terça-feira, 2 de agosto de 2016


A Tempestade do Novo

 

Os graus da novidade.

Em Novo Piano para a Música Absoluta falei das dificuldades de acessar o novo, mas já havia dito que pular do trampolim e exibir-se para as pessoas e as fotos, além dos autorretratos chamados SELFIE, é muito mais fácil que cavar o buraco, preparar o paralelepípedo da piscina (raramente construiriam piscina-cubo, embora fosse interessante), colocar o cimento de contenção, assentar os azulejos, colocar as bordas não-escorregantes, construir a escada do trampolim, colocar a prancha, subir e pular para exibir-se aos aplausos ou vaias.

Quantos seriam os graus de novidade?

O modelo diz que podem ser sete:

a)     Quatro graus verdadeiros (por exemplo, exponenciais, como nas escalas de terremotos);

b)     Quatro pseudo-graus montadores;

c)      Um grau central de onde saem os outros todos.

ESCALAS EXISTENTES (elas falam de potências, geralmente de 10, cada posterior 10 vezes a anterior, seis saltos equivalendo a 1.000.000 de vezes tanto quanto a primeira) – é assunto tão interessante e tão disperso que alguém deveria fazer livro exclusivamente sobre escalas (e a psicologia humana embutida nas escolhas).

http://www.aprh.pt/rgci/imagens/esc_beaufort-1.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi2BeUxOHldSArdENULoggE_-MPB3i_tv_noLnw6hV3PRQgo7f5aH7onsnx8Bck54j_wH_W4oBhtdSSMze_hqtUM9a-FMm2lx7fFEJwy1dgiVAdCNBvy04DN5ezAeybukN_5dzpgAWlhyphenhyphenj/s1600/escala-ritcher.gif
http://www.oarquivo.com.br/images/stories/geral5/ritcher2.jpg
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Solo/terremoto3.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPTqkei8DpJZki2rWoZNPntSwOerXYG0Q7aZFK_VLCKzWPxq-oRmVheti0KDlNmNH70sSiAbHdj61K1j6snpbdqOgtZNBNmawv3jAvLf38fyuu4xQ_dkApt5ZGNt0iHz0uJdwdSzalpnyk/s1600/escala-mercali-ritcher.gif
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Deveriam fazer uma escala de 7 das novidades.

NOVESCALA, NOVESCOLA, NOVESCADA (seria importante para as patentes) – das novidades.

ESCALA
POLÍTICA
ENSINO
NOVIDADE
1
Povo.
Básico.
Todo mundo pensa, mas pode já existir (como disse o cientista, a teoria do pequeno bang tem poucas chances de chamar atenção).
2
Lideranças.
Fundamental.
Não existe, mas seria o passo seguinte, é desenvolvimento.
3
Profissionais.
Superior.
Tem de encaixar mais elementos, por comparação um edifício perante uma casa, exige pensar com afinco, é pesquisa já.
4
Pesquisadores.
Mestrado.
Depende de dedicação durante anos, alta racionalidade, pesquisa profunda.
5
Estadistas.
Doutorado.
Um repente, uma capacidade situada “um quê” além da razão: é emoção, intuição pura, salto.
6
Santos-sábios.
Pós-doutorado.
Mudança de paradigma: é novíssimo, mas está dentro da dialógica (exige sabedoria ou santidade) quando o “estalo” ou “heureca/achei” ou “ahá” é revelado.
7
Iluminados.
Campo.
Nada no estado normal de humanidade permite pensar (é surpreendente, como as coisas ditas por Jesus).

Evidentemente os números 5, 6 e 7 são mais procurados porque permitem dar saltos de qualidade, não de quantidade, não multiplicam na mesma direção-sentido.

Vitória, sábado, 18 de junho de 2016.

GAVA.

Sistema de Transportes

 

Globalização sistemática.

A GLOBALIZAÇÃO NA BANDEIRA ELEMENTAR

Transportes pelo ar.
Transporte pela Vida e pela Racionalidade.
http://www.aovivonet.com/wp-content/uploads/2012/05/mapa-mundi-planisferio.gif
Transportes pela água.
 
 
Transportes por terra/solo.
Transporte por fogo/energia (está começando a aparecer com a Internet-elétrica).

TRANSPORTE DA PROTEÇÃO

1.       Transportes do lar;

2.       Transportes do armazenamento:

2.1.              Da agropecuária-extrativismo;

2.2.             Das indústrias;

2.3.             Do comércio;

2.4.            Dos serviços;

2.5.             Dos bancos (os valores deles são muito cobiçado e o transporte ameaça a vida dos transeuntes);

3.      Transportes da saúde (por exemplo, os resíduos têm tratamento diferenciado);

4.      Transportes da segurança;

5.      Transportes do Transporte geral (os próprios funcionários e gerentes tem de ser mudados de lugar).

Precisam ser combinados dois a dois e n-a-n, esta a sistematização completa, muito longe de ser aprontada, pois sequer há governo mundial.

OS NÍVEIS PESSOAMBIENTAIS DE SISTEMATIZAÇÃO

TAP
GRAU DE SISTEMATIZAÇÃO
TRANSPORTE AMBIENTAL.
Mundo: completo.
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
TRANSPORTE PESSOAL.
Empresas.
Grupos.
Famílias.
Indivíduos.

As pessoas precisam começar a conversar sobre isso.

MESMO SE a globalização vai tão atrasada (o fato é que as diferentes necessidades podem ser proporcionadas em ritmos diferentes, pois como disse Trotsky de outra forma, os conjuntos mudam diferencialmente, a velocidades distintas – diz respeito a maturidade).

Vitória, sábado, 18 de junho de 2016.

GAVA.

Faça Amor, Não Faça a Guerra

 

CUSTO DAS GUERRAS RECENTES DOS EUA (a do Iraque vai de 1,6 a 3,0 trilhões de dólares, pelos artigos da Internet; as duas, do Iraque e do Afeganistão, de 3,0 a 6,0 trilhões)

A guerra dos 3 trilhões de dólares
Texto: Equipe Planeta
01/04/2008
O custo das guerras do Iraque e do Afeganistão chegou a um valor estratosférico: os americanos vão pagar US$ 3 trilhões - e o resto do mundo vai arcar com uma quantia semelhante
O custo de uma guerra é incalculável. Como estimar quanto valem milhares de vidas, ou a saúde física e mental dos sobreviventes, ou os prejuízos materiais e humanos nos países atingidos pelo conflito? Muitos podem alegar que, diante de uma ameaça como Hitler, o desembolso é o que menos importa. Mas sempre é bom ter alguma medida do esbanjamento em meio à insânia – ela pode, pelo menos, inibir os sonhos bélicos de governantes que vivem com o dedo no gatilho.
Foi o que Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia em 2001, ex-economista- chefe do Banco Mundial e professor da Columbia University, decidiu fazer em 2005 a respeito da Guerra do Iraque. Naquele ano, ele e Linda Bilmes, professora de economia em Harvard, notaram que, numa estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso americano, o conflito iniciado em 2003 havia consumido até então cerca de US$ 500 bilhões. Stiglitz e Linda acharam o valor tão baixo que se puseram a investigar o tema. O resultado foi um artigo publicado em janeiro de 2006 no qual eles elevaram os gastos para algo entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões (uma estimativa conservadora, ele admite hoje).
Em resposta, o presidente George W. Bush declarou que seu país não ia à guerra baseado nos cálculos de contadores ou economistas. Outros críticos frisaram que Stiglitz e Linda haviam olhado apenas para os gastos, e não para os benefícios da guerra.
A dupla resolveu então ir mais fundo na pesquisa e, depois de meses lidando com números intencionalmente nebulosos ou ocultos, chegou a um número assombroso, exposto no livro The Three Trillion Dollar War (lançado em fevereiro pela Allen Lane): as operações no Iraque e no Afeganistão deverão custar aos Estados Unidos mais de US$ 3 trilhões, e outros US$ 3 trilhões ao resto do mundo – uma estimativa ainda conservadora, diz Stiglitz.
Talvez mais importante do que os valores seja a metodologia criada por Stiglitz e Linda para chegar a tal resultado. Eles descrevem o processo, detalham custos e consequências de decisões míopes de orçamento. Com isso, criaram um grande painel do esbanjamento no Iraque e no Afeganistão, no qual se misturam uma compreensível confusão e uma preocupante má-fé.
Até fevereiro, as operações militares americanas (sem considerar itens como os futuros tratamentos dos feridos) custavam, por dia, mais do que os 12 anos em que os EUA combateram no Vietnã e o dobro do que lhes custou a Guerra da Coréia. Os americanos só gastaram mais na II Grande Guerra: US$ 5 trilhões (valor atualizado) num conflito em que 16,3 milhões de militares lutaram durante quatro anos em vários locais do mundo. Cada tropa daquela época consumiu, em valores atuais, US$ 100 mil; cada tropa no Iraque custa quatro vezes mais.
Custo das guerras no Iraque e Afeganistão pode chegar a US$ 6 trilhões
Folhapress
28/03/2013
SÃO PAULO - O custo dos conflitos no Iraque e no Afeganistão para os Estados Unidos pode chegar a US$ 6 trilhões, concluiu um estudo sobre o impacto fiscal da "guerra ao terror" realizado pela Kennedy School.
Segundo informou a revista americana "Slate", a autora do estudo, Linda Bilmes, também concluiu que "a maior parte dessa conta ainda terá que ser paga".
Entre os custos que ainda não foram cobertos, estão equipamentos perdidos ou destruídos durante as guerras, que terão que ser repostos, os juros dos empréstimos feitos para financiar os conflitos, e, sobretudo, as despesas de saúde e os benefícios pagos a ex-combatentes que ficaram inválidos.
As guerras do Iraque e Afeganistão não só deixaram vários soldados feridos, como inspiraram o Congresso americano a aumentar os benefícios sociais concedidos aos ex-soldados. Além disso, o progresso da medicina fez com que esses conflitos tivessem muito mais soldados feridos do que mortos, ao contrário dos conflitos anteriores.

Como cito sempre, os russos contaram 14 mil guerras no decorrer da geo-história (se a informação é apurada ou não, não sei) – nem todas serão caras assim, na média, mas o custo total deve ter sido imenso, sempre as elites mandando o povo morrer, convencendo-o com mil argumentos, inclusive a metralha para os fugitivos.

Quanto isso de fazer guerra nos custou?

Evidentemente as empresas de todo tipo nos EUA e em parte da Europa e resto do mundo lucraram com esses 6,0 trilhões, foi uma felicidade, menos para os que morreram e suas famílias e para os que tiveram suas propriedades destruídas (nunca nos EUA/Europa): FOI FEITO PARA TAL, para dar lucro, inclusive de tomar o petróleo iraquiano-afegão.

Também, “faça amor” não pode significar fazer sexo continuamente e produzir novos rebentos “aos montões”, crescimento exponencial do contingente (comecei a perguntar quem ordenou isso do crescimento populacional, até de 4,0 % ao ano entre os muçulmanos).

FAZER FILHOS SEM NORTEAMENTO LEVOU A OUTRA GUERRA EXPLOSIVA E TEMPESTUOSA

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Orgulho expansionista humano e desrespeito para com a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas). Veja que a frase do título diz “faça amor”, não diz “faça sexo” ou “faça filhos”. Temos de prestar atenção a tudo. Pouco amor foi feito e menos ainda foi entregue.

Vitória, terça-feira, 02 de agosto de 2016.

GAVA.

Fazendinha de Topo

 

Mercê (graças a Deus) de ter nascido em família pobre (mas não miserável, meu pai e minha mãe trabalharam duro, não pediram coisas às pessoas, a não ser, eventualmente, prazo de pagamento ou adiantamento de serviço), tornei-me poupador vigoroso (embora pareça perdulário, porque gasto muito em livros – mas livros e informações são poupanças).

Por tanto, fui sempre indicando contenções.

No Google Earth podemos agora ver em 3D os topos dos prédios (em 2D também dá, mas não há o sentido de profundidade) e no GE Street View (Google Terra Vista da Rua – deveriam traduzir nos países, seria muito mais elegante) podemos ver quanto tempo-espaço é desperdiçado em toda parte. Os ricos sentir-se-iam envergonhados e os médio-altos também, por imitação de grandeza, sem falar nos médios que se pélam de medo de parecerem pobres e necessitados.

ISSO MOSTREI NAS DISCUSSÕES

1.       Pobre daquilo são todos que não têm (por exemplo, todo ser humano é pobre de xitótios – nunca ouvi falar de um que tivesse, porque não existe -, mas cada um de nós é pobre de tudo que não tem);

2.       A riqueza é aquilo que está em posse de alguém: se você um lago em seu nome é rico em lago.

Pobreza e riqueza são enumerações do que se tem ou não se tem (porisso existem tantos tipos de riqueza, por exemplo, de informação, de domínio, de capacidade de correr ou de saltar ou de que for).

OS TOPOS DOS PRÉDIOS EM VITÓRIA (só os próximos da Praia do Canto)


Devemos poupar mesmo se nossa Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia) for superdotada, como a do Brasil é, para não sobrecarregarmos a Natureza e podermos ajudar aos outros. Olhe pelo mundo e veja em quantos topos poderíamos colocar espaços de vivência ou fazendinhas, com tremendos aproveitamentos:

1.       Estabelecimento de laços de proximidade de vizinhança;

2.       Comprar (mais barato) verduras e quase todos hortifrutigranjeiros;

3.      Fica perto;

4.      As crianças se divertiriam;

5.      Alguns poderiam fazer exercício, passear ou meramente espairecer ou conversar.

Enfim, as pessoas não empobrecerão, enriquecerão MUITO. E os ambientes também (sem falar no enverdecimento das cidades e no abrandamento das temperaturas de baixo).

Vitória, sábado, 18 de junho de 2016.

GAVA.