A Chegada à
Mesopotâmia
Depois do texto
anterior deste Livro 98, Os Pontos de
Passagem e a Expansão Subseqüente, temos de partir do arco arábico para a
conquista do mundo muito mais além em tempo e espaço. Nisso estamos antes de 11
mil anos atrás, tempo da primeira cidade, Jericó.
A FAIXA DE PASSAGEM E A META LOGO ADIANTE
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A Península Arábica
é grande, é vasta, é quase livre de árvores (você pode pensar que o deserto é
detestado sempre, mas isso é agora que destruímos as florestas; antes ele era amado,
porque se não tinha árvores não tinha também ameaças de predadores de seres
humanos), permite expansão franca.
Os primeiros
exploradores foram do delta do Nilo que depararam com a fertilidade dos deltas
do Tigre e do Eufrates (eles estavam muito para cima de agora, talvez 300 km
acima) deve ter ficado extasiados, completamente abobados, porque o treinamento
da ausência arábica pressupunha mesmo, dialeticamente, a necessidade de
presença do contrário. Recuar não podiam, porque o Egito já significara aquela
crise alimentar que de lá os expulsara. Foram em frente para ocupar a bacia extremamente
produtiva do que é hoje o Iraque (como sempre, os humanos destruíram tudo; não
era de modo nenhum como é hoje, mas pelo hoje se pode imaginar o ontem)
O
ARCO SEGUINTE
(ante de prosseguir para mais longe ainda, rumo á Índia e outros lugares)
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OS CAMINHOS DE SAÍDA
1. A bacia toda do Nilo e o Egito;
2. A Península Arábica (pelo Sinai e
através do Iêmen);
3. O arco mesopotâmico desde o Golfo
Pérsico até o Líbano, passando pelo Iraque e a Síria;
4. Paquistão, Afeganistão, Irã e Turquia.
São os países-sede muçulmanos de hoje,
de onde começou a expansão do Profeta, Maomé.
Vitória, terça-feira, 12 de outubro de
2004.
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