Superordem das
Mulheres
É muito difícil viver sem a superordem
sufocante das mães-mulheres. Só quem, como eu, esteja descasado há tantos anos
(desde 1994) pode entender como a Natureza foi previdente em dispor de duas
pernas para caminhar, como foi necessário-suficiente dividir pelo sexo o
homulher em duas partes, homem-filho e mãe-mulher, de modo a ter dois entes que,
sendo o mesmo, são separados; pacientemente ela construiu pelos 10 milhões de
anos dos hominídeos nas cavernas o que vieram a ser os neandertais desde 200
mil anos e depois os cro-magnons desde 80 a 70 mil anos.
A liberdade de viver em acampamento como
vivemos eu e meus filhos pode ser ótima, mas falta muito, que a Neném não supre
nas horas em que fica aqui.
O QUÊ EXATAMENTE as mães-mulheres fazem em
seu dia a dia nas casas? Elas “não se cansam”, podem fazer movimentos cíclicos
o dia inteiro sem se cansar física e mentalmente, ao passo que para nós seria o
equivalente da própria crucificação. Nós sempre vimos a vida-dupla do homulher como
sendo separada e inimiga, em vez de batalha comum por sobrevivência; e as
mães-mulheres como inferiores, em vez de iguais. Elas tiveram por todos esses
milênios a tarefa portentosa de co-inventar a humanidade, não apenas ao
resistir aos abusos como ao levar adiante seu projeto de conformação da espécie
humana. Qual é o NÚCLEO COMUM dessa missão através do planeta? O que todas elas
fazem, independentemente de longitude, de latitude, de altitude? Antes não era
possível triar isso, por ser trabalhoso demais, mas agora existem a telefonia
universal, a Internet, uma língua prática comum (o inglês), nada menos que 6,0
mil universidades e 8,0 mil bancos, governempresas amplamente espalhados, gente
competente a ser organizada. O Projeto geral é muito mais alto do que foi
mostrado. Por quê elas são capazes de fazer o que fazem SEM REJEIÇÃO? Para mim
é uma das coisas mais notáveis que, quando compreendida, nos ensinará muito.
Vitória, sábado, 07 de abril de 2007.
REAPRESENTANDO
O SEXO
© 2001 Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris. Photo: Scala/Art Resource, NY
Mulheres em um interior
Mulheres
em um interior (1921) do pintor francês Fernand Léger demonstra
a crença do artista e outros membros do movimento cubista de que as formas
geométricas como o cubo, a esfera e o cone são encontradas em todos os
elementos da natureza. A tela Mulheres em um interior está exposta no
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris, França. Microsoft ®
Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
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Papéis
sexuais
Entre as
observações feitas pela antropóloga Berta Ribeiro, em várias tribos,
destaca-se a divisão sexual do trabalho. Embora afirme que não exista uma
regra fixa, a autora assinala — no trecho a seguir de Arte indígena,
linguagem visual — que, da mesma maneira que nas sociedades ditas
"civilizadas", os índios são preparados desde a infância para
desempenhar o papel cultural imposto por seu sexo. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft
Corporation. Todos os direitos reservados.
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Educação
das mulheres
Educação
das mulheres, modo pelo qual meninas e mulheres são ensinadas tanto informalmente
como através da educação formal. A educação das mulheres
sempre foi eivada de ideologias sobre o lugar apropriado na sociedade e o
papel social e econômico destinado a elas. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft
Corporation. Todos
os direitos reservados.
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