terça-feira, 31 de julho de 2018


Preparação da Vigilância ou O Celular do Grande Irmão

 

Agora por todo o mundo estão propagando a questão do terrorismo e da suposta grande pressão dos bandidos nas cidades, principalmente nos grandes centros urbanos como motivo de base para a instalação das câmaras de segurança; é evidente que algo existe, mas não houve estudioso tecnocientista que tenha avançado para fazer as perguntas básicas:

1.       Esses números divulgados são absolutos: onde estão as comparações relativas?

2.       Podemos ver nos jornais e nas TVs anúncios diários, porém quanto isso de agora constitui na relação percentual com todo tempo de antes nos séculos e mais precisamente nas décadas do século XX e nos anos mais recentes?

3.      Bairro por bairro o que está realmente acontecendo?

Você poderia seguir em frente ou, de preferência, afinar logicamente as perguntas para dar um esboço da utilidade de estabelecer regras na busca estatística. O que vale mesmo é o fundo: há uma demonstração MATEMÁTICA judiciosa de estar percentualmente aumentando o número de crimes? Em relação aos grandes contingentes de hoje – se os governantes quisessem – não se poderia provar exatamente o contrário, isto é, que há uma grande paz relativa? Se os jornais e as televisões desejassem elas não poderiam evidenciar que os crimes são residuais em termos percentuais quando se leva em conta as grandes populações das metrópoles e megalópoles?

De outra parte o certo é que ao adquirir um celular cada um de nós está inadvertidamente financiando a vigilância total pelo Grande Irmão, porque os aparelhinhos são facilmente rastreados pelas células e os satélites: eles podem saber exatamente onde cada um está (os passivos: se você quiser pode evitar, de vários modos). Como disse o português da piada, “Maria, como tu me achaste aqui no motel?” Há um mapa primário de todos os 100 milhões de brasileiros com celulares; disso podem vir coisas boas para as referências estatísticas das pesquisas, dado poderem ser obtidos MAPAS DINÂMICOS DE TRANSITO de grande fração dos habitantes.

Vitória, domingo, 22 de abril de 2007.

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