terça-feira, 3 de outubro de 2017


Bolsa de Economias

 

                            O QUE A REDE COGNATA DIZ

·       Dinheiro = ECONOMIA = BOLSA = VALORES = DOMÍNIO = TENSÃO = TESÃO = DORES = DOENÇA (sempre do outro pólo do par polar oposto/complementar, neste caso o coração) = TEMPO e assim por diante.

Se virmos apenas como valores, dizendo Bolsa de Valores e não Bolsa de Economias, não pensaremos que alguém poupou, deixou de consumir para investir (a própria palavra “investir” já significa guerra de predação psicológica, quer dizer, de outros seres humanos: de modo que aqui valeria o ditado popular “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”, mas não mais que isso, depois tem uma eternidade de castigos, pois em todo caso é ladrão). De dissermos “bolsa de economias” lembraremos que lá por trás houve aquele sensível mecanismo.

Ora, dizendo “bolsa de valores” saímos das razões e sentimentos humanos para o reino das questões matemático-econômicas. Os valores que estão nas bolsas são de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos), não são apenas “papéis”, ações, são pessoas mesmo, é gente que penou trabalhando. Os corretores e seus adestradores ou amestradores esquecem-se disso, tratando apenas da transferência de números.

É isso que é ruim e é castigado na quebra (= CORTE) das bolsas, quando acontece. Bem feito!

Vitória, quarta-feira, 08 de junho de 2005.

 

                            OS VALORES DAS BOLSAS  

A Bolsa de Valores
Como funciona o mercado de capitais? *
A empresa quer dinheiro (mais dinheiro)
Para evitar os altos juros cobrados em cima dos empréstimos pelos bancos, uma empresa coloca ações à venda e atrais novos sócios. Eles podem comprar ações ordinárias nominativas (ON), que dão direito a voto nas reuniões dos acionistas, ou preferenciais nominativas (PN), que não dão direito a voto, mas têm preferência da hora da distribuição dos dividendos.
A bolsa de valores: nervo do capitalismo
O surgimento da bolsa de valores como uma prática regular de negócios resulta não somente da existência de um clima econômico favorável, fruto da expansão das atividades comerciais que se multiplicam a partir do fim da Idade Média, como também diz respeito a dois instintos humanos que se manifestam em qualquer latitude, seja em que hemisfério da Terra for: a propensão humana à troca, ao escambo de uma mercadoria ou produto por outro, e a forte tentação de adivinhar o que irá ocorrer no futuro. Portanto, a permuta e a premonição são as raízes psicológicas mais profundas da atividade que sedimenta um mercado de ações.
A bolsa de valores: a riqueza abstrata
 
A hostilidade ou desconfiança do homem comum ao templo do mercado de ações deve-se ao seu aspecto abstrato. Acostumado, antes, no pré-capitalismo, a fazer seus negócios cara a cara, confiando na palavra ou no fio de bigode do contratante, a bolsa de valores assemelha-se a ele a uma perigosa ficção.
A bolsa de valores: o investidor e o especulador
 
Como qualquer outra atividade econômica e social, a bolsa de valores forjou os seus tipos humanos. Figuras, personagens que lhe são próprias, reconhecidas como tal. Entre elas, duas se destacam: a do investidor e a do especulador. Porém, todos concordam, foi sempre difícil traçar uma linha divisória entre ambas as atividades, visto que a todo o momento um invade a seara do outro.
A bolsa de valores: ela não é uma filantropia
 
Demonizada simultaneamente pelos conservadores e pelos socialistas alemães, Weber disse que a bolsa de valores ligava-se indissoluvelmente à Era do Capital. Obviamente, assegurou ele, ela não visava nem o bem-estar social nem a filantropia. Não se tratava de uma instituição "ética", com a respeitabilidade de um banco, mas de uma simples e não muito honesta máquina arrecadadora de recursos sobrantes, de dinheiro poupado sem aplicação imediata, que via-se atraído para projetos de certo risco.
Bolsa de valores: o cidadão acionista
Ao transformar qualquer cidadão numa espécie de sócio, as empresas passaram a gozar da simpatia e do empenho deles, ampliando a sua base social de apoio. A imagem dos controladores delas também mudou. Os "barões ladrões" do século XIX, que não davam satisfações dos seus atos a ninguém, sendo muitos deles apontados como verdadeiros "inimigos públicos", foram substituídos devido à revolução gerencial por uma elite de executivos e empresários treinados em justificar-se perante as comissões de controle dos acionistas.

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