Socioeconomia de Santuários

 

Pela Curva do Sino podemos contar que 50 % se interessem por conservação ou preservação biológica-p.2, quer dizer, da primeira Natureza e que 1⁄40 ou 2,5 % sejam ferrenhos defensores. Pode parecer pouco, mas em 6,4 bilhões de seres humanos seriam 160 milhões espalhados no mundo inteiro, verdadeiros soldados empenhados na luta; no Brasil teríamos 4,65 milhões (mais que a população do Espírito Santo, que é de 3,4 milhões) e no ES 85 mil. Eles estão em todo lugar, basta reuni-los. Os que destroem fazem-no por falta de oposição, mas os que constroem são aplicados paladinos, destemidos guerreiros, desde que acreditem na causa. Ora, entre os, digamos, 120 milhões de empresas seriam três milhões, das quais os 20 % de ricos constituiriam 600 mil.

SINO OU NANO

Assim, há base para a constituição de uma S⁄E de santuários, para grupalização dos causadores de efeitos, para reunião de toda turma, agora que existem a telefonia universal e a Internet, quer dizer, um estádio para a democracia-verde se reunir e jogar o mesmo jogo, em grupo. Há gente de toda idade, desde os mais velhos e sábios até os mais jovens e dinâmicos. Há a emoção da defesa de uma causa justa. Há gente de todas as áreas do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) nos 8,0 mil bancos, nas 6,5 mil profissões, nas 6,0 mil universidades, em toda parte. Enfim, estão por toda parte e a única coisa que trabalha contra a eficácia é o orgulho, o excesso de confiança, o desmazelo; na falta disso a causa já está ganha, porque todos os dias são oferecidos novos exemplos da falta, através da extinção de preciosas criaturas.

Podem ser constituídas as firmas-santuário e podem até criar companhias produtoras de empresas ecológicas, planejando-as para adesão dos desejosos de investir valores e vidas nos projetos.

Vitória, sexta-feira, 30 de março de 2007.