domingo, 8 de outubro de 2017


A Curva do Sino dos Aliens


 

                            Desde ET O Extraterrestre, em 1982 até Guerra dos Mundos em 2005 passaram-se 23 anos, em que a posição de Steve Spielberg mudou de aliens bonzinhos para terríveis agressores ao recontar agora o livro de H. G. Wells.

                            Como disse Hermes Trimegisto, “o que está em cima é como o que está em baixo” – isso continua valendo, pelo menos no reino da lógica. O que vale embaixo, na Terra, vale em cima, fora da Terra, no espaço profundo entre os alienígenas, pois eles também devem obedecer à lógica. Vale para eles a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, quer dizer, devem existir desde aliens extremamente ruins até os extremamente bons, a maioria estando no centro.

A CURVA DO SINO DOS ALIENS (é a mesma dos seres humanos, entre os quais também temos o espectro) – os militares deveriam estudar a CS atentamente.




E a dialética nos diz que há quatro posições:

Ø  Não-não (absolutamente não);

Ø  Não-sim (não, porém sem convencimento total);

Ø  Sim-não (um pouco de pressão pode mudar ao contrário);

Ø  Sim-sim (totalmente sim, sem abertura para modificação).

Os que estão no extremo, 2,5 % do total ou 5,0 % de cada lado, não podem ser convencidos a mudar para o contrário. Mas o centro, 95,0 % de todos, sim.

E a dialética, o TAO e o modelo dizem que a soma zero 50/50 dos pares polares opostos/complementares comportam-se de tal forma que metade da metade parece, mas não é; e do outro lado há os que são, mas não parecem, pois é assim que se dá o começo da interpenetração dos contrários. Quer dizer, alguns alienígenas vão parecer bonzinhos, mas não serão, ao passo que outros se mostrarão aparentemente ruins, mas no fundo farão o bem.

É tudo muito complicado.

O mundo-exterior assim como o mundo-interior não pode ser tratado como simplório, pois não é.

REOLHANDO O MUNDO




O mundo-total (interior, Terra, mais o exterior) deveria ser olhando com total isenção, nem a favor nem contra, aplicado-se, digamos assim, o QUESTIONÁRIO DOS ALIENÍGENAS, pois as coisas mais extraordinárias podem acontecer.

Ter preferência por esta ou aquela abordagem é burrice.

OU SINO OU NÃO




A CS pode (e deve) ser aplicada a cada fenômeno do universo, desde meteoritos a átomos, de alienígenas a mecanismos econômicos. Na ficção científica, FC, deveriam fazer o mesmo, claro.
Vitória, segunda-feira, 04 de julho de 2005.

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