sexta-feira, 6 de outubro de 2017


Os Danos que Provocaram a Queda

 

                            Certamente uma nave alienígena não está parada no espaço em volta da Terra e subitamente despenca sem mais nem menos.

                            Algo aconteceu de inusitado, sem dúvida alguma.

                            Platão dá uma pista nos livros, pois o sacerdote contou que houve uma guerra com os “atenienses”, que a Rede Cognata traduz de vários modos, inclusive ALUNOS = ALIENS = CAMPEÕES e assim por diante.

                            Caso esteja mesmo lá, sabemos que está lá há pelo menos 11,6 mil anos, talvez 20 mil pela nossa estimativa; está lá e não saiu mais, de modo que o que a movia foi danificado: o motor. Foi destruído e toda a tecnociência dos atlantes não pôde consertá-lo. Obviamente deve ser pavorosamente complexo, não apenas para nós como para os operadores originais, porque se sobreviveram alguns eles tiveram (20 -11,6 =) 8,4 mil anos para consertar e não o fizeram, até que finalmente decidiram pelo afundamento completo, pelo assentamento no fundo do mar.

                            Se os proprietários originais - capazes de construir naves espaciais - não souberam reparar nós saberemos? Eles, que estavam treinados e viam o problema das viagens espaciais como resolvido e de dentro da cultura que resolveu, não souberam resolver – como é que nós poderemos um dia saber? Não nos desesperemos, a cultura deles era decadente, do máximo para o zero do esquecimento, ao passo que a nossa é ascendente, do zero para um máximo qualquer; e temos também bilhões, ao passo que eles deviam ser poucos, sei lá se dezenas de sobreviventes: por mais sábios que fossem esses poucos e por mais que vivessem tendiam a morrer e suas forças eram poucas; não podiam treinar os primitivos de vida curta (média de 35 anos naqueles tempos), porque se começassem o treinamento aos 15 só teriam mais 20 anos de cada vez.

                            Fica também que se o motor foi destruído o casco pode ter sofrido danos estruturais, quer dizer, pode ter ficado um buraco por onde entraria água, o que é muito preocupante, porque a água oxida, destrói mesmo; isso tornaria inviável a recuperação pelas equipes humanas de tecnocientistas.

                            Atlântida enquanto sonho é uma coisa, mas quando começamos a pensá-la como realidade a coisa toda muda de figura.

                            Vitória, quinta-feira, 16 de junho de 2005.

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