quinta-feira, 26 de julho de 2018


Enquanto Ainda Emerson

 

Em seu livro Homens Representativos, Rio de Janeiro, Imago, 1996, Ralph Waldo Emerson diz na página 13: “O rio produz suas próprias margens (...)”.

Isso não representa a verdade inteira.

De fato, representa só metade.

MEANDROS OU SINUOSIDADE DO RIO

http://www.clubeceu.com.br/materias/bda_rio_itacui.jpg
http://www.transportes.gov.br/bit/hidro/bacias/bacia%20do%20São%20Francisco/Rio%20Grande.jpg
http://www.brasildasaguas.com.br/margi/fotosnew/901.jpg
http://www.unb.br/ig/sigep/sitio034/34fig2.jpg

O rio representa na Natureza zero físico-química o que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) representam na Natureza dois psicológica-p.3: a presença do determinante ativo contra o resistente passivo, no caso psicológico os AMBIENTES (reuniões da passividade ou “vontade pública” das cidades-municípios, estados, nações e mundo).

DUAS AÇÕES (uma ação e uma inação)

A FORÇA OU AÇÃO DO RIO
O QUE É POSSÍVEL FAZER (desenho do encontro de forçamento e contraforçamento)
A REAÇÃO DO AMBIENTE
 
 
 
 
 
 

Assim, Émerson está errado e é um superafirmador do voluntarismo, o excesso doente da vontade; sobrepõe o indivíduo ao ambiente que a ele re-age, age de volta, coloca-lhe in-disposições. Não temos realmente “rio” e sim rio-cenário e não podemos dizer “margens do rio”, pois as margens são uma tríade, um encontro de pares polares oposto-complementares.

Vitória, segunda-feira, 16 de abril de 2007.

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