domingo, 22 de julho de 2018


Jeitinho Brasileiro ou A Falta das Elites

 

Jeitinho brasileiro tanto tem o sentido de ultrapassamento amistoso das dificuldades postas pelo sistema quanto de solução improvisada de qualquer problema, solução “feita nas coxas”, sem qualquer compromisso de qualidade.

Ambas as situações dizem respeito às faltas das elites.

FAZ FALTA (as elites daqui são DEMASIADAMENTE gananciosas, ciosas de seus ganhos, ciumentas de seu egoísmo inviolável de classe)

1.       Pelo lado porco, sujo, revela a falta de compromisso com a ética, isto é, com as prestações corretas, com o lado dos outros das leis;

2.       Pelo lado técnico e até científico fala da urgência nesta fase de falta de coisas definitivas; de sujeição à condição de terceiro mundo e até de superafirmação dele no chamado “terceiro-mundismo”, a constrição ou compressão da nacionalidade nos estreitos limites na crença da implausibilidade de si.

Faz falta a compreensão de grande destino contido na frase de Stephen Zweig, “Brasil, país do futuro”, ONDE O FUTURO se faça com segurança e determinação inquebrantável. Faz falta maioridade das elites para elas saírem de seu auto-apequenamento, sua indecorosa auto-compressão.

É um fenômeno psicológico todo particular e uma disputa mental formidável o entendimento das razões que projetaram as elites daqui a tal submissão até impudica aos estrangeiros e aos estrangeirismos, com debilitação das vontades de ser, ter e estar-bem. Por quê, tendo tanto potencial, as elites submergiram no auto-flagelamento que é a submissão ao estrangeiro denotada pela falta de iniciativa de busca das soluções verdadeiras a oferecer ao povo brasileiro que nos tirasse das soluções temporárias e parciais?; e do outro lado corrigisse a tendência megalomaníaca à corrupção pandêmica, quer dizer, a elevação de nossa inutilidade tecnocientífica à grandeza e correspondentemente o rebaixamento ao mais vil descaramento socioeconômico da falsificação geral dos valores políticadministrativos?

Não é impossível entender, mas é difícil.

OLHO-RISO ESPERANDO

http://www.raritanval.edu/departments/CommLanguage/full-time/Salminen/images/SmilingCat.jpg

Vitória, sábado, 14 de abril de 2007.

 

O PRESENTE DO PAÍS DO FUTURO

Segunda-feira, 2 de Abril de 2007
por Paulo Guedes
O Globo, 02 de abril de 2007
“Nossa época quer biografias heróicas, pois, diante da carência de lideranças politicamente criativas, busca no passado exemplos mais elevados. Desde Plutarco, biografia heróicas elevam as almas, intensificam as forças, levantam os espíritos, sendo necessárias para cada nova geração.
Reis Velloso discute competitividade do Brasil
Marcus Barros Pinto e Marcelo Kischinhevsky
Gazeta Mercantil
2/5/2005
O foco será a capacidade de o País reagir ao redesenho da economia mundial. Não convidem o ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso para qualquer mesa. Pelo menos até o dia 12, quando se encerra a 17 edição do Fórum Nacional. É a este marco anual da análise da conjuntura brasileira – obrigatória para quem decide os destinos do País – que Reis Velloso dedica cada minuto.


O JEITO DO JEITINHO

JEITINHO PORCO
JEITINHO TÉCNICO
http://www.diogosalles.com.br/images/corruptos_capa.jpg
http://www.etica.pro.br/jeitinho/images/livrorot_bkbranco.gif
http://blog.karaloka.net/wp-content/uploads/2006/10/Eleitor_Brasileiro.jpg
http://www.mataleone.com/misc/egmbr29-p1.jpg

RETRATOS DO JEITINHO (é psicologia altamente fértil a investigar)

Jeitinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jeitinho é uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, etc. – para obter favores para si ou para outrem. Não deve ser confundido com suborno ou corrupção.Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeitinho"
 
Sábado, 14 de abril de 2007
JC e-mail 2991, de 06 de Abril de 2006.
Ainda há lugar para o jeitinho brasileiro? Artigo de Roberto Sabato Moreira

Jeitinho Brasileiro
João Bosco / Aldir Blanc
 
Pra gostar
bom é o jeitinho brasileiro
assim entre o sofrido e o catimbeiro
feito Ary numa aquarela
- mentira há de ser sinceramente,
topada também toca pra frente ¾
gostar, mas de qual delas?
Viver com a pulga atrás da orelha
- quanto mais coçar, sorrir.
Sambar, ô, ô, ô, ô,
com um prego no sapato pra peteca não cair.
Viver; reviver.
Ver na saudade uma vizinha ¾ Ioiô no quintal! ¾
folga pro meu lado, mas canto a marchinha
de um antigo carnaval.
Vizinhas, Ioiô morena, irmã da loura Iaiá...
O meu irmão noivou da Iaiá, feliz.
Mas viu na morena calor de pão, sumo de limão,
frescor de buritis
e água de riacho rente aos pés,
um zonzo de zumbido das abelhas, mel dos méis...
Se Iaiá saía, Ioiô vizinha se despia, a flor do quintal!
Meu irmão pensava mas cantarolava
pra manter sua moral:
lourinha, lourinha, dos olhos claros de cristal,
quanto tempo, ao invés da moreninha, será a rainha
do meu carnaval.
Lourinha, Morena, rainhas do meu carnaval,
qualquer dia, Iaiá e Ioiô vizinhas vão reinar
juntinhas lá no meu quintal.
Braguinha, Braguinha, Braguinha, não me leve a mal
Eu não esqueço a loura e a moreninha,
Pago tua parte em Direito Autoral.

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