Bolsa de Economias
O QUE A REDE COGNATA DIZ
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Dinheiro
= ECONOMIA = BOLSA = VALORES = DOMÍNIO = TENSÃO = TESÃO = DORES = DOENÇA
(sempre do outro pólo do par polar oposto/complementar, neste caso o coração) =
TEMPO e assim por diante.
Se virmos apenas como valores, dizendo
Bolsa de Valores e não Bolsa de Economias, não pensaremos que alguém poupou,
deixou de consumir para investir (a própria palavra “investir” já significa
guerra de predação psicológica, quer dizer, de outros seres humanos: de modo
que aqui valeria o ditado popular “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de
perdão”, mas não mais que isso, depois tem uma eternidade de castigos, pois em
todo caso é ladrão). De dissermos “bolsa de economias” lembraremos que lá por
trás houve aquele sensível mecanismo.
Ora, dizendo “bolsa de valores” saímos
das razões e sentimentos humanos para o reino das questões
matemático-econômicas. Os valores que estão nas bolsas são de PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios,
estados, nações e mundos), não são apenas “papéis”, ações, são pessoas mesmo, é
gente que penou trabalhando. Os corretores e seus adestradores ou amestradores
esquecem-se disso, tratando apenas da transferência de números.
É isso que é ruim e é castigado na quebra
(= CORTE) das bolsas, quando acontece. Bem feito!
Vitória, quarta-feira, 08 de junho de
2005.
OS VALORES DAS BOLSAS
A Bolsa de Valores
Como funciona o mercado de capitais?
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A empresa quer dinheiro (mais
dinheiro)
Para evitar os altos juros cobrados
em cima dos empréstimos pelos bancos, uma empresa coloca ações à venda e
atrais novos sócios. Eles podem comprar ações ordinárias nominativas (ON),
que dão direito a voto nas reuniões dos acionistas, ou preferenciais
nominativas (PN), que não dão direito a voto, mas têm preferência da hora da
distribuição dos dividendos.
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A bolsa de valores: nervo do capitalismo
O surgimento da bolsa de
valores como uma prática regular de negócios resulta não somente da
existência de um clima econômico favorável, fruto da expansão das atividades
comerciais que se multiplicam a partir do fim da Idade Média, como também diz
respeito a dois instintos humanos que se manifestam em qualquer latitude,
seja em que hemisfério da Terra for: a propensão humana à troca, ao escambo de
uma mercadoria ou produto por outro, e a forte tentação de adivinhar o que
irá ocorrer no futuro. Portanto, a permuta e a premonição são as raízes
psicológicas mais profundas da atividade que sedimenta um mercado de ações.
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A bolsa de valores: a riqueza abstrata
A hostilidade ou
desconfiança do homem comum ao templo do mercado de ações deve-se ao seu
aspecto abstrato. Acostumado, antes, no pré-capitalismo, a fazer seus
negócios cara a cara, confiando na palavra ou no fio de bigode do
contratante, a bolsa de valores assemelha-se a ele a uma perigosa ficção.
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A bolsa de valores: o investidor e o especulador
Como qualquer outra
atividade econômica e social, a bolsa de valores forjou os seus tipos
humanos. Figuras, personagens que lhe são próprias, reconhecidas como tal.
Entre elas, duas se destacam: a do investidor e a do especulador. Porém,
todos concordam, foi sempre difícil traçar uma linha divisória entre ambas as
atividades, visto que a todo o momento um invade a seara do outro.
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A bolsa de valores: ela não é uma filantropia
Demonizada
simultaneamente pelos conservadores e pelos socialistas alemães, Weber disse
que a bolsa de valores ligava-se indissoluvelmente à Era do Capital.
Obviamente, assegurou ele, ela não visava nem o bem-estar social nem a filantropia.
Não se tratava de uma instituição "ética", com a respeitabilidade
de um banco, mas de uma simples e não muito honesta máquina arrecadadora de
recursos sobrantes, de dinheiro poupado sem aplicação imediata, que via-se
atraído para projetos de certo risco.
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Bolsa de valores: o cidadão acionista
Ao transformar qualquer
cidadão numa espécie de sócio, as empresas passaram a gozar da simpatia e do
empenho deles, ampliando a sua base social de apoio. A imagem dos
controladores delas também mudou. Os "barões ladrões" do século
XIX, que não davam satisfações dos seus atos a ninguém, sendo muitos deles
apontados como verdadeiros "inimigos públicos", foram substituídos
devido à revolução gerencial por uma elite de executivos e empresários treinados
em justificar-se perante as comissões de controle dos acionistas.
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