Os Vários Modos de
Olhar a Nota
Não sei dizer se
alguém já fez estudos mais detalhados das notas de provas, inclusive usando
estatística e correlacionando com o perfil (que pedi) da classe de
ensinaprendizado; se não fez seria interessante fazer.
OS
MODOS DE OLHAR A NOTA
(que consigo ver; quando for mais bem explorado, mais coisas serão vistas)
·
O
modo tradicional brasileiro: a) cinco para dez; b) cinco para zero; c) em torno
da média;
·
Alterado
do tradicional (americano): 1) em quatro grupos de 2,5; 2) em cinco grupos
(como os americanos, A indo de 8 a 9 e de 9 a 10, B+ significado talvez 7 a 8);
·
MTB
multiplicado por dez (era o antigo): a) cinqüenta para cem; b) cinqüenta para
zero; c) em torno de cinqüenta. Não era apurado, como os múltiplos de dez
sugerem, mas poderia ser, se houvesse gente especializada nisso;
·
ATA
multiplicado por dois: A++, A+-, A-+ e A-- (8,0 a 8,5; a 9,0; a 9,5; a 10,0),
significando maior separação dentro dos 20 %;
·
MTB
exponencializado: os 50 % superiores multiplicados por 10 (50 a 100), indicando
os alunos; os 50 % interiores divididos por 10 (0,50 a 0,10), indicando fracasso
do processo de ensinaprendizado, das escolas e dos professores.
Ainda mais: de cada nota há que contar
o “fator sorte”, porque a pessoa pode ter estudado justamente a matéria que
caiu; ou o “fator azar”, ela ter estudado tudo, menos o que foi pedido. Então,
se tirou 7,5 haveria uma faixa, de 5,0 a 10,0, na qual se situaria.
Em resumo, os estatísticos e os
estudiosos precisam rever a questão da atribuição de valores de medição do
conhecimento. Como está não pode ficar. É impreciso, é infiel, não retrata bem,
não extrai todas as informações que poderia – é primitivo e inadequado,
insuficiente e impróprio, devendo ser substituído.
Vitória, terça-feira, 28 de setembro
de 2004.
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