terça-feira, 4 de julho de 2017


Teleatendimento

 

Ontem fui à CEF (Caixa Econômica Federal) de Serra-Sede e fui mal atendido de novo, como quando trabalhava na agência da receita estadual de lá e passava raiva quando ia àquela agência. Há filas grandes nos caixas eletrônicos (que já foram avanço extraordinário, pouparam-nos de muita raiva encruada) na entrada, filas grandes no térreo para os caixas (já depois das portas giratórias), filas grandes no andar de cima para atendimento pelos gerentes. Neste particular, há uma telefonista e três (contando a gerente geral) atendendo Empresas, todos desocupados, aparentemente atendendo pelo computador, se estavam.

Contando comigo, para dois atendentes, éramos 13.

Da outra vez liguei para a Ouvidoria da CEF, eles apertaram os parafusos de alguém, a moça que me atendeu depois reclamou: o caso foi que existiam dois atendentes para número muito maior de necessitados, para uma deu horário de almoço e ela foi embora sem deixar qualquer substituto, ficamos ali sem saber o que fazer.

Escrevi outrora texto sobre a imensa perda de tempo de tantos brasileiros, gente que vai lá e fica horas até ser atendido, já virou instituição nacional seguir filas e perder tempo no sistema bancário e nas repartições governamentais. Bilhões e bilhões de horas perdidas por ano. Alguns vão lá para ficar no ar condicionado, sentados, tomando tempo de seu serviço, de seu emprego, sendo pagos para ficar à toa, pois o horário bancário das 10 às 16 coincide em cheio com qualquer emprego. Ou vão no horário do almoço, com grande angústia pelas duas horas apertadas.

ADIANTAMENTO (como diz o povo, o que adianta não atrasa)

1.       Melhorias bancárias (pessoal e estrutural);

2.       Caixas eletrônicos;

3.      Máquinas e programas melhores;

4.      Sistema de compensação;

5.      Atendimento em casa (home banking);

6.      Outras facilidades (a questão que coloco é sempre qualitativa, indicação que a pessoa, querendo, pode transformar em quantitativa, precisa).

O objetivo, creio, é evitar toda essa perda de tempo (ir de ônibus, várias viagens, muita espera; ir de carro, desgaste, energia, estacionamento, trânsito) com esperas infindáveis.

Tele-atendimento: treinar as pessoas para, AO MÁXIMO, elas não saírem de casa, dos escritórios, de toda a economia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), das repartições governamentais, de todo lugar: PARA FICAREM EM SEUS LOCAIS DE TRABALHO. Precisamos disso, o país precisa se reerguer depois dessas trapalhadas do Executivo-Legislativo-Judiciário.

É fundamental fazer disso escola, o atendimento virtual em quase todas as situações, de modo a poupar esses (não avaliados) bilhões de horas, levando conforto e tranquilidade às famílias. Os governempresas devem se empenhar.

Vitória, terça-feira, 4 de julho de 2017.

GAVA.

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