terça-feira, 17 de outubro de 2017


Geografia do Indivíduo

 

                        Teríamos para as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e para os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) história e geografia. A história, o modelo disse, é passado, tempo, morte, elites, paz, enquanto a geografia é futura, espaço, vida, povo, guerra; a geo-história é encontro, é transferência, é na balança ponderação dos dois lados: é passado-futuro ou presente, espaçotempo, povelite ou nação ou cultura, paz-guerra.

                        Tomando o indivíduo sob a ótica da geografia, há um futuro para ele, um espaço a ocupar, uma vida a descobrir, um povo a conquistar, uma guerra a travar. Que geografia cada um terá? O que cada indivíduo pode esperar ao nascer? Como vimos os manés americanos nascem na língua inglesa e muito mais é oferecido a eles desde o berço, ao passo que os Zés cariocas devem lutar contra o domínio das facilidades, as drogas entre outras. O que, olhando do berço, cada um pode esperar? Como seria a GEOGRAFIA COMPARADA DO INDIVÍDUO de cada país ou nação? Teríamos primeiros destinos, segundos, terceiros (entre os quais este dos brasileiros), quartos e quintos, os mais degradados de todos. O que pode ser feito para sacar os talentos que irão mudar as condições de vida dos países mais atrasados? Como melhorar a geografia do indivíduo, das outras pessoas, dos ambientes de trás?

                        Claro que uma revista como a Playboy trata da geografia do indivíduo rico, porque para comprar já precisa de 1/30 do salário mínimo, sem falar que sequer sonhar com aquilo de dentro um miserável pode. Os governempresas deveriam estar oferecendo outras soluções compatíveis, porque mesmo migalhas das produções, se bem aplicadas, podem significar muito quando há intenção real de melhorar. Podem ser feitos mapas indicando as oportunidades nos ambientes, em todos e cada um.

                        Vitória, julho de 2005.

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