Casulo de
Cinema
Seria uma versão
ampliada da SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado), um irmão maior
para caber muito mais gente; na SCTE esperamos desde no máximo 30 até somente
10 mais o professor, enquanto no CC (casulo de cinema) poderiam ser até
centenas, quem sabe milhares em casos extremos (um cinema de Vitória, no Parque
Moscoso, o Santa Cecília chegou a ter quatro mil lugares).
É
sempre aquele duplo parabolóide, dois parabolóides (que tem a forma de parábola
rodando sobre seu eixo) fundidos um contra o outro, de tal modo que o som vá a
todos e cada um dos lugares com o máximo de nitidez; ou adotando-se a forma
mais perfeita para tal. Em todo caso na parte de baixo subiria tanto para o
fundo do cinema quanto para esquerda e direita, na vertical, para a cabeça da
frente estar sempre mais baixa em relação ao espectador de trás, como já é em
algumas salas de exibição; a novidade diria respeito às cabeças da direita até
o centro, a partir da esquerda, e as da esquerda até o centro, a partir da
direita, estarem também mais baixas.
Em
resumo, nenhum espectador atrapalharia o outro.
Cada
um e todos veriam cada um e todos.
Seguindo
a trilha do texto desde Livro 125 De
Capacete no Cinema Centrado poderiam os espectadores adotar os capacetes de
audição perfeita, sem depender de acústica; neste caso receberiam diretamente
da tela em seus ouvidos o som controlável.
Poderia
ainda dar-se de haver um círculo dirigido aos pés de cada um para o ar
condicionado; aberto, sairia para cada um só e só para ele – com a curiosa
sensação de no cinema serem geradas suaves brisas pelas diferenças de
gradientes de temperatura.
Vitória,
segunda-feira, 04 de julho de 2005.
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