Gigantescas Pessoambientes

 

AS PESSOAS E OS AMBIENTES GIGANTES (elas não são meramente multiplicações no sistema métrico, SÃO PENSAMENTOS DISTINTOS)

AMBIENTES GIGANTES.	Mundo de gigantes (as concepções divergiriam).
	Nações de gigantes.
	Estados de gigantes (seriam enormes, se existissem, cada município deles do tamanho do Espírito Santo inteiro).
	Cidades-municípios (não teriam centenas de milhares, nem muito menos milhões de moradores, não teriam realidades conturbadas como as nossas).
PESSOAS GIGANTES.	Empreendimentos de gigantes: imagine as caçadas!
	Grupos de gigantes (seriam temíveis, por exemplo, um exército).
	Famílias de gigantes (se com gestações demoradas, podiam ter desde o começo um ou dois filhos somente).
	Indivíduos gigantes (são seres nada parecidos conosco).

Não seria o caso de sair por aí multiplicando tudo que fizemos: seus barcos seriam gigantescos e não apenas nas dimensões. Seus barcos carregariam massas enormes, pois deslocariam muito maior volume de água, fossem mover-se com motores necessariamente maiores ou com remos gigantescos. Seus cães de guerra, seus cavalos de batalha, suas bigas ou carruagens seriam monstruosas (até literalmente).

Não é apenas porque nossas portas têm 2,1 metros de altura e pé direito de 2,7 m, é porque nossos assoalhos não os aguentariam. As paredes de suas residências seria muito mais largas, as fundações maiores e mais profundas, os telhados teriam telhas gigantes de quatro metros quadrados, sei lá; mas, sendo as águas correntes as mesmas, as enchentes pouco os preocupariam. Os cômodos, então, nos pareceriam celeiros, de tão imensos, e seus celeiros seriam como campos de futebol (de salão, pelo menos) para nós.

Resumindo, é preciso pensar DIFERENTE.

Para vê-los é preciso pensar grande, gigante (sem falar em usar programáquinas girando independentemente de nossa pobreza mental).

NÓS OS REPRESENTAMOS COMO MONSTROS (por que seriam? Se foi mesmo Idade de Ouro, seriam educadíssimos, somente na degeneração da interface tornando-se brutais)

Quando vamos estudar realidade outra, precisamos mudar nosso modo de pensar e proceder.

Vitória, domingo, 1 de julho de 2018.

GAVA.