quinta-feira, 26 de julho de 2018


Google Cinco Câmaras

 

Mesmo quando é nos EUA ou na Europa, de onde partiu a técnica, a visão que temos das cidades não possui o máximo de perfeição, nem é possível ver estaticamente em todos os ângulos da terceira dimensão, nem em quatro dimensões, as três de antes e o tempo: não podemos rodear o edifício e não podemos ver os seus andares como se estivéssemos de perto à sua altura. Demanda tempo, eu sei, e o que já temos é muito bom.

GOOGLOLHOS (como se pode ver só enxergamos por uma câmara)


GOOGLE CINCO OLHOS

·       De cima;

·       Da esquerda (mirando a paralela do avanço, na direita);

·       Da direita (mirando a paralela do avanço, na esquerda);

·       Da frente (ao avançar, mirando um pouco mais adiante);

·       De trás (ao avançar, mirando um pouco mais atrás).

Quer dizer, com cinco câmaras e tudo integrado por programáquina à interpretação geral. O fato é que ainda fotografamos chapas, retângulos fixos, sem levar em conta que a supermemória de máquina e a inteligência dos programas humanos unidos podem promover a tridimensionalização de todo espaçotempo, batendo sucessivas fotografias de todo ângulo e distância e através das linhas de programação ordenando tudo, reconstituindo tudo. O satélite não precisa tirar uma fotografia só: pode ter “n” câmaras, não apenas aquelas cinco, as coisas sendo reagrupadas depois – o programáquina pode fazer a combinação das fotos a altíssima velocidade relativa à nossa e obter o desenho do prédio de vários ângulos, assim como das várias alturas (3 andar, digamos), depois que um novo programa permitir isso. Já foi muito longe, mas pode ir ainda mais. Podemos realmente ficar plenificados, totalmente satisfeitos, levando o sistema do Google Earth ao seu limite.
Vitória, domingo, 15 de abril de 2007.

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