Google Cinco Câmaras
Mesmo quando
é nos EUA ou na Europa, de onde partiu a técnica, a visão que temos das cidades
não possui o máximo de perfeição, nem é possível ver estaticamente em todos os
ângulos da terceira dimensão, nem em quatro dimensões, as três de antes e o
tempo: não podemos rodear o edifício e não podemos ver os seus andares como se
estivéssemos de perto à sua altura. Demanda tempo, eu sei, e o que já temos é
muito bom.
GOOGLOLHOS (como se pode ver só enxergamos por uma câmara)
|
GOOGLE CINCO OLHOS
·
De cima;
·
Da esquerda (mirando a paralela do avanço, na
direita);
·
Da direita (mirando a paralela do avanço, na
esquerda);
·
Da frente (ao avançar, mirando um pouco mais
adiante);
·
De trás (ao avançar, mirando um pouco mais
atrás).
Quer dizer, com cinco câmaras e tudo integrado
por programáquina à interpretação geral. O fato é que ainda fotografamos
chapas, retângulos fixos, sem levar em conta que a supermemória de máquina e a
inteligência dos programas humanos unidos podem promover a tridimensionalização
de todo espaçotempo, batendo sucessivas fotografias de todo ângulo e distância
e através das linhas de programação ordenando tudo, reconstituindo tudo. O
satélite não precisa tirar uma fotografia só: pode ter “n” câmaras, não apenas aquelas
cinco, as coisas sendo reagrupadas depois – o programáquina pode fazer a
combinação das fotos a altíssima velocidade relativa à nossa e obter o desenho
do prédio de vários ângulos, assim como das várias alturas (3 andar,
digamos), depois que um novo programa permitir isso. Já foi muito longe, mas
pode ir ainda mais. Podemos realmente ficar plenificados, totalmente
satisfeitos, levando o sistema do Google
Earth ao seu limite.
Vitória, domingo, 15 de
abril de 2007.
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