A Lavra da Bacia de
Vidro
Chamei de Grande
Bacia de Vidro (ou Bacião) a Grande Bacia Australiana, porque como vimos ela se
origina da queda de um grande meteorito. Não podemos saber como era o elipsóide
(tem a forma de batata, porisso seria conveniente assumir “batatóide”, por mais
estranha que pareça a palavra); em todo caso não é uma esfera e assumir que é
será transitar em erro. Contudo, fazendo isso e levando em conta que a frente
de choque tem 1/10 a /20 (um décimo a um vigésimo) das dimensões da cratera
medida e como medimos com instrumento de Measure do Google Earth que a largura entre as paredes internas é de pelo
menos 1.200 km, o meteorito teria tido de 60 a 120 km de largura no eixo menor.
Supondo que o raio
fosse de 30 a 60 km (para a pseudo-esfera) e sendo a porção 4π/3 pouco mais que
quatro (4,2), o volume em metros seria [ (30.000)3 =] de uns 100
trilhões de metros cúbicos até oito vezes isso (porque quando o raio dobra o
volume é multiplicado por oito), quer dizer, de 100 trilhões a um quatrilhões
de metros cúbicos. Como cada metro cúbico de ferro pesa cerca de oito toneladas
e cada tonelada de minério de ferro está a US$ 30, potencialmente na Austrália
estão (100 x 8 x 30 =) nada menos que 25 quintilhões de dólares e até 10 vezes
isso. Ferro vindo diretamente do espaço; ou outros dois materiais, como podem
ser compostos os meteoritos, veja o artigo anterior neste Livro 128 Os Lucros do Panelão de Afonso Cláudio.
Tudo grosso modo, os tecnocientistas saberão apurar até o detalhe, porque a
Rocha Ayers e os Rochedos Olga são pontas do “rabo” da flecha (meteorito ou
cometa) que caiu na Austrália sabe-se lá há quanto tempo e a composição pode
ser estudada livremente.
Enfim, a Austrália
tem pelo menos 1/7 de seu território como uma gigantesca mina de ferro. Será
que nos outros lugares o minério de ferro também corresponde a quedas de
meteoritos? É algo a pesquisar com o Google Earth ou mapas mais precisos.
Vitória, julho de
2005.
MINÉRIO DE FERRO JÁ DESCOBERTO NA AUSTRÁLIA
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