quinta-feira, 26 de julho de 2018


Faculdade do Jornal

 

Os jornais se tornaram altamente desenvolvidos na forma, embora os conteúdos deixem muito a desejar – pelo menos do meu ponto de raciocínio. Estão cada vez melhores formalmente no que diz respeito aos arranjos ou paginação e nas cores. Entrementes, com todo poder e significado implícito e explícito que têm e detém podemos dizer que eles são pobres no alcance, não só em termos do potencial do modelo como também em termos de idéias novas.

CAPAS E INTERIORES DE JORNAIS

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http://www.cert.br/docs/reportagens/2006/2006-01-06-capa.png

Há um desencontro entre PODER OFERECER e motivação para tal, quer dizer, as elites só apresentam formas porque formas são passageiras e inofensivas: elas não organizam o povo. Só o conceito o faz. Só a estrutura é capaz de re-estruturar o que está desordenado.

Isso se daria com uma Universidade Aberta posta em diário, em jornal; as matérias poderiam ser na graduação aquilo caído em domínio público ou comprado ou desenvolvido pelos governempresas. Desse modo a base de formação estaria dada para dezenas de milhões, se as matérias pudessem ser encadernadas em capa dura oferecida e então os volumes guardados para posterior uso ou leitura nas horas de folga. Um grupo-tarefa poderia organizar isso enquanto oferta e controle para a demanda potencial. Só porque é popular não precisa ser ruim, pelo contrário, podemos pretender país-nação de alta estirpe, significando elevação constante dos parâmetros de aferição, dado estar suprimida a sala de aula; e nem seria preciso instituir formas caras de transmissão-recepção: o parcelamento seria o custo do jornal.

Quanta coisa poderíamos fazer assim?

Quase não há limites para gente dedicada a esse novo caminho, porque depois do primeiro impulso vem a determinação de renovação.

Vitória, sábado, 21 de abril de 2007.

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