Os Danos que
Provocaram a Queda
Certamente uma nave
alienígena não está parada no espaço em volta da Terra e subitamente despenca
sem mais nem menos.
Algo aconteceu de
inusitado, sem dúvida alguma.
Platão dá uma pista
nos livros, pois o sacerdote contou que houve uma guerra com os “atenienses”,
que a Rede Cognata traduz de vários modos, inclusive ALUNOS = ALIENS = CAMPEÕES
e assim por diante.
Caso esteja mesmo
lá, sabemos que está lá há pelo menos 11,6 mil anos, talvez 20 mil pela nossa
estimativa; está lá e não saiu mais, de modo que o que a movia foi danificado:
o motor. Foi destruído e toda a tecnociência dos atlantes não pôde consertá-lo.
Obviamente deve ser pavorosamente complexo, não apenas para nós como para os
operadores originais, porque se sobreviveram alguns eles tiveram (20 -11,6 =)
8,4 mil anos para consertar e não o fizeram, até que finalmente decidiram pelo
afundamento completo, pelo assentamento no fundo do mar.
Se os proprietários
originais - capazes de construir naves espaciais - não souberam reparar nós
saberemos? Eles, que estavam treinados e viam o problema das viagens espaciais
como resolvido e de dentro da cultura que resolveu, não souberam resolver –
como é que nós poderemos um dia saber? Não nos desesperemos, a cultura deles
era decadente, do máximo para o zero do esquecimento, ao passo que a nossa é
ascendente, do zero para um máximo qualquer; e temos também bilhões, ao passo
que eles deviam ser poucos, sei lá se dezenas de sobreviventes: por mais sábios
que fossem esses poucos e por mais que vivessem tendiam a morrer e suas forças
eram poucas; não podiam treinar os primitivos de vida curta (média de 35 anos
naqueles tempos), porque se começassem o treinamento aos 15 só teriam mais 20
anos de cada vez.
Fica também que se o
motor foi destruído o casco pode ter sofrido danos estruturais, quer dizer,
pode ter ficado um buraco por onde entraria água, o que é muito preocupante,
porque a água oxida, destrói mesmo; isso tornaria inviável a recuperação pelas
equipes humanas de tecnocientistas.
Atlântida enquanto
sonho é uma coisa, mas quando começamos a pensá-la como realidade a coisa toda
muda de figura.
Vitória,
quinta-feira, 16 de junho de 2005.
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