terça-feira, 3 de outubro de 2017


O Tapete Dobrado em Três

 

                            Em Sinbad e o Livro de PI neste Livro 122 fiz uma tradução (dentre tantas que são possíveis) do título do filme da Disney Sinbad, A Lenda dos Sete Mares = SANTO, O TRÍPTICO DOS SETE NÓS, mas há várias outras: CHAVE, O TEXTO DAS SETE ESFERAS = POLÍTICA, A BESTA DOS SETE MAUS (não “males”; o que quer dizer que são pessoas, não acontecimentos; alinhamento de sete indivíduos que, juntos, devem ser temidos) e várias outras. Aqui não iremos pelo caminho das traduções potenciais, nos fixaremos naquela.

                            Tendo colocado a palavra TRÍPTICO, fui precisar seu sentido.

                            FAZ SENTIDO?

Aurélio Século XXI
Tríptico1 
[Do gr. tríptychos, 'dobrado em três’. ]
S. m.
 1.          Obra de pintura ou de escultura, constituída de um painel central e duas meias-portas laterais capazes de se fecharem sobre ele, recobrindo-o completamente.
 2.          Livrinho de três folhas.
 3.          Caderneta que autoriza a entrada de um veículo num país sem pagamento de direitos alfandegários.
 4.         V. tábula (2).
Houaiss digital
Substantivo masculino
1       Rubrica: bibliologia, história.
Códice feito de três placas enceradas, sobre as quais se escrevia com um estilete, na Antigüidade
2,     Rubrica: artes plásticas.
Obra de pintura, desenho ou escultura, composta de três painéis: um central e fixo, e os outros dois laterais e móveis, ligados ao primeiro por dobradiças ou gonzos [As partes laterais podem dobrar-se sobre a parte central. ]
3,     Derivação: por extensão de sentido.
Obra ou objeto que consta de três partes
4,          caderneta que concede autorização para um veículo entrar em um país sem pagar direitos alfandegários

Acontece que tríptico, por sua vez, é cognato na Rede Cognata de TEXTO = TESTE = TAPETE = DOMINADO = BESTA = TONTO = BOMBA = BAMBU = TREZENTO (não o número 300, trezentos, mas trezento mesmo, pois não é plural: como os italianos diriam, Trezento, o século 13) = TESTE e assim por diante.

Assim, novas traduções seriam: CHAVE, O TAPETE DE SETE NÓS = CHAVE, O TEXTO DE SETE ESFERAS, significando que sete esferas devem ser buscadas.

UMA CHAVE DE SETE ESFERAS (a sétima é o centro = O SOBERANO É O CRISTO e várias outras traduções)

Estrela de Davi simbolo da maçonaria

E desponta também que o tapete deve ser dobrado em três (mas na RC três = DOIS = DOZE = TREZE – o que complica muito).

AMOSTRAS DE TAPETES (no tríptico as duas partes laterais devem ser dobradas sobre a do meio)


Ora, são supostamente indivíduos ignorantes que compõe os tapetes e a um ritmo alucinante, porque na fonte custam muito barato, embora um persa seja vendido por metro quadrado a preço elevado no Ocidente. Como poderia acontecer de terem mentalmente dividido o tapete em três (mais fácil em duas; muito mais difícil em doze ou treze) partes? Só programáquinas contemporâneas poderiam fazer isso, se programadas.

Além de tudo os tapetes parecem harmônicos no todo: como poderiam continuar harmônicos se as partes fossem reunidas de outro modo para fazer novo sentido? Seria como um daqueles diagramas de dobrar do MAD na terceira página da última capa.

MAD


Teria de ser totalmente inconsciente, quer dizer, uma entidade dominando todos e cada um dos tapeceiros (ou alguns) = “TESTEIROS” (que produzem testes) = TEXTADORES, de modo a produzir a mensagem válida a ser decifrada, que não pode sê-lo visualmente: um programa de computador deveria tomar fotos dos tapetes e produzir várias dobraduras até conseguir um sentido válido. E isso para milhares e centenas de milhares de exemplos, indo às casas das pessoas para fotografar os objetos, desde que elas o permitissem. Deveriam (segundo o português) ser produzidas 2, 3, 12 e 13 dobraduras (sem falar em dezesseis) a partir do escaneamento das figuras.

De onde viria uma coisa dessas? Parece completamente impossível. É algo completamente fora de órbita.

Vitória, sábado, 11 de junho de 2005.

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