terça-feira, 3 de outubro de 2017


Os 15 Minutos de Andy

 

                            Em algum momento de sua vida Andy disse que no futuro qualquer um teria 15 minutos de fama e dele ficou isso, de tudo que fez o mais lembrado ao redor do mundo, um jargão mundial.

                            Como somos agora uns 6,4 bilhões: 4 [uma hora = 60 minutos, que divididos por 4 = 15 minutos] = 1,6 bilhão de horas = 67 milhões de dias = 183 mil anos para pegar todos e cada um; como não podemos esperar tanto, devemos contar 183 mil emissoras 365,25 dias/ano 24 horas/dia entrevistando quatro pessoas a cada hora para dar oportunidade a todo mundo. Evidentemente não vai dar, é a tal da liberdade poética, o exagero permitido para que a vida não fique chata com tantas certezas (que tantas vezes se revelam falsas). Evidentemente Andy não fez contas, como os artistas em geral não fazem mesmo, ao dizer aquilo – estava falando de um mundo de banalidades, de tontos, em que qualquer um, mesmo sem motivo ou sem qualquer importância no que vai dizer, qualquer um que nem mesmo tivesse se esforçado seria entrevistado pela TV por falta de assunto.

                            Todo temor vem de que - vendo o que as TV mostram em sua programação diária - esse tempo esteja chegando. Falta seriedade na TV. SE eles pensassem mais nos 15 minutos de Andy talvez a grade melhorasse um tantinho que fosse. Quanto lixo está atravessando para o futuro!

                            Vitória, sábado, 11 de junho de 2005.

             

                            BIOGRAFIA DE ANDY WARHOL NA INTERNET

Pintor, artista gráfico norte americano. Estabeleceu-se em Nova York em 1949 e na década de 50 obteve êxito como artista comercial. Em 1962 ascendeu subitamente a notoriedade expondo serigrafias de latas de sopa Campbell's e esculturas de caixas de sabão Brillo. Logo tornou-se conhecido como o personagem mais controverso da arte pop, produzindo uma sucessão aparentemente infindável de retratos de celebridades, garrafas de Coca-Cola etc., empregando com freqüência fileiras de imagens repetidas. Produzia suas obras em ritmo industrial e deu a seu estúdio o nome de "The Factory".

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