O Tapete Dobrado em
Três
Em Sinbad e o Livro de PI neste Livro 122
fiz uma tradução (dentre tantas que são possíveis) do título do filme da Disney
Sinbad, A Lenda dos Sete Mares =
SANTO, O TRÍPTICO DOS SETE NÓS, mas há várias outras: CHAVE, O TEXTO DAS SETE
ESFERAS = POLÍTICA, A BESTA DOS SETE MAUS (não “males”; o que quer dizer que
são pessoas, não acontecimentos; alinhamento de sete indivíduos que, juntos,
devem ser temidos) e várias outras. Aqui não iremos pelo caminho das traduções
potenciais, nos fixaremos naquela.
Tendo colocado a
palavra TRÍPTICO, fui precisar seu sentido.
FAZ SENTIDO?
Aurélio Século XXI
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Tríptico1
[Do
gr. tríptychos, 'dobrado em três’. ]
S.
m.
1.
Obra de pintura ou de escultura, constituída de um painel central e duas meias-portas
laterais capazes de se fecharem sobre ele, recobrindo-o completamente.
2.
Livrinho de três folhas.
3.
Caderneta que autoriza a entrada de um veículo num país sem pagamento de
direitos alfandegários.
4.
V. tábula (2).
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Houaiss digital
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Substantivo masculino
1 Rubrica:
bibliologia, história.
Códice feito de três placas enceradas, sobre as
quais se escrevia com um estilete, na Antigüidade
2, Rubrica:
artes plásticas.
Obra de pintura, desenho ou escultura, composta
de três painéis: um central e fixo, e os outros dois laterais e móveis,
ligados ao primeiro por dobradiças ou gonzos [As partes laterais podem
dobrar-se sobre a parte central. ]
3, Derivação:
por extensão de sentido.
Obra ou objeto que consta de três partes
4, caderneta que concede autorização
para um veículo entrar em um país sem pagar direitos alfandegários
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Acontece que tríptico, por sua vez, é
cognato na Rede Cognata de TEXTO = TESTE = TAPETE = DOMINADO = BESTA = TONTO =
BOMBA = BAMBU = TREZENTO (não o número 300, trezentos, mas trezento mesmo, pois
não é plural: como os italianos diriam, Trezento, o século 13) = TESTE e assim
por diante.
Assim, novas traduções seriam: CHAVE,
O TAPETE DE SETE NÓS = CHAVE, O TEXTO DE SETE ESFERAS, significando que sete
esferas devem ser buscadas.
UMA
CHAVE DE SETE ESFERAS
(a sétima é o centro = O SOBERANO É O CRISTO e várias outras traduções)
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E desponta também que o tapete deve
ser dobrado em três (mas na RC três = DOIS = DOZE = TREZE – o que complica
muito).
AMOSTRAS
DE TAPETES (no
tríptico as duas partes laterais devem ser dobradas sobre a do meio)
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Ora, são supostamente indivíduos
ignorantes que compõe os tapetes e a um ritmo alucinante, porque na fonte
custam muito barato, embora um persa seja vendido por metro quadrado a preço
elevado no Ocidente. Como poderia acontecer de terem mentalmente dividido o
tapete em três (mais fácil em duas; muito mais difícil em doze ou treze)
partes? Só programáquinas contemporâneas poderiam fazer isso, se programadas.
Além de tudo os tapetes
parecem harmônicos no todo: como poderiam continuar harmônicos se as partes
fossem reunidas de outro modo para fazer novo sentido? Seria como um daqueles
diagramas de dobrar do MAD na terceira página da última capa.
MAD
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Teria de ser totalmente
inconsciente, quer dizer, uma entidade dominando todos e cada um dos tapeceiros
(ou alguns) = “TESTEIROS” (que produzem testes) = TEXTADORES, de modo a
produzir a mensagem válida a ser decifrada, que não pode sê-lo visualmente: um
programa de computador deveria tomar fotos dos tapetes e produzir várias
dobraduras até conseguir um sentido válido. E isso para milhares e centenas de
milhares de exemplos, indo às casas das pessoas para fotografar os objetos,
desde que elas o permitissem. Deveriam (segundo o português) ser produzidas 2,
3, 12 e 13 dobraduras (sem falar em dezesseis) a partir do escaneamento das
figuras.
De onde viria uma coisa
dessas? Parece completamente impossível. É algo completamente fora de órbita.
Vitória, sábado, 11 de
junho de 2005.
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