Preparação da Vigilância ou O Celular do Grande Irmão
Agora por
todo o mundo estão propagando a questão do terrorismo e da suposta grande
pressão dos bandidos nas cidades, principalmente nos grandes centros urbanos
como motivo de base para a instalação das câmaras de segurança; é evidente que
algo existe, mas não houve estudioso tecnocientista que tenha avançado para
fazer as perguntas básicas:
1.
Esses números divulgados são absolutos: onde
estão as comparações relativas?
2.
Podemos ver nos jornais e nas TVs anúncios
diários, porém quanto isso de agora constitui na relação percentual com todo
tempo de antes nos séculos e mais precisamente nas décadas do século XX e nos
anos mais recentes?
3.
Bairro por bairro o que está realmente
acontecendo?
Você poderia
seguir em frente ou, de preferência, afinar logicamente as perguntas para dar
um esboço da utilidade de estabelecer regras na busca estatística. O que vale
mesmo é o fundo: há uma demonstração MATEMÁTICA judiciosa de estar
percentualmente aumentando o número de crimes? Em relação aos grandes
contingentes de hoje – se os governantes quisessem – não se poderia provar
exatamente o contrário, isto é, que há uma grande paz relativa? Se os jornais e
as televisões desejassem elas não poderiam evidenciar que os crimes são
residuais em termos percentuais quando se leva em conta as grandes populações
das metrópoles e megalópoles?
De outra
parte o certo é que ao adquirir um celular cada um de nós está inadvertidamente
financiando a vigilância total pelo Grande Irmão, porque os aparelhinhos são
facilmente rastreados pelas células e os satélites: eles podem saber exatamente
onde cada um está (os passivos: se você quiser pode evitar, de vários modos).
Como disse o português da piada, “Maria, como tu me achaste aqui no motel?” Há um
mapa primário de todos os 100 milhões de brasileiros com celulares; disso podem
vir coisas boas para as referências estatísticas das pesquisas, dado poderem
ser obtidos MAPAS DINÂMICOS DE TRANSITO de grande fração dos habitantes.
Vitória,
domingo, 22 de abril de 2007.
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