As Revoluções de
Napoleão
RETRATANDO
NAPOLEÃO
(a ilha pertencia à Itália, antes de a França toma-la)
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[Wikipédia sobre a
Córsega].
É universalmente
conhecida como o berço de Napoleão Bonaparte (1769-1821), nascido em Ajaccio, um
ano após a ilha ser ocupada pelo Reino da França.
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1769-1921, 52 anos entre datas, veio da
pequena nobreza italiana.
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Educacional.
O legado
da Era Napoleônica
Ao se
pensar no legado da Era Napoleônica, não é possível discuti-lo sem lembrar
que todo seu contexto está ligado às transformações decorrentes da Revolução Francesa,
ocorrida no período de 1789 a 1799. Entre essas mudanças, destacam-se o fim
da divisão social entre clero (1.º Estado), nobres (2.º Estado) e demais
cidadãos (3.º Estado), a ascensão de novos grupos sociais às esferas de poder
e luta política (tais como: burguesia, trabalhadores e as classes médias),
como ocorreu com o próprio Napoleão.
Quando
chegou ao poder, em novembro de 1799, Bonaparte difundiu os ideais liberais
por vastas regiões da Europa (Espanha, Reino da Itália, Reino de Nápoles,
Reino da Holanda, Vestfália, etc.) e levou o desejo de liberdade e igualdade
para muitas dessas populações subjugadas, que almejavam colocar em prática
tais ideais contra as velhas aristocracias e seus privilégios políticos,
sociais e econômicos. A monarquia absolutista chegou ao fim em praticamente
todos os estados europeus e, até meados do século XIX, quase todos os
monarcas europeus assinaram constituições liberais dando mais autonomia aos
parlamentos em troca da manutenção da coroa.
Além das ideias
oriundas da Revolução Francesa, Napoleão legou uma administração fortemente
centralizada, porém eficiente, a essas regiões ocupadas; um sistema de
cobrança de impostos e administração pública bem organizado; o sistema
métrico e seu Código Civil, que não poderia deixar de ser lembrado. Durante o
exílio, Napoleão escreveu: “Minha verdadeira glória não é ter vencido 40
batalhas. Minhas vitórias serão apagadas da memória das pessoas por causa de
Waterloo. O que ninguém destruirá, o que viverá para sempre, é o meu Código Civil”.
Por fim,
Napoleão foi diretamente responsável por redesenhar o mapa da Europa e das
Américas. Na Europa, mais de 300 microestados europeus deixaram de
existir e países que não tinham fronteiras contínuas passaram a ter maior
integridade territorial. Na América Espanhola, os movimentos contrários
ao monarca, fomentados por Napoleão, deram origem aos movimentos de
independência, que alcançaram seus objetivos pouco depois da queda de
Bonaparte. Ele vendeu o território da Louisiana aos Estados Unidos, abrindo,
assim, o Oeste para a colonização. No caso brasileiro, a chegada da coroa
portuguesa, pressionada por Napoleão, favoreceu a manutenção da unidade
territorial. Além do aspecto geográfico, é importante destacar as questões
culturais e políticas, como a vinda das missões artísticas e a independência,
obtida em 1822 [coloquei caixa 20].
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De modo nenhum poderíamos considera-lo boa
gente, é preciso ler as biografias. Contudo, foi um tornado, um furacão,
revolveu a estagnação europeia, espalhou as novidades do tempo, você pode ler
acima que ele fundiu 300 microestados. Antes dele a Europa era uma colcha caduca
de retalhos, ele a unificou, tornou-a maior de idade; depois dele as elites
tiveram de dar melhor tratamento aos povos, as comunicações ficaram mais
intensas, tudo isso que deve ser explanado ainda.
Como fica o mundo depois desses unificadores
(Egito em 3100 a.C., China em 200 a.C., a revolução americana que cumpriu esse
papel em 1776, a presença do tristíssimo Hitler como motivo para a fusão
europeia, etc.)?
MUNDO
ANTES E DEPOIS DE NAPOLEÃO
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NASCIMENTO.
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1799
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IMPÉRIO.
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1815
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MORTE.
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1769
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CONSULADO.
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1804-1815.
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DERROTA.
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1821
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0
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30 anos.
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35-46.
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46.
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52 anos.
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Particularmente não gosto dele, nem de nenhum
desses generais tempestuosos, que mataram tantos.
Entretanto, devemos convir que mudou a face
do mundo.
Vale a bem o contraste ANTES-DEPOIS em livro.
Vitória, quarta-feira, 16 de novembro de 2016.
GAVA.


