Show da Realidade nos
Comic Books ou Graphic Novel
Com o nome de Graphic Novel (em português,
novela gráfica) ou Comic Book (em português, livro cômico; designa nos EUA
qualquer revista em quadrinhos, mas o uso deveria ser mais restrito,
prendendo-se a livros, isto é, mais que revistas, livros com capa dura, com
encadernação) prosperou uma nova geração de expressões dos desenhos.
GRAPHIC
NOVEL
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Os CB americanos são mais populares, menos
elaborados, menos lógicos, menos exigentes; os GN, que começaram na Europa, são
profundamente detalhados, incontestavelmente belos, muito melhor preparados,
mais coerentes, mais tudo – não são para as elites, são para um público mais
refinado e mais culto.
Mais recentemente os americanos vem tateando,
fazendo suas primeiras experiências em GN.
CÔMICOS
AMERICANOS
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O mesmo não se dá com Frank Miller.
FRANKAMENTE (ele é excelente)
SIN CITY
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300
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Havemos de prestar atenção e ver que nos
quadrinhos vem sendo feitas experiências fascinantes por todo o mundo, renovando
o cinema voltado para eles; nas HQ, histórias em quadrinhos, as técnicas
cinematográficas vêm obtendo bonitos efeitos de perspectiva, de cor, de luz, de
relações das figuras, de tudo mesmo – o que o cinema não se vexa de copiar,
como vem acontecendo com cada vez maior frequência, como no caso de Sin City e 300, ambos de Frank Miller e filmados com grande sucesso. Ele não
tem só esses trabalhos, têm muitos, e isso vem de longa data.
Por que o filme antigo, Os 300 de Esparta, não foi tão bom quanto o de agora? São várias as
razões, uma delas o fato incontestável de Frank Miller ter pré-posicionado o
diretor. Ser preconceituoso quanto a essa superpresença dos quadrinhos nas mais
recentes três décadas e a respeito de sua maturidade é pura estupidez.
Vitória, sábado, 31 de março de 2007.
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