segunda-feira, 31 de julho de 2017


As Placas Embatem nos Crátons

 

                            Como ficou originalmente colocado no artigo A Imagem Errada que Fizeram de Nós, no Livro 92, as placas não descem verticalmente ao manto, como foi colocado nos Atlas pelos tecnocientistas; pelo contrário, aquelas em subdução correm paralelas às de cima, cada qual entre a de cima e o manto.

UM NOVO ESQUEMAFluxograma: Operação manual: Placa da América do SulFluxograma: Decisão: Cráton: Planalto Brasileiro
Placa de NAZCA
 
 (a PN, Placa de Nazca caminha nalguma direção-sentido e a PAS Placa da América do Sul certamente para sudoeste, junto do cráton; este é um dentão enfiado no manto – dele a PN não passará)

 

 

 

 

 

 

 

                           

 

Quando a PN chegar finalmente ao cráton dali não poderá passar e realmente afundará no manto, derretendo. Por enquanto defende a placa de cima dos calores tremendos do manto.

                            AINDA FALTA MUITO


No mínimo isso quer dizer que se Nazca caminhou para o leste - o arco de montanhas da Cordilheira dos Andes indicando que nem tanto assim - deve ainda andar bastante antes de topar com o cráton nas profundidades sob os estados brasileiros do leste.

O LESTE BRASILEIRO (onde está o cráton ou Planalto Brasileiro)


Isso coloca uma TERMOMECÂNICA DE PLACAS, pois as temperaturas não são as mesmas em toda parte. Nas faixas onde por baixo não há a placa inferior, o manto toca diretamente a placa de cima, esquentando-a; e onde há, a placa de baixo interpõe-se, impedindo que o calor chegue até a superfície. Do lado do oeste da América do Sul, em todo o arco de montanhas, nos Andes, e mais além para leste a Placa de Nazca impede que o manto tenha contato direto com a Placa da América do Sul.

Então, à altitude deve ser juntada a longitude (oeste-leste) e a latitude (nortessul) nos cálculos das potenciais temperaturas de superfície. A temperatura de Cachoeiro de Itapemirim é devida não somente a estar na direção norte-sul a 20º sul do equador como também a estar na direção oeste-leste a 41º oeste do meridiano zero. Aí deve ser juntada a altitude e a distância do mar, quer dizer, da grande massa resfriadora d’água oceânica.

Isso deve ser calculado em toda parte, para todas as placas e crátons, porque é muito significativo, o que vai explicar temperaturas surpreendentes em tal ou qual lugar. Depende da espessura do manto naquele ponto, depende de muitos fatores.

OS MUITOS FATORES

1.       Latitude nortessul (incidência dos raios dos Sol e estações);

2.      Longitude oeste-leste (posição relativa das placas e ligação com o calor tremendo do manto);

3.      Altitude (ar mais ou menos rarefeito);

4.      Distância do grande poder de absorção calorífica do grande volume de água dos oceanos;

5.      Ventos localmente predominantes;

6.      Haver ou não aquífero subterrâneo (ele absorveria grande quantidade de calor durante o dia, liberando-o à noite – tanto o de cima quanto o de baixo).

O que é novo está marcado.

As temperaturas de superfície estão longe de serem resultantes simples da composição de poucos elementos; pelo contrário, são resultados complexos, ainda mais que a rotação da Terra interfere também (e os outros movimentos, embora menos).

É bem emocionante, é ou não é?

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

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