A
Locomotiva que se Torna um Ponto no Infinito
Dizem que as paralelas se encontram no
infinito e a gente aceita isso porque vem de trás, do nascimento para o mundo
em que a grande maioria sabe mais: é a aceitação implícita da autoridade.
Como já disse, essa palavra - infinito – é péssima
para toda compreensão, até porque desarma a pessoa em relação a continuar pensando,
que é tarefa do filósofo, o que não é exigido em nenhum outro dos conhecimentos
(Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e
Matemática).
O mote da Filosofia é a continuidade do
esforço de desnudamento.
PARALELAS (são retas que mantêm
a mesma distância – independe de métrica – uma da outra)
A distância igual É UMA DECLARAÇÃO DE
REALIDADE, da verdade, do absoluto, pois toda a Matemática é do absoluto de Deus,
não é da Natureza. A convergência das duas retas é perspectiva, não é a
realidade primária, é secundária, porisso a mente fragilizada intui que se
prosseguir por bastante tempo e espaço irão as duas retas, quiçá (disso não dá
prova, porque não pode dar), encontrar-se “no infinito” – entretanto, por mais
que andemos entre os trilhos de trem, eles nunca convergem, PORQUE NÃO EXISTE
INFINITO na Natureza, é uma ideia (ruim), o trem iria tornar-se uma linha, com
a locomotiva transformada num ponto.
É matemática ruim, é péssima matemática, não
é matemática, é afirmação maluca que atravessou os milênios: um primeiro
falhou, os que vieram depois, ilógicos, cooptaram e assim ficamos até agoraqui,
fragilizados pelas estupidezes.
Vitória, quinta-feira, 26 de julho de 2018.
GAVA.
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