domingo, 18 de dezembro de 2016


Gigantes

 

                            Na Rede Cognata traduzimos gigantes = GRANDES = ATLANTES= COPTAS = CAPITAIS = CENTROS = AUGUSTOS (que veio dar na palavra atual, egípcios) = CRISTOS = ADEPTOS = CASADOS = CAPADOS = COOPTADOS = GOZADOR = CASTO, e segue.

                            Portanto, a ser verdadeira a RC, as lendas têm um fundo de verdade, ou seja, Atlântida era realmente um centro, uma capital.

                            Ademais, diz a Bíblia (e todas as lendas o dizem também) que os gigantes andaram na Terra e casaram com as filhas dos homens, misturaram seus genes. SE isso foi fato, então foi deixado um rastro, que pode ser seguido agora que dispomos do genoma humano – um teste efetivo e inequívoco, encontrando os pontos em que informações genéticas distinguem-se das outras, presentes no planeta, PORQUE, obviamente, essas informações não podem ser encontradas nos nossos semelhantes, de que descendemos.

                            Quer dizer, os antropóides predecessores não as teriam.

                            O que buscar?

                            Como eu disse desde o início, no texto que escrevi sobre a Atlântida no modelo, a Psicologia atlante = GRANDE, a saber: psicanálise/figuras dos atlantes/gigantes, a psico-síntese/objetivos dos atlantes/gigantes, a economia/produção dos atlantes/gigantes, a sociologia/organização dos atlantes/gigantes, o espaçotempo/geo-história dos atlantes/gigantes. É claro que nada disso, enquanto construção exterior, restou, mas o que é feito fora é correlato do que existe dentro, ou seja, da PERMISSÃO PSICOLÓGICA. Dizendo de outro modo, se eles fizeram diferente é porque eram por dentro diferentes. São essas diferenças interiores que devem ser buscadas.

                            As mais antigas construções humanas estão desaparecendo. É preciso pensar que as pirâmides nem tem cinco mil anos, ao passo que a Vida geral persiste há 3,8 bilhões de anos, modificando-se sempre, mas conservando traços do anterior.

                            Então, se os atlantes = GRANDES sobreviveram, traços dessa grandeza estão dentro de nós.

                            Acontece que os egípcios se diziam atlantes. E Otávio fez questão de se dizer augusto = ATLANTE. Bem como Cristo = ATLANTE.

Altos os egípcios não eram. Talvez a grandeza dissesse respeito à moral, à inteligência e a outros valores. Talvez esses traços distintivos estejam dentro de nós e possam ser identificados positivamente. Agora nós temos um instrumento infalível. Uma prova vinda do ADRN seria inquestionável, PORQUE não há conhecimento humano prévio que o pudesse ter inserido. SE foi inserido, então se segue que é não-humano. QCD.
Vitória, terça-feira, 09 de julho de 2002.

GH dos Bancos

 

                            É totalmente inacreditável que a sociedade civil, fora dos governos, não tenha um levantamento completo, completíssimo mesmo dos bancos; que eles passem ao largo, só vigiados pelos seus respectivos bancos centrais que, é evidente, os apóiam em quase tudo, até FHC gastando ou pretendendo gastar no “saneamento bancário” US$ 40 bilhões de nosso suado dinheirinho e achando graça porque os japoneses iriam gastar dez vezes isso, US$ 400 bilhões (se o fizeram não sei).

                            Seria o caso de saber as pessoas envolvidas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo); quais os bancos, por patamares (US$ um trilhão, 100 bilhões, 10 bilhões, um bilhão, 100 milhões de ativos ou controles – menos que isso nem vale a pena); as empresas que controlam, onde têm as filiais, as linhas preferenciais de financiamento, no que estão envolvidos – enfim, toda a políticadministração pessoambiental governempresarial, quer dizer, o envolvimento com as empresas e os governos, os políticos e os administradores, os ambientes e as pessoas.

                            Quanto ganham seus diretores, o que possuem, com quem se envolvem? Numa atividade tão crucial assim, coração da socioeconomia, nada pode ficar a descoberto do interesse coletivo.

                            Qual é a história de todos e de cada um, qual é a sua geografia? Enfim, sua GH, qual é? Como se comportam no espaçotempo? Que programas e programadores estão ligados a eles?             

                            O fato é que este planeta idiota se liga muito a um ladrão de galinhas, mas não se preocupa quase nada com os bancos. Isso deve mudar o quanto antes.

                            Vitória, terça-feira, 09 de julho de 2002.

Encantamento

 

                            Na Rede Cognata, encantamento = ENCONTRAMENTO, encantada = ENCONTRADA (como em Príncipe Encantado = PIRÂMIDES ENCONTRADA, sem plural – a indicação é que quando encontramos uma encontramos todas - ou ENGENHO ENCONTRADO = ENGENHARIA ENCONTRADA).

                            Em tudo há esse encantamento, essa “encontrabilidade”, a possibilidade de encontrar. O universo já é tal que podemos encontrar realmente as soluções, elas foram postas para que as encontremos.

                            Por outro lado, soluções = PI, de modo que Pi não é apenas o número transcendental 3,141592..., é uma lista de soluções, gerada pelo Criador, um tremendo pacote de informações (e controles ou comunicações).

                            Isso é ou não é um encantamento total?

                            Mais que nunca podemos fruir essa graça de ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, Grande Mãe e Grande Pai. Tal fruição é um prêmio ou o quê? O modelo diz que a soma é zero, 50/50, portanto haverá do outro lado o desencantamento, o lado negativo que zera a soma, mas isso é depois, DEPOIS, queira ler. Primeiro o prêmio, depois a cobrança.

                            Para quem pudesse ter pensado que o universo era uma tremenda chatice ou o mundo uma sucessão de desabonadores aborrecimentos, eis uma novidade portentosa mesmo.

                            Tendo deparado sucessivamente com essas coisas, fiquei naturalmente encantado. Que coisa! Que esplendor, que espanto!

                            Vitória, terça-feira, 16 de julho de 2002.

Dois Centésimos da Renda para a Arqueologia

 

                            Dois centésimos, 1/50, 2 % parecem pouco, mas dependem de sobre o que incidem. Sobre nada dá nada, porém 2 % dos 500 bilhões de dólares da Microsoft significariam 10 bilhões.

                            O que eu penso é que, se estamos dispostos a ganhar dinheiro de fato, devemos pensar logo em muito. E para ser muito devemos tirar do que iremos dar esses dois por cento, sistematicamente, ou seja, se alguém for premiado a título gratuito com 3 % de uma patente, deve ser descontado dele 2 % de 3 % = 0,02 x 0,03 = 6 x 10-4 = 6/10.000, seis décimos milésimos, e assim por diante. DE TODOS, digo, inclusive de mim, de modo que todos contribuam do que não teriam se não fosse minha vontade para uma obra meritória, a descoberta do passado humano (e não humano também).

                            Isso interessa a todos e deve constar nos contratos de doação, inequivocamente, de modo a que das patentes e modelos de utilidade, pelo lado dos direitos, saia esse percentual – mas não pelo lado do lucro, que depende de esforço alheio, não me pertencendo.

                            Talvez consigamos motivar as pessoas através do mundo a criar um Fundo Universal de Arqueologia (e paleontologia, geologia, antropologia coligadas), com presidência rotativa dos continentes, dentro destes os países por sorteio.

                            Penso que o ritmo das descobertas é muito lento, lentíssimo, para meu gosto, de forma que é necessário implementar com novos instrumentos, aparelhos, máquinas e programas especializados (sem esquecer os esforços amadores, orientados ou não), novíssimos programáquinas, criando uma Universidade de Arqueologia (e aquelas matérias coligadas) que estabeleça e propague um modelo de pesquisa & desenvolvimento teórico & prático.

                            Se o mundo destinasse 2 % de sua renda total, ou dos 80 % em posse dos ricos, de US$ 30 trilhões anuais, 90 % = US$ 24 trilhões teríamos US$ 480 bilhões por ano, uma verba extraordinária para revirar a Terra do avesso, em busca do passado. Nunca conseguiremos adesão total, mas se um décimo disso fosse obtido, US$ 48 bilhões/ano, já seria a redenção.

                            Vitória, quarta-feira, 10 de julho de 2002.

Consórcios Econômicos para o Aprendizado

 

                            Como venho dizendo e repetindo, é preciso contemporanizar o ensino, o aprendizado, a pedagogia, os interesses psicológicos (atualização das figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias).

                            Enfim é preciso atualizar os interesses do Capitalismo geral e daí projetá-los no futuro.

                            Tenho pensado que as matérias antigas são enjoadas. Agora penso, além disso, que é preciso substituir as formações em faculdades e universidades, admitindo uma infinidade de variações, para atender com os conhecimentos todos (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) contemporanizados os desejos humanos, das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo).

                            Precisamos de faculdades que cuidem das 6,5 mil profissões altas e baixas. Precisamos de uma Universidade da Memória, de uma Universidade da Inteligência, de faculdades para quase todas as palavras do dicionárienciclopédico, para as tecnartes todas (Universidades da Visão, do Paladar, do Olfato, da Audição, do Tato, com as subdivisões). De uma Universidade do Lar, outra que cuide de pesquisar & desenvolver os cuidados com o lixo, com a reciclagem das águas servidas, enfim, precisamos de mais praticidade, e também de mais teoria. Mas não de uma polarização nas teorias, com esquecimento das práticas, como hoje.

                            Temos vivido num mundo de sonhos, ou talvez de pesadelos, porque não nos simplificamos. Colocamo-nos num pedestal burguês (grandes e pequenos, somos todos culpados), do qual vemos a miséria sem nos compadecermos dela. A simplicidade corresponde a abrir o mundo como largueza nova, como abraço novo, como carinho novo, como amizade nova, como aceitação nova.

                            Aí teríamos muito, mas MUITO MAIS motivos para celebrar a Vida geral e a Vida racional geral, empenhando-nos mais por todos e cada um. Com isso abriríamos mais frentes de luta contra a ignorância.

                            As faculdades e as universidades não encerraram seu ciclo, apenas fecharam sua fase anterior, esgotando-a, para passar a extraordinariamente amplas potências novas. A coisa não acabou, mal está começando. Imagine só quantas oportunidades teremos de investigar as 400 mil palavras dos dicionárienciclopédicos! Quantos milhares de faculdades e universidades, voltados para aquilo que realmente agrada aos seres humanos em geral, menos as elites intelectuais castradoras e autocongratulantes.

                            Sendo assim do interesse das empresas e dos governos, consórcios governempresariais ou políticadministrativos ou pessoambientais poderão ser montados, investigando novos ramos dos conhecimentos e das necessidades humanas, sem abandonar o que já está sendo feito de útil, mas remodelando os institutos atuais, as faculdades existentes, as universidades presentes, para abrir espaço e tempo para as novidades. Investindo dinheiro pesado e os melhores talentos nessa modificação integral.

                            Vitória, domingo, 30 de junho de 2002.

Começando Tardiamente

 

                            Há muitas desvantagens de começar mais tarde, mas há também algumas vantagens notáveis.

                            Uma delas, por exemplo, pode ser ilustrada por estes dados do livro dos organizadores Bolívar Lamounier e Rubens Figueiredo, A Era FHC (Um Balanço), São Paulo, Cultura, 2002, no artigo 6, Telecomunicações, Ethevaldo Siqueira, p. 215 e ss., p. 226: em 1994 o Brasil dispunha de 13,3 milhões de acessos telefônicos fixos, enquanto em 2001 já eram 43,1 milhões (multiplicando por 3,24 em sete anos), devendo atingir 65 milhões em 2005 (multiplicando por 4,89 em 11 anos). Em 1994 eram 0,6 milhão de celulares, ao passo que em 2001 já eram 27,7 milhões (multiplicando por 46,2 em sete anos), projetando-se para 65 milhões em 2005 (multiplicando por 108 em 11 anos).

                            Repare que 2001 - 1984 foram 30,1 milhões de TELEFONES NOVOS (em 2005 - 1984 serão 52 milhões), enquanto 2001 - 1984 foram 27 milhões de CELULARES NOVOS             (em 2005 - 1984 serão quase 65 milhões).

                            Como dizia o povo antes, tudo “tinindo de novo”, tudo novíssimo, tecnologia das mais recentes, não as velharias. É claro que no restante do mundo há renovação, mas mesmo assim – o Brasil está com o que há de melhor pelo mundo, relativamente, menos a frente de ondas de que só os do primeiro mundo dispõe, por estarem criando e não copiando.

                            Resulta que os retardatários têm essa vantagem de começando mais tarde disporem do que há de mais contemporâneo, mais avançado, em termos, o que dá grande satisfação, pois não pegamos os atrasos, que vão ficando como notícia dentro da mente coletiva. Só pegamos os avanços, os adiantamentos.

                            A soma é mesmo zero, 50/50, pois se sofremos por não dispormos dos avanços enquanto aconteciam, por outro lado estamos junto da frente tecnocientífica prateórica de criação, o que trará conseqüências extraordinárias, se as elites locais brasileiras tiverem coragem e competência para dar o salto revolucionário.

                            Vitória, domingo, 14 de julho de 2002.

100 Mil Argentinos

 

                            Um dos motoristas que dirige a condução que nos leva ao posto fiscal, Z., disse que ficava indignado com a pretensão do governo federal de abrir as fronteiras para a entrada de 100 mil argentinos que desejavam migrar para cá. Dizem que, com a recente crise que por lá grassa, um outro número de 100 mil está catando comida nas ruas, como indigentes, novos miseráveis.

                            A Argentina tinha em 1999 36,6 milhões de habitantes. Então 100 mil seriam 0,28 %, ou um em cada 400 argentinos, aproximadamente. Por outro lado, em relação à população brasileira da mesma época, 164 milhões, seriam 0,06 % ou em cada 1.640 brasileiros.

                            Quem, num terremoto, quando a casa do vizinho estivesse desabando ou sendo consumida pelo fogo, se recusaria a ajudar e a receber os sinistrados em casa?              

                            Quando vejo gente assim sinto repugnância pelo gênero humano. Penso que todo o trabalho foi perdido.

                            Ademais, seria preciso pensar que os argentinos viriam para trabalhar. De modo algum ficariam inativos, sendo sustentados pelos brasileiros. Argumenta-se que existem muito mais brasileiros em situação difícil, que os governos e as empresas não ajudam.

                            De qualquer modo o modelo-porta diz que 2,5 % de todas as pessoas se recusarão sempre a trabalhar, no Brasil de 1999 4,1 milhões, 41 vezes o tanto pretendido de argentinos. Não adianta ajudar, eles não trabalharão, desde ricos e médios-altos a pobres e miseráveis – sempre serão parasitas (mas isso também é previsto e usado pelo universo). Ora, os argentinos, pelo contrário, estando em pátria nova, trabalhariam em dobro, para recuperar o que perderam e crescer na nova oportunidade.

                            E quanto aos brasileiros que estão em má situação quantos, mesmo querendo trabalhar, não encontram a oportunidade em que se desenvolveriam?

                            Enfim, nas dobras de qualquer grande país há sobras tão grandes que podem acomodar muitas vezes 100 mil. E o Brasil é verdadeiramente grande em qualquer sentido.

                            Espero mesmo que esse tipo de atitude não prevaleça.
                            Vitória, domingo, 07 de julho de 2002.