A Mãe
Dominante e a Saudade do Grupão
Siga o texto
anterior O Pai de Todos e o Sentido de
Grupo neste Livro 128 para ver aqui o oposto/complementar com
características próprias. Já falei muito da mãe dominante, mas o assunto é tão
interessante que sempre há algo de novo a dizer.
O
GRUPÃO E DENTRO DELE O GRUPINHO DAS MÃES EM VOLTA DA MÃE DOMINANTE (siga os
textos dos livros para ver o desenho mais preciso disso)
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O grupão, o
time (time e grupo são anticognatos na Rede Cognata, um o oposto/complementar
do outro) das mulheres era imenso, tendo nas menores cavernas dezenas de
indivíduos (80 a 90 % de todos) e nas maiores até milhares, segundo imagino.
É nesse
grupão que as mulheres foram formadas pelo domínio da mãe dominante durante
cinco milhões de anos ou mais, tempo em que dá para construir moléculas que
delimitam comportamentos; de forma que com certeza elas foram modeladas assim.
Não é algo de que se lembrem, está nos genes como comportamento indelevelmente
marcado; se uma mãe dominante autêntica lhes der ordens elas obedecerão cegamente
sem nem saber que o estão fazendo, pois a marca é incontornável, não dá para
fugir. Como as mulheres todas falam a chamada Língua da Mulher (além de usarem
os rostos, como já mostrei), basta a mãe dominante falar as “palavras secretas”
(chamemos assim; nem sei se a MD tem consciência de quais são) e elas
obedecerão, como as ovelhas de Babe, o
Porquinho Atrapalhado.
Além disso,
elas vão sentir uma saudade louca do grupo, de viver no coletivo, no grande
grupo de mães, mulheres e meninas (que tinha os outros todos, com os
queridinhos no centro), um grupo imenso como um coacervado distinto daquele dos
homens.
Está na alma
delas marcado a ferro e a fogo.
Quando veio
a civilização para multiplicar tudo por 500, elas cederam o poder e com isso
foram partidas, rebentadas, estando suas almas retalhadas até hoje, sentindo-se
todas e cada uma muito mal. São as apostas, não há do que reclamar, mas está
lá, de qualquer jeito.
Vitória,
terça-feira, 19 de julho de 2005.

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