quarta-feira, 16 de novembro de 2016


As Revoluções de Napoleão

 

RETRATANDO NAPOLEÃO (a ilha pertencia à Itália, antes de a França toma-la)

[Wikipédia sobre a Córsega].
É universalmente conhecida como o berço de Napoleão Bonaparte (1769-1821), nascido em Ajaccio, um ano após a ilha ser ocupada pelo Reino da França.
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1769-1921, 52 anos entre datas, veio da pequena nobreza italiana.
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Educacional.
O legado da Era Napoleônica
Ao se pensar no legado da Era Napoleônica, não é possível discuti-lo sem lembrar que todo seu contexto está ligado às transformações decorrentes da Revolução Francesa, ocorrida no período de 1789 a 1799. Entre essas mudanças, destacam-se o fim da divisão social entre clero (1.º Estado), nobres (2.º Estado) e demais cidadãos (3.º Estado), a ascensão de novos grupos sociais às esferas de poder e luta política (tais como: burguesia, trabalhadores e as classes médias), como ocorreu com o próprio Napoleão.
Quando chegou ao poder, em novembro de 1799, Bonaparte difundiu os ideais liberais por vastas regiões da Europa (Espanha, Reino da Itália, Reino de Nápoles, Reino da Holanda, Vestfália, etc.) e levou o desejo de liberdade e igualdade para muitas dessas populações subjugadas, que almejavam colocar em prática tais ideais contra as velhas aristocracias e seus privilégios políticos, sociais e econômicos. A monarquia absolutista chegou ao fim em praticamente todos os estados europeus e, até meados do século XIX, quase todos os monarcas europeus assinaram constituições liberais dando mais autonomia aos parlamentos em troca da manutenção da coroa.
Além das ideias oriundas da Revolução Francesa, Napoleão legou uma administração fortemente centralizada, porém eficiente, a essas regiões ocupadas; um sistema de cobrança de impostos e administração pública bem organizado; o sistema métrico e seu Código Civil, que não poderia deixar de ser lembrado. Durante o exílio, Napoleão escreveu: “Minha verdadeira glória não é ter vencido 40 batalhas. Minhas vitórias serão apagadas da memória das pessoas por causa de Waterloo. O que ninguém destruirá, o que viverá para sempre, é o meu Código Civil”.
Por fim, Napoleão foi diretamente responsável por redesenhar o mapa da Europa e das Américas. Na Europa, mais de 300 microestados europeus deixaram de existir e países que não tinham fronteiras contínuas passaram a ter maior integridade territorial. Na América Espanhola, os movimentos contrários ao monarca, fomentados por Napoleão, deram origem aos movimentos de independência, que alcançaram seus objetivos pouco depois da queda de Bonaparte. Ele vendeu o território da Louisiana aos Estados Unidos, abrindo, assim, o Oeste para a colonização. No caso brasileiro, a chegada da coroa portuguesa, pressionada por Napoleão, favoreceu a manutenção da unidade territorial. Além do aspecto geográfico, é importante destacar as questões culturais e políticas, como a vinda das missões artísticas e a independência, obtida em 1822 [coloquei caixa 20].

De modo nenhum poderíamos considera-lo boa gente, é preciso ler as biografias. Contudo, foi um tornado, um furacão, revolveu a estagnação europeia, espalhou as novidades do tempo, você pode ler acima que ele fundiu 300 microestados. Antes dele a Europa era uma colcha caduca de retalhos, ele a unificou, tornou-a maior de idade; depois dele as elites tiveram de dar melhor tratamento aos povos, as comunicações ficaram mais intensas, tudo isso que deve ser explanado ainda.

Como fica o mundo depois desses unificadores (Egito em 3100 a.C., China em 200 a.C., a revolução americana que cumpriu esse papel em 1776, a presença do tristíssimo Hitler como motivo para a fusão europeia, etc.)?

MUNDO ANTES E DEPOIS DE NAPOLEÃO

NASCIMENTO.
1799
IMPÉRIO.
1815
MORTE.
1769
CONSULADO.
1804-1815.
DERROTA.
1821
0
30 anos.
35-46.
46.
52 anos.

Particularmente não gosto dele, nem de nenhum desses generais tempestuosos, que mataram tantos.

Entretanto, devemos convir que mudou a face do mundo.

Vale a bem o contraste ANTES-DEPOIS em livro.

Vitória, quarta-feira, 16 de novembro de 2016.

GAVA.

Abolição da Escravatura

 

ABOLIÇÃO DA INSANIDADE

Cronologia da abolição da escravatura
1/6/2008
1772: O julgamento do escravo fugitivo Somersett, abre precedente para que a Justiça britânica não mais apóie a escravidão.
1794: Primeiro país a proibir a escravidão, o Haiti tem sua legislação abolicionista revogada por Napoleão em 1802.
1807: O Parlamento britânico aprova o Abolition Act, que proibia o tráfico de escravos na Inglaterra.
1810: Tratado de Aliança e Amizade entre Portugal e Inglaterra. Estabelece a abolição gradual da escravidão e delimita as possessões portuguesas na África como as únicas que poderiam continuar o tráfico.
1823: José Bonifácio na Assembléia Constituinte, apresenta uma representação sobre a abolição da escravatura e a emancipação gradual dos escravos.
É aprovada a lei que proíbe a escravidão no Chile.
1826: A Inglaterra impõe ao governo brasileiro o compromisso de decretar a abolição do tráfico em três anos.
1829: Durante o governo de Vicente Guerrero, é decretada a abolição da escravatura no México.
1831: Lei Feijó. proíbe o tráfico e considera livres todos os africanos introduzidos no Brasil a partir desta data. A lei foi ignorada e chamada popularmente de “lei para inglês ver”.
1833: É sancionada no Parlamento a extinção da escravatura, que é estendida a todo o Império britânico.
1845: Slave Trade Suppression Act (Bill Aberdeen). Lei britânica que proibia o comércio de escravos entre a África e a América.
1848: Em 1794, a convenção republicana francesa votou pela abolição nas suas colônias, mas somente em 1848 os escravos são emancipados.
1850: Lei Eusébio de Queiróz. Proíbe o comércio de escravos para o Brasil.
1854: Lei Nabuco de Araújo. Previa sanções para as autoridades que encobrissem o contrabando de escravos.
É decretado o fim da escravidão na Venezuela e no Peru.
1865: Com o fim da Guerra de Secessão nos Estados Unidos (1861-1865), o presidente Lincoln declara extinta a escravidão em todo o território norte-americano.
1869: Portugal torna ilegal a escravidão, mas já havia decretado a liberdade dos escravos em seus territórios desde 1854.
1871: Lei do Ventre Livre. Concede liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir dessa data, mas os mantém sob a tutela dos seus senhores até atingirem a idade de 21 anos.
1874: Os escravos são emancipados na Costa do Ouro (atual Gana) após a conquista do reino de Axante pelos ingleses.
1880: Joaquim Nabuco (deputado de Pernambuco) apresenta à Câmara um projeto de lei propondo a abolição da escravidão com indenização até 1890.
Fundação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e de seu jornal, O Abolicionista.
1883: Publicação de O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco.
Criação da Confederação Abolicionista / panfleto de André Rebouças, Abolição imediata e sem indenização.
1884: Extinção da escravidão no Ceará.
1885:  Lei dos Sexagenários (Saraiva-Cotegipe), que concede liberdade aos escravos com mais de 60 anos.
1886: O tráfico foi oficialmente extinto em Cuba, que passou a receber mão-de-obra chinesa para trabalhar no plantio de cana-de-açúcar.
1887: Quilombo de Jabaquara.
Fundado por José do Patrocínio o jornal abolicionista Cidade do Rio.
1888:Lei Áurea. Extinguiu definitivamente a escravidão no Brasil.
1889: Proclamação da República.
1890: Acordo com a Inglaterra para proibição do tráfico negreiro e abolição da escravatura na Tunísia.
1894: A Inglaterra decreta em Gâmbia a emancipação gradual da escravidão. Os escravos tornavam-se libertos com a morte do senhor ou mediante pagamento.
1897: A escravidão é abolida em Madagascar.
Em Zanzibar, o status legal da escravidão é abolido, mas a proibição da prática só ocorre em 1909.
1901: A Inglaterra torna a escravidão ilegal no sul da Nigéria, mas a abolição no norte do país só ocorre em 1936.
1906: A escravidão é proibida na China.
1928: As leis que aboliam a escravidão nas colônias britânicas não eram aplicáveis ao protetorado de Serra Leoa, onde a escravidão só foi considerada ilegal a partir desta data.
1942: A Etiópia manteve a escravidão até esta data, indiferente às pressões abolicionistas internacionais. Só se tornou independente na década de 1930.
1956: Com a retomada de sua soberania, a escravidão no Marrocos foi desaparecendo do reino sem uma legislação específica, e a instituição se extinguiu.
1962:A Arábia Saudita abole o status legal da escravidão.
1980: Na Mauritânia, a lei de 1980 foi a última das quatro tentativas legais de abolir a escravidão no país. Atualmente, ainda há indícios desta instituição no país.
1990: A escravidão foi abolida no Sudão na década de 1950, mas a prática foi retomada nos anos 90 com a guerra civil.
"Modern incidence of slavery" por Kwamikagami. Font: Candara.https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/04/Modern_incidence_of_slavery.png
[2013, não é 1913 ou 1813].

História

Qual foi o primeiro país a abolir a escravidão?

Foi a Dinamarca, em 1792 - mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803. É importante lembrar que a escravidão - nascida junto com as primeiras civilizações - já havia sido adotada e abandonada diversas vezes por vários povos antigos, como egípcios, gregos e romanos. No Ocidente, os dois últimos países a aboli-la foram Cuba (1886) e, vergonha maior, Brasil (1888). Em algumas regiões da Ásia e da África, porém, o problema invadiu os séculos XX e XXI.

E, sinto dizer, ainda há muita gente escrava.

OS ÍNDICES ATUAIS (fora os de cima)

1.       A incompetência e a lerdeza burocrática, o nepotismo, o fisiologismo e todos os ismos;

2.      A indigna sujeição aos desejos, ao consumismo (a superafirmação doutrinária frisada do consumo), ao capitalismo no que tem de assassino, ao pseudo-socialismo e ao pseudo-comunismo;

3.      A prisão que é o Estado (Judiciário, Legislativo e Executivo com seus carcereiros bons e ruins e seus gastos elevados e perdulários);

4.     A prisão sutil nas cidades (veja Prisioneiros das Cidades e os textos sucessivos, por exemplo, Tu Te Tornas Eternamente Responsável por Aquilo que Cultivas, Violência Urbana);

5.      A terrível sujeição ao dinheiro que aprisiona tantos povos e nações;

6.     As variadas rendições morais (veja A Demonização do Mundo);

7.      O fato de que 50 % pendem para o mal e 1/40 ou 2,5 % e seus simpatizantes tentam o tempo todo implantá-lo;

8.     O sexismo, o machismo, o feminismo, a maldita e notória violência familiar, a lucratividade malsã a qualquer custo, a sonegação;

9.     Todas as drogas que consumimos (veja Usuários de Drogas e Vivendo no Mundo das Drogas);

10.   Tudo que poderia ser ajuntado com calma em busca do esgotamento, ou por gente mais sábia que eu ou com mais tempo.

Por tudo que olhamos e vemos, somos escravos. Escravos de nossas vontades irredimidas, de nossas concepções mesquinhas, dos excessos.

Puxa vida, que mundo!

Em 2,25 anos-luz, metade do caminho até alfa do Centauro, nessa bola imensa com trilhões de objetos só tem a Terra preparada para a Vida geral e a Psicologia geral e nós somos infelizes! Somos escravos!

É de dar nó nós nas tripas, é de dar nós, nós mesmos.

Que falta de sensibilidade!

Serra, domingo, 06 de setembro de 2015.

GAVA.

A Identidade do Candidato

 

NOMEAÇÃO PARA CARGOS NO GOVERNO FEDERAL (me disseram que eram 50 mil - como tudo, é exagero) – e concursados.

Elevado número de cargos em comissão facilita o nepotismo
Veja como o número de cargos de confiança no Brasil é superior ao de países desenvolvidos
 
O fim do nepotismo no país só vai ocorrer com o corte no elevado número de cargos comissionados na administração pública brasileira. Essa é a avaliação de especialistas, consultados duas semanas depois da publicação da Súmula Vinculante n.º 13 do Supremo Tribunal Federal, que impede a contratação de parentes de autoridades em cargos comissionados. Para demonstrar o exagero na administração pública brasileira, basta comparar o número de funcionários comissionados dos Estados Unidos, estimado em nove mil, com o de cargos de confiança existentes no governo federal do Brasil, cerca de 20,5 mil.
A partir de um requerimento do senador Reguffe, o Ministério do Planejamento foi obrigado a abrir números impressionantes da máquina pública.
 
Reguffe quis saber quantos cargos comissionados existem no governo federal. Resposta oficial: 23 941 cargos a que o governo pode nomear ao seu bel prazer.
Para que o leitor possa comparar, na França este tipo de nomeação fora da carreira pública não passa de 4 800 vagas e nos EUA, 8 000.
O Brasil gastou 1,9 bilhão de reais com esses cargos comissionados no ano passado.
Por Lauro Jardim

Brasil tem mais de 2 milhões de servidores públicos

O Brasil tem 2.039.499 servidores públicos federais. Quase metade tem nível superior. No Poder Executivo, 46,5% têm diploma de graduação, 2,6% fizeram alguma especialização, 4,9% têm mestrado e 8,4% concluíram o doutorado.

Tinha ideia de que os funcionários públicos (deve ser nos três níveis, mais aposentados, é preciso levantar precisamente, e o custo de tudo isso) fossem 6,0 milhões, em cima falam em 2,0 milhões (sem falar nos aposentados), 1/3 do que pensava, sendo 20 mil nomeados, 1/100, um em cada cem (são os centuriões).

Todos os comissionados você nomeia com seu voto que, como venho dizendo há 40 anos, vale muito. E há todos os políticos do Legislativo, todos os juízes do Judiciário, todos os governantes do Executivo, toda a mordomia que é você que paga com seu pobre dinheirinho, que somos nós que sustentamos.

Em particular, os políticos.

1.       Buscar as contas nos paraísos fiscais;

2.      Como é sua vida aparente, sua ostentação;

3.      Como é sua vida familiar (quem bate em esposa ou nos filhos não é pessoa boa e não pode nos dirigir);

4.     Enquanto ocupantes de cargos, o que fizeram de bom ou ruim;

5.      Escândalos sexuais (pelo mesmo motivo dos escorregões);

6.     Há que pesquisar a chamada “folha corrida” deles, o currículo, o que fizeram, o que possuem, o que alguns roubaram demonstradamente na justiça ou como exposto pelos jornais, as verbas que desviaram, as mutretas de que participaram;

7.      Nas eleições todos falam mal uns dos outros e deve ser tudo verdade, isso precisa ser contado, deve ser estampado;

8.     Os desvios e os escorregões morais (não é patrulhamento, mas pessoas supostamente decentes TÊM DE DEMONSTRAR publicamente probidade);

9.     Promessas não cumpridas;

10.   Inúmeros outros itens.

Não basta a “lei da ficha limpa”, o Brasil deve ser totalmente purificado, devemos ir para o futuro completamente de alma limpa.

Portanto, é obrigação do juizado e do Poder Judiciário proporcionar sob investigação judiciosa caderno eletrônico para consulta pelo eleitor, para ele saber em quem está votando; e se os juízes não cumprirem ou não cumprirem a contento a obrigação a sociedade, junto com os empresários, deve fazê-lo.

Serra, domingo, 06 de setembro de 2015.

GAVA.

 

Ficha Limpa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ficha Limpa ou Lei Complementar nº. 135 de 2010 é uma legislação brasileira que foi emendada à Lei das Condições de Inelegibilidade ou Lei Complementar nº. 64 de 1990 originada de um projeto de lei de iniciativa popular idealizado pelo juiz Márlon Reis entre outros juristas que reuniu cerca de 1,6 milhão de assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos.[1]
A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.[2]
O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 de maio de 2010 e também foi aprovado no Senado Federal no dia 19 de maio de 2010 por votação unânime. Foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010.[3] Esta lei proíbe que políticos condenados em decisões colegiadas de segunda instância possam se candidatar.[4] Em fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a lei constitucional e válida para as próximas eleições que forem realizadas no Brasil, e isso representou uma vitória para a posição defendida pelo Tribunal Superior Eleitoral nas eleições de 2010.[2]
Origem
A história do Projeto de Lei Popular 518/09 começa com a campanha "Combatendo a corrupção eleitoral", em fevereiro de 1997, pela Comissão Brasileira Justiça e Paz - CBJP, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Esse Projeto deu continuidade à Campanha da Fraternidade de 1996, da CNBB, cujo tema foi "Fraternidade e Política".
Foi entregue ao congresso em 24 de setembro de 2009, com 85% das assinaturas colhidas nas paróquias e dioceses CNBB (24 de setembro de 2009). Michel Temer recebe Dom Dimas e líderes da Campanha Ficha Limpa Canção Nova. Visitado em 2 de setembro de 2012. foi aprovada após uma campanha nacional pela sua aprovação, a campanha Ficha Limpa, liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).[5] O movimento trabalhou mais de um ano para coletar 1,3 milhão assinaturas (1% do eleitorado nacional) nos 26 estados da federação e no Distrito Federal.[1] A Campanha visou enviar à Câmara dos Deputados um projeto de lei de iniciativa popular. Contou também com mobilização na internet através do Twitter, do Facebook, do Orkut, e do capítulo brasileiro da Avaaz.org, uma rede de ativistas para mobilização global através da Internet.[5]