quinta-feira, 26 de julho de 2018


A Locomotiva que se Torna um Ponto no Infinito

 

Dizem que as paralelas se encontram no infinito e a gente aceita isso porque vem de trás, do nascimento para o mundo em que a grande maioria sabe mais: é a aceitação implícita da autoridade.

Como já disse, essa palavra - infinito – é péssima para toda compreensão, até porque desarma a pessoa em relação a continuar pensando, que é tarefa do filósofo, o que não é exigido em nenhum outro dos conhecimentos (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática).

O mote da Filosofia é a continuidade do esforço de desnudamento.

PARALELAS (são retas que mantêm a mesma distância – independe de métrica – uma da outra)

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A distância igual É UMA DECLARAÇÃO DE REALIDADE, da verdade, do absoluto, pois toda a Matemática é do absoluto de Deus, não é da Natureza. A convergência das duas retas é perspectiva, não é a realidade primária, é secundária, porisso a mente fragilizada intui que se prosseguir por bastante tempo e espaço irão as duas retas, quiçá (disso não dá prova, porque não pode dar), encontrar-se “no infinito” – entretanto, por mais que andemos entre os trilhos de trem, eles nunca convergem, PORQUE NÃO EXISTE INFINITO na Natureza, é uma ideia (ruim), o trem iria tornar-se uma linha, com a locomotiva transformada num ponto.

É matemática ruim, é péssima matemática, não é matemática, é afirmação maluca que atravessou os milênios: um primeiro falhou, os que vieram depois, ilógicos, cooptaram e assim ficamos até agoraqui, fragilizados pelas estupidezes.

Vitória, quinta-feira, 26 de julho de 2018.

GAVA.

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