Estaleiro
Espacial e o Universo Aberto
Como vimos, se a
nave Atlântida estiver mesmo debaixo do Mar de Sargaços ela acabará por ser
erguida. Já no espaço será a primeira de muitas.
MUITAS DA PRIMEIRA
Ø Muitas a
partir da Grande Nave;
Ø Muitas mais
a partir das pequenas naves.
Isso tanto
quer dizer voar até os limites do sistema solar, o SS pelo lado de dentro (que
é volume gigantesco, pelas nossas medidas atuais), quanto ir muito além, além
da constelação e além até da Galáxia, sabe-se lá, seja a “baixas” velocidades
subluminais seja a velocidades “hiperluminais”, que segundo a FC iriam além da
velocidade da luz (Einstein primeiro e todos os físicos depois juram de pés
juntos ser a velocidade da luz a velocidade limite – para sempre).
Evidentemente
as nações, na medida de suas riquezas, iriam querer participar do ESTALEIRO
GRANDE (uma grande nave construída de cada vez ao cabo de décadas, mesmo com
robôs) e do ESTALEIRO PEQUENO (várias, sei lá, uma a cada mês, talvez, depois
que pegarem o jeito), para irem além e colonizarem os mundos pois - como vimos -
nos homens está implantado molecularmente o impulso de ampliar a Caverna geral
das mulheres, agora na direção-sentido dos mundos do SS. Fariam as pequenas
separadamente da grande porque embora aquelas estivessem embutidas nesta para
ir às outras estrelas, as pequenas teriam muita utilidade local dentro do SS.
Assim, caso
exista a nave Atlântida ela já abre o universo à investigação e ocupação
humana, mas sem inocência, como a que há agora de não sabermos se existem ou não
outras civilizações racionais: poderíamos doravante sempre esperar encontrar
oposição. Não é mais somente ir e ocupar, é ir e lutar, ou pelo menos
eventualmente lutar, sabendo desde já que pelo menos alguns podem ser mais
avançados que nós (teríamos pelo menos UMA demonstração cabal). A humanidade
cresceria rapidamente, mas prevenida de possíveis golpes, ficando a pergunta
insistente: em que instante chegaria ao nosso terreiro alguma raça alienígena?
Em resumo, uma notícia auspiciosa traria consigo tremenda sombra, de mesmo
tamanho da luz, como anúncio de terror possível.
Vitória,
sexta-feira, 08 de julho de 2005.
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