Enquanto Ainda
Emerson
Em seu livro Homens Representativos, Rio de Janeiro, Imago, 1996, Ralph Waldo
Emerson diz na página 13: “O rio produz suas próprias margens (...)”.
Isso não representa a verdade inteira.
De fato, representa só metade.
MEANDROS
OU SINUOSIDADE DO RIO
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O rio representa na Natureza zero
físico-química o que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas)
representam na Natureza dois psicológica-p.3: a presença do determinante ativo
contra o resistente passivo, no caso psicológico os AMBIENTES (reuniões da
passividade ou “vontade pública” das cidades-municípios, estados, nações e
mundo).
DUAS
AÇÕES
(uma ação e uma inação)
A FORÇA OU AÇÃO DO
RIO
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O QUE É POSSÍVEL
FAZER (desenho do encontro de forçamento e contraforçamento)
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A REAÇÃO DO
AMBIENTE
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Assim, Émerson está errado e é um superafirmador
do voluntarismo, o excesso doente da vontade; sobrepõe o indivíduo ao ambiente
que a ele re-age, age de volta, coloca-lhe in-disposições. Não temos realmente
“rio” e sim rio-cenário e não podemos dizer “margens do rio”, pois as margens
são uma tríade, um encontro de pares polares oposto-complementares.
Vitória, segunda-feira, 16 de abril de 2007.
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