As Placas Embatem nos
Crátons
Como ficou
originalmente colocado no artigo A
Imagem Errada que Fizeram de Nós, no Livro 92, as placas não descem
verticalmente ao manto, como foi colocado nos Atlas pelos tecnocientistas; pelo
contrário, aquelas em subdução correm paralelas às de cima, cada qual entre a
de cima e o manto.
UM
NOVO ESQUEMA
|
(a PN, Placa de Nazca caminha nalguma direção-sentido
e a PAS Placa da América do Sul certamente para sudoeste, junto do cráton; este
é um dentão enfiado no manto – dele a PN não passará)
Quando a PN chegar finalmente ao
cráton dali não poderá passar e realmente afundará no manto, derretendo. Por
enquanto defende a placa de cima dos calores tremendos do manto.
AINDA FALTA MUITO
|
No mínimo isso quer dizer que se Nazca
caminhou para o leste - o arco de montanhas da Cordilheira dos Andes indicando
que nem tanto assim - deve ainda andar bastante antes de topar com o cráton nas
profundidades sob os estados brasileiros do leste.
O
LESTE BRASILEIRO
(onde está o cráton ou Planalto Brasileiro)
|
Isso coloca uma TERMOMECÂNICA DE
PLACAS, pois as temperaturas não são as mesmas em toda parte. Nas faixas onde
por baixo não há a placa inferior, o manto toca diretamente a placa de cima,
esquentando-a; e onde há, a placa de baixo interpõe-se, impedindo que o calor
chegue até a superfície. Do lado do oeste da América do Sul, em todo o arco de
montanhas, nos Andes, e mais além para leste a Placa de Nazca impede que o
manto tenha contato direto com a Placa da América do Sul.
Então, à altitude deve ser juntada a
longitude (oeste-leste) e a latitude (nortessul) nos cálculos das potenciais
temperaturas de superfície. A temperatura de Cachoeiro de Itapemirim é devida
não somente a estar na direção norte-sul a 20º sul do equador como também a
estar na direção oeste-leste a 41º oeste do meridiano zero. Aí deve ser juntada
a altitude e a distância do mar, quer dizer, da grande massa resfriadora d’água
oceânica.
Isso deve ser calculado em toda parte,
para todas as placas e crátons, porque é muito significativo, o que vai
explicar temperaturas surpreendentes em tal ou qual lugar. Depende da espessura
do manto naquele ponto, depende de muitos fatores.
OS
MUITOS FATORES
1. Latitude nortessul (incidência dos
raios dos Sol e estações);
2.
Longitude oeste-leste
(posição relativa das placas e ligação com o calor tremendo do manto);
3. Altitude (ar mais ou menos rarefeito);
4. Distância do grande poder de absorção
calorífica do grande volume de água dos oceanos;
5. Ventos localmente predominantes;
6. Haver ou não aquífero subterrâneo (ele
absorveria grande quantidade de calor durante o dia, liberando-o à noite –
tanto o de cima quanto o de baixo).
O que é novo está marcado.
As temperaturas de superfície estão
longe de serem resultantes simples da composição de poucos elementos; pelo
contrário, são resultados complexos, ainda mais que a rotação da Terra
interfere também (e os outros movimentos, embora menos).
É bem emocionante, é ou não é?
Vitória, segunda-feira, 11 de outubro
de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário