Faculdade do Jornal
Os jornais se tornaram altamente
desenvolvidos na forma, embora os conteúdos deixem muito a desejar – pelo menos
do meu ponto de raciocínio. Estão cada vez melhores formalmente no que diz
respeito aos arranjos ou paginação e nas cores. Entrementes, com todo poder e
significado implícito e explícito que têm e detém podemos dizer que eles são
pobres no alcance, não só em termos do potencial do modelo como também em
termos de idéias novas.
CAPAS
E INTERIORES DE JORNAIS
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Há um desencontro entre PODER OFERECER e
motivação para tal, quer dizer, as elites só apresentam formas porque formas
são passageiras e inofensivas: elas não organizam o povo. Só o conceito o faz.
Só a estrutura é capaz de re-estruturar o que está desordenado.
Isso se daria com uma Universidade Aberta
posta em diário, em jornal; as matérias poderiam ser na graduação aquilo caído
em domínio público ou comprado ou desenvolvido pelos governempresas. Desse modo
a base de formação estaria dada para dezenas de milhões, se as matérias
pudessem ser encadernadas em capa dura oferecida e então os volumes guardados
para posterior uso ou leitura nas horas de folga. Um grupo-tarefa poderia
organizar isso enquanto oferta e controle para a demanda potencial. Só porque é
popular não precisa ser ruim, pelo contrário, podemos pretender país-nação de
alta estirpe, significando elevação constante dos parâmetros de aferição, dado
estar suprimida a sala de aula; e nem seria preciso instituir formas caras de
transmissão-recepção: o parcelamento seria o custo do jornal.
Quanta coisa poderíamos fazer assim?
Quase não há limites para gente dedicada a
esse novo caminho, porque depois do primeiro impulso vem a determinação de
renovação.
Vitória, sábado, 21 de abril de 2007.
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