quinta-feira, 19 de julho de 2018


Decaimento com a Mulher Forte

 

No mesmo livro de Kenneth C. Davis, Tudo o que Precisamos Saber, mas Nunca Aprendemos sobre Mitologia, 2ª edição, Rio de Janeiro, Difel, 2015 (sobre original de 2005), ele diz na página 276:

“(...) acredita-se que a história DA CONQUISTA DA SUPREMACIA por Zeus [maiúsculas minhas] fosse uma alegoria da ascensão gradual do poder masculino sobre o feminino, representado pela substituição de uma deusa da terra mais primitiva por um Zeus macho e guerreiro. Sugere-se, ainda, que tenham sido os micênicos os responsáveis por trazerem essa mitologia machista para a Grécia, onde, antes, dominava o culto dos minoicos às deusas, uma forma de adoração mais suave e pacífica”.

Bem, a paz é muito boa, mas leva à acomodação.

Como já disse, a erradíssima colocação da Mulher Forte é perigosa, porque é distributivismo, é superafirmação doente mental da distribuição sem produção equivalente, é pedir dinheiro emprestado, como nos EUA e em toda parte, Brasil, Japão, China e mais quem para DAR aos fracos e oprimidos, quando o certo é todos trabalharem.

O MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens mostra claramente (cavernas, pós-cavernas, pré-cidades, cidades – a primeira das quais, Jericó já murada (desde 12 mil anos), quer dizer, isoladamente masculina; as mulheres não fizeram isso sem interesse, suas sociedades declinavam, como Angkor Vat dos Khmer, as cidades hindus de 2500 a.C. e tudo mais; no outro extremo, as sociedades violentamente masculinas dos Olmecas, Maias e Astecas também entraram em colapso).

Perigo total.

Cai-se no distribucionismo, na doação impensada, no acolhimento de todos os aproveitadores (Exército da Salvação, Igreja, organismos internacionais bem-intencionados: junto com os verdadeiramente necessitados vão os oportunistas e a boa-obra faz colapsar, leva às profundas prostrações e estas ao fim, as sociedades doadoras tornam-se presas das demais, é porisso que a dação esquerdista não funciona, quando seria hipoteticamente o melhor).

Esse corte, esse adiantamento apressado da Mulher forte, que pretendem fazer, imaginando trazer o paraíso, é perigoso a não mais poder. Como sempre, exageram: abaterão, derrubarão a comunidade/comunidade, se esta passar a pensar que dar a torto e a direito torna as pessoas boas, porém é o contrário, extrai o pior delas (como fizeram as esquerdas no Brasil durante os anos que vão de FHCB a Luladrão e Dilmaluca, 22 anos).

Vitória, quinta-feira, 19 de julho de 2018.

GAVA.

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