quinta-feira, 26 de julho de 2018


Big B+N

 

Bollywood + Nollywood, Índia + Nigéria.

QUE ALGUÉM AVALIE OS QUANTITATIVOS ANO A ANO (de Jogando Bolly, aqui modificado) – com dados de Exame, matéria de 2014, sobre 2013.

WOOD.
PAÍS.
POR ANO.
% DO TOTAL.
Bolly.
ÍNDIA.
1.200
37
Nolly.
NIGÉRIA.
1.000
30
Holly.
EUA.
700
21
China.
CHINA.
400
12
TOTAL.
3.300
100

Este não é o total de filmes anuais do mundo, os percentuais dizem respeito a esta soma em particular, que dá perto de 10 filmes/dia.

ME GUIA DENTRO DA ESCURIDÃO (diz a música dos Tribalistas: da caverna/cinema)

Globo
por Lucianne Carneiro
18/05/2014
RIO - Se economia da Nigéria é a maior da África, sua indústria cinematográfica é a segunda maior do mundo. Nollywood está atrás apenas da indiana Bollywood e supera, em número de produções ao ano a Meca do cinema, Hollywood. Com uma produção que pode superar os dois mil filmes por ano, 200 mil empregos diretos e uma receita anual de mais de US$ 615 milhões, os filmes nigerianos são assistidos em todo o continente, assim como as músicas do país ecoam por países vizinhos.
O que distingue a indústria cinematográfica nigeriana de suas duas concorrentes diretas é uma temática com a qual os africanos se identificam, como amor, Aids, corrupção policial e pobreza. Além disso, de acordo com a Unesco, o sucesso de Nollywood se deve a produções de baixo orçamento, de cerca de US$ 30 mil, que são lançadas em DVDs e vendidas a US$ 1 para serem assistidas em casa e não em salas de cinemas.
Mas como ocorre na economia nigeriana como um todo, o setor, que começou a se desenvolver no início da década de 1990 e ganhou força nos anos 2000, não teve ajuda do governo. Ou seja, nasceu literalmente do nada e hoje já é exibido fora da África.
Excelente matéria de Felipe Tazzo.
rankingcinema-01

Veja como é: no Brasil os cineastas esperam que o povo os financie, como financia a tudo de podre do governo, enquanto na Nigéria foram adiante na cara e na coragem, sem um centavo do Executivo/Legislativo/Judiciário, chegando a mil por ano (acima diz dois mil, com 200 mil empregos diretos; enquanto a matéria de Exame diz um milhão de empregados, devem ser todos, diretos e indiretos); e na Índia a 1.200 filmes/ano.

No Brasil é um chororô danado! Todos querendo mamar nas tetas das facilidades para produzir filmes que, sem exigência de bilheteria, caem logo no esquecimento, mas são regados a champagne nas festas de celebração deles.

É de dar nojo o cinema nacional.

Grandes são aqueles lá, decentes são eles que fazem sem qualquer ajuda, não ficam desejando realizar o grande filme que irá receber aplausos do Oscar.

Vitória, quinta-feira, 26 de julho de 2018.

GAVA.

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