a configuração da relação dos dois será como a RC nos leva a pensar? Será esse o destino inexorável? Se fosse tudo proporcional a China chegaria a ser 113 vezes o Japão, mas claro que não é assim, é apenas o potencial do inverso do produto.

Veja só que as relações mudam. A RC parece indicar que por mais que se faça nalgum período volta-se ao que foi programado. Será isso o destino, essa lei imutável, independente do esforço que façamos para mudá-lo? Na coletânea ASC colocaremos exatamente assim, porque causará três rebuliços: 1) no Japão, que jamais imaginaria ser ultrapassado; 2) na China, que se sempre se viu como primeira; 3) no resto do mundo, que precisará realinhar.

Vitória, sábado, 10 de abril de 2004.

sexta-feira, 9 de junho de 2017


Copacabanenses

 

Quando meus amigos GHB e PACOS foram à cidade do Rio de Janeiro fazer mestrado e doutorado depois de terminados os respectivos cursos de engenharia na UFES, correspondíamo-nos GHB e eu, e passei a usar COPA-BACANENSES (de bacanas, os bambambãs do pedaço) e não copacabanenses, se tal gentílico existe. Os bairros próximos são ainda mais ricos, Ipanema e Leblon.

COPACABANA, CIDADE DO RIO DE JANEIRO (é dos bairros mais famosos do mundo) – acreditava ter quilômetro de largura por seis de comprimento; soube da Internet que nesses seis quilômetros quadrados (a Web diz 340 km2) moram em torno de 140 mil habitantes, 1/3 de Vitória inteira no ES.

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O clima é bom e ameno, mais para quente, venta bastante na orla, a população é toda educada, o policiamento eficaz, a renda altíssima para o Brasil, aposentados e ricos vão morar lá ou nas vizinhanças (1/3 dos moradores têm mais de 60 anos). Na década dos 1960, quando estávamos mais para pobres no país todo e na minha família em particular, pensávamos em Copacabana já suspirando, pois ainda existem numerosíssimas lojas elegantes, centenas ou milhares de bares e restaurantes, galerias, teatros, todo tipo de oferta. Não é à toa que os playboys de outrora e de agora vão para lá.

Contudo, a cidade do Rio de Janeiro (e o estado também, com a fusão da Guanabara com o RJ) empobreceu com a transferência da capital para Brasília em 1960 e o mesmo se deu com Copacabana, embora menos. Nunca fui de viajar, não gosto, faço questão de não ir, pouco sei dos milhares de bairros das 5.570 cidades do país.

O que quero dizer é que pararam de suspirar por Copacabana.

Ninguém mais fala em ir lá.

Ninguém SONHA em ir ficar lá, nem que seja por alguns dias, como há 50 ou 55 anos: não é notícia boa ouvir que algum felizardo esteve lá ou em qualquer bairro da cidade.

Desinflou, esvaziou a bola, perdeu a graça.

Não brilham os olhos dos visitantes, a gente nem quer saber.

Os fluminenses, os cariocas, os copacabanenses não são mais vistos com admiração, com olhar espantado, não constituem referência nacional. Mercê da preguiça, da falta de resolução e empenho, da falta de atitude e vergonha na cara o estado do Rio de Janeiro inteiro afundou na corrupção e na dissolução moral, como a dialética previa (pode anunciar que vai voltar a estar na crista da onda, mas não quando).

Tanta bacaneza chafurdando na lama.

Vitória, sexta-feira, 9 de junho de 2017.

GAVA.

Surpresa do Ataque

 

Veja Ataque Surpresa.

OS ATAQUES SÃO DE DOIS TIPOS (as defesas também)

ATAQUES SURPRESAS.
ATAQUES ANUNCIADOS.
Solertes, escondidos, traiçoeiros.
Decentes, éticos, honrados.
Tipo japonês, em Pearl Harbor.
Comunicado prévio.

O ATAQUE SURPRESA DO JAPÃO AOS EUA EM 12/1941 (foi à socapa, realizado disfarçadamente, dissimuladamente)

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O ataque já é ruim, o ataque pelas costas e sem aviso é o suprassumo da covardia, é a mais baixa das vilanias.

O que leva qualquer um a atacar assim?

Medo.

A certeza de que não tem altura para enfrentamento, de que é fraco já denunciando sua futura derrota. Mostra fraqueza já no começo, mostra debilidade moral preocupante, o que o Japão foi demonstrar também na China. E agora a China está preparando outro ataque desses, usando a Coreia do Norte como títere e o boboca-ditador como instrumento.

Vitória, sexta-feira, 9 de junho de 2017.

GAVA.

“Em consequência, o social nunca absorve o individual”.

 

Esta frase consta na página 43 do livro de Luiz Feracine, Karl Marx ou A Sociologia do Marxismo, coleção Pensamento & Vida, volume 8, São Paulo, Escala, 2011.

Não é o que o modelo mostra.

A COMPRESSÃO DAS PESSOAS

AMBIENTES QUE COMPRIMEM AS PESSOAS.
Mundo em processo de globalização, novas amarrações, novas sujeições.
Nações abafadas.
Estados comprimidos.
Cidades-municípios sujeitas.
PESSOAS QUE COMPRIMEM OUTRAS PESSOAS.
Empresas atrapalhadas.
Grupos submetidos.
Famílias aperreadas.
Indivíduos na base do sistema, todos se sobrepõem a ele e querem absorvê-lo, o escravo que carrega o mundo (no Brasil depois da constituição federal de 1988 passaram - a caminho de - 5,0 milhões de leis e decretos, nas quais estão a caminho de 100 tributos).

Absorver, absorver mesmo, ABSORVER TOTALMENTE não absorve mesmo, não suprime a totalidade do ser, não abole, não extingue, não elimina 100 % o indivíduo, isso nem teria condição de fazer, o indivíduo é o cérebro de tudo acima, é o corpomente que embasa.

CONTUDO, reduz muito, como venho dizendo.

Quer ir mais longe que isso, 5,0 milhões de cordinhas puxando em várias direções-sentidos? Quer mais de 100 tributos tentando enganá-lo para tirar seu dinheiro e todo modo de você atender a sua família?

Vitória, sexta-feira, 9 de junho de 2017.

GAVA.

A Solução de Lennon

 

No livro de Rodrigo Constantino, Esquerda Caviar (A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo), Rio de Janeiro, Record, 2013, página 344, ele fala de John Lennon e sua música pateta, que já comentei. Poucas pessoas abordaram tão erradamente o mundo quanto Little John.

A MÚSICA DE JOÃOZINHO

Imagine que não há paraíso/ É fácil se você tentar.
Suprime Deus. Não é fácil eliminar o Paraíso, Paraíso É COMO DEUS É. Imaginar é fácil, é inútil, leva a nada.
Nenhum inferno abaixo de nós.
O inferno é a memória, está dentro de Deus, você a sua e sofre com ela.
Acima de nós apenas o céu.
O céu que está acima de nós confunde-se com o espaço, não é o Céu.
Imagine todas as pessoas
vivendo para o hoje.
O amanhã não existe, já vimos isso, mas se as pessoas não planejassem para o hoje que pensam ser o amanhã, o mundo desabaria, não haveria café da manhã.
Imagine não existir países,
não é difícil de fazer.
Como já vimos, se as fronteiras (inclusive jurídicas) fossem suprimidas as pessoas se atacariam mutuamente.
Nada pelo que matar ou morrer.
Carnívoros não podem viver sem carne (o que é errado); e você deixaria dementes estuprarem sua filha? As doenças mentais são 50/50 com a saúde, elas não desaparecem só porque você deixa de ver.
E nenhuma religião também.
90 % de todos os humanos seguem uma religião e isso vem de 300 mil anos: alguma paz traz, para 10 mil gerações continuarem acreditando.
Imagine todas as pessoas
vivendo a vida em paz.
Dado que todos os humanos passam por raiva, um só que o fizesse anularia o princípio; e os homens passam pela fúria.
Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só.
Jamais me juntaria a um boboca desses, simplório que só faz imaginar ausências como soluções das presenças sobre as quais é incapaz de pensar, quanto mais solucionar.
 
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só.
De uma penada só a geo-história de conflitos humanos (a solução, quando for obtida, zerará todos os choques passados) é anulada.

A solução de Lennon, que cativou quase duas gerações (é legalzinha de ouvir, é poética, o suprassumo do politicamente correto) é de uma inutilidade tão grande que é difícil de ler depois que você pega o jeito, quer dizer, raciocina sobre ela com alguma profundidade.

Vitória, sexta-feira, 9 de junho de 2017.

GAVA.