Traições
e Roubalheiras
A gente deve sempre
se lembrar que o mundo é 50/50 e que contrapostos aos erros estão os acertos; o
mesmo se dá para as empregadas domésticas, fiscais, juízes, deputados,
empresários e todos os outros.
O MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos
Sapiens diz que na Caverna geral,
com aquele amontoado de gente, 80 a 90 % de todos, com toda a vigilância tremenda
pelas mulheres-mães (com suas cinco memórias, dentre as quais uma especial para
vigiar a ousadia das outras: e são espaciais, percebem todos os detalhes num
átimo), as que vinham chegando, as menininhas desenvolviam um contra sentido
destinado a surrupiar quando as outras não estavam vendo (e a comer de boca
fechada, como já disse) que, se enganavam a elas, MUITO MAIS enganavam os homens,
de modo que há essa propensão ou tendência de as mulheres catarem tudo que veem,
como na colheita-coleta.
No caso das
empregadas domésticas (lembre-se, 50/50, e a curva do sino), as que fazem pegam
pedacinhos de comida, um garfo e outro em tempos largos, têm paciência em
observar o que é esquecido - deveria ser proibido levar bolsas, onde levam DE
TUDO. Mas, se fosse assim, e os outros 50 %? Todavia há, nos 50 % que fazem, 5
%, ou 2,5 % ou 1/40 de todas que sofrem de compulsão para roubar. E essas serão
assim universalmente, em todos os empregos (só que comportando aquele medo
terrível de serem pegas) e em todos os lugares, é universal, está na alma fazer
escondido e se rebelar contra a mãe (quando elas se tornam mães, as menininhas
viram ao contrário, passam a vigiar).
Trabalhando em casa
que tem mulher, como já disse, elas não ousam, ou têm de fazer com extremo
cuidado; contudo, os homens solteiros são presa fácil, facílimos de enganar,
não ganham uma.
Deveríamos ensinar
isso nas escolas.
Entretanto, como
fazê-lo?
Como ensinar às
crianças sobre roubos, sobre traições, sobre todo o DdM Dicionário do
Mal/NATURA? Perderíamos o precioso riso, trocado pela proteção a objetos
transitórios. É dilema dificílimo de resolver. Sabemos que vão acontecer
traições, mas como prevenir as crianças, os adolescentes, os jovens?
Perderíamos a espontaneidade em troca da extrema vigilância, dano tão grande quanto
essa coisa de câmeras espalhadas por toda parte.
De modo nenhum
poderia sugerir prevenir os infantes. Agora, estudar o fenômeno, incluí-lo na
pauta da Academia é possível e desejável,
saindo daí os livros e revistas.
Vitória,
terça-feira, 24 de julho de 2018.
GAVA.
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