terça-feira, 24 de julho de 2018


Traições e Roubalheiras

 

A gente deve sempre se lembrar que o mundo é 50/50 e que contrapostos aos erros estão os acertos; o mesmo se dá para as empregadas domésticas, fiscais, juízes, deputados, empresários e todos os outros.

O MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens diz que na Caverna  geral, com aquele amontoado de gente, 80 a 90 % de todos, com toda a vigilância tremenda pelas mulheres-mães (com suas cinco memórias, dentre as quais uma especial para vigiar a ousadia das outras: e são espaciais, percebem todos os detalhes num átimo), as que vinham chegando, as menininhas desenvolviam um contra sentido destinado a surrupiar quando as outras não estavam vendo (e a comer de boca fechada, como já disse) que, se enganavam a elas, MUITO MAIS enganavam os homens, de modo que há essa propensão ou tendência de as mulheres catarem tudo que veem, como na colheita-coleta.

No caso das empregadas domésticas (lembre-se, 50/50, e a curva do sino), as que fazem pegam pedacinhos de comida, um garfo e outro em tempos largos, têm paciência em observar o que é esquecido - deveria ser proibido levar bolsas, onde levam DE TUDO. Mas, se fosse assim, e os outros 50 %? Todavia há, nos 50 % que fazem, 5 %, ou 2,5 % ou 1/40 de todas que sofrem de compulsão para roubar. E essas serão assim universalmente, em todos os empregos (só que comportando aquele medo terrível de serem pegas) e em todos os lugares, é universal, está na alma fazer escondido e se rebelar contra a mãe (quando elas se tornam mães, as menininhas viram ao contrário, passam a vigiar).

Trabalhando em casa que tem mulher, como já disse, elas não ousam, ou têm de fazer com extremo cuidado; contudo, os homens solteiros são presa fácil, facílimos de enganar, não ganham uma.

Deveríamos ensinar isso nas escolas.

Entretanto, como fazê-lo?

Como ensinar às crianças sobre roubos, sobre traições, sobre todo o DdM Dicionário do Mal/NATURA? Perderíamos o precioso riso, trocado pela proteção a objetos transitórios. É dilema dificílimo de resolver. Sabemos que vão acontecer traições, mas como prevenir as crianças, os adolescentes, os jovens? Perderíamos a espontaneidade em troca da extrema vigilância, dano tão grande quanto essa coisa de câmeras espalhadas por toda parte.

De modo nenhum poderia sugerir prevenir os infantes. Agora, estudar o fenômeno, incluí-lo na pauta da  Academia é possível e desejável, saindo daí os livros e revistas.

Vitória, terça-feira, 24 de julho de 2018.

GAVA.

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